Neste blog estão publicados todos os meus livros. O meu acordo é que ao ler qualquer escrito você contribua na minha conta com R$ 10,00 por escrito. Ao contribuir você se tornou legitimamente possuidor do conteúdo como leitor. Não autorizo ninguém à manipular, nem espoliar meus escritos. LEIA, E CONTRIBUA.
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VIOLÃO, GUITARRA, E CONTRABAIXO: TUDO PARA INICIANTES (2008, 2002)
Abaixo estão 3 das minhas memoráveis obras VIOLÃO, GUITARRA, E CONTRABAIXO: TUDO PARA INICIANTES reunidos num só.
Esse trabalho que desde que começou à ser escrito, e foi espionado desde 2008 (Muito antes disso desde 2001 por causa da Espionagem), vem sofrendo grande perseguição desde 2010 por empresas de TV, Rádio, e Igrejas quando começou a ser promovido.
Reune toda a minha experiência, e elaboração exclusiva SEM LIVROS, SEM MESTRES, E SEM INTERNET (OU VIDEO-AULAS), E SEM TV, OU RÁDIO. É a rasão porque mais o meu trabalho é perseguido, ameaçado, caluniando, e ofendido por ser SEM LIVROS, SEM MESTRES, E SEM INTERNET (OU VIDEO-AULAS), E SEM TV, OU RÁDIO.
Todos os dias eu recebo ameaças de TORTURA, PRISÃO, PRISÃO EM HOSPCÍO, E SEQUESTRO, além de ser vítima de Espionagem, e Magia-Negra por rasão da INVEJA: De esse trabalho ser todo construído SEM LIVROS, SEM MESTRES, E SEM INTERNET (OU VIDEO-AULAS), E SEM TV, OU RÁDIO.
São verdadeiros animais incompetentes que vem destruindo o meu trabalho e minha vida por mais de 17 anos por inveja de mim, e de tudo que é meu. São mais de 17 anos!
VIOLÃO
DEDICATÓRIA
Esse trabalho advém do meu estudo autodidata desde o mês de julho de 2002 até hoje, tendo por bibliografia basicamente umas 5 revistinhas de Violão para iniciantes, das batidas que aprendi ouvindo músicas no rádio e do dedilhado que aprendi com um amigo (2004), um livro de Violão para iniciantes e uma revista de Contrabaixo para iniciantes (2005), umas revistas de Guitarra com depoimentos de músicos (2006), músicas de Guitarristas vistas pela internet (2007) a oportunidade de observar alguns dicionários de Acordes sofisticados e elaborar conclusões (2008), e das descobertas que Deus me concedeu para elaborar estratégias teóricas e práticas para utilizar Arpejos para Contrabaixo e Guitarra.
Esse trabalho é um resumo-ampliação dos livros Violão, Guitarra, Contrabaixo e Teclado que escrevi à partir do final de 2008 até inicio de 2009 e que só pude registrar em Janeiro de 2010.
Na realidade é o terceiro projeto deste livro, pois o primeiro eu o perdi completamente. Esse trabalho é resultados dos meus treinos pelas madrugadas até conseguir algo sem saber nada, das descobertas a respeito de Harmonias e da experiência com sequências evangélicas elaborando fórmulas e Cifras, dos inúmeros rabiscos para simplificar, aprimorar e desenvolver descobertas sem respostas, das humilhações, lágrimas, fomes, escassezes, falta de oportunidades, solidões, perseguições, tristezas, fracassos, erros, desesperos e perdas, e das inúmeras tentativas, insistências, buscas, procuras, “voltas por cima”, “sacudidas de poeiras”, “levantadas depois de caídas”, ferimentos, dores, doenças, aflições, medos, decepções, traições, ingratidões, criticas, subestimações, acusações, calunias, difamações, e passos para chegar a algum lugar acreditando em Deus sem ter onde nem mesmo andar, tudo ao mesmo tempo...(2002-2009).
Sempre acreditando em Deus, nunca duvidando, senão não nada disso teria continuado. A minha gratidão à Deus é que tudo chegou em minhas mãos e saiu de minhas mãos no tempo certo.
INTRODUÇÃO
A nossa intenção é que através desse estudo você adquira todo o conhecimento básico que precisa para ser um mestre no que chamamos de TUDO SOBRE O BÁSICO.
Através de uma formação autodidata baseado em experiências com músicas evangélicas eu desenvolvi um conteúdo intencionado a ser completo, porém direto e simples no que diz respeito a falarmos "tudo sobre o básico".
Esse estudo visa um conteúdo básico: fundamental e anti-estilo.
O que seria então dominar o básico: fundamental e anti-estilo?
1 Possuir conhecimento e treino básico no instrumento para aplicá-lo sem mistérios.
2 Possuir a iniciação e o alicerce para adentrar em objetivos pessoais maiores e mais sofisticados sem necessidade de mais nada básico.
Após concluir esse estudo você terá a capacidade iniciar a busca por seu próprio aperfeiçoamento com professores, discos, e literaturas, à caminho do sua própria técnica, estilo e repertório.
O objetivo deste material é dar todas as informações para que você conheça as possibilidades e a aplicação do instrumento de maneira de completa e possa seguir seu próprio caminho de aprendizado e descobertas. O desafio é fazer de você um mestre autodidata.
Por: Jorge Rodrigues
Todos os direitos reservados ao autor. É proibida a cópia total ou parcial desta obra sem autorização do autor.
HARMONIA, MELODIA, RITMO
A Harmonia funciona desenvolvendo o pano de fundo da música, chamado de: "Base", que é como dividir uma música inteira em varias fatias, ou degraus, dando curso a uma música inteira, tendo então uma "Base".
Melodia é o que tocamos com notas desenrolando uma música, executada pelo instrumento, ou através da voz de um cantor que canta, junto com o instrumento que faz a Base.
Ritmo é a vida da melodia e da harmonia, é como vai ser usada a harmonia numa Base, e como vai se movimentar a melodia pela administração do tempo musical que envolve pausas, sons, silêncio, isto é, sons que se movem dinamicamente.
O VIOLÃO expressa basicamente a base e a Harmonia, porque sua especialidade é o acompanhamento do cantor. As duas maneiras de se transmitir harmonia no violão é com o uso de Acordes através de Batidas e Dedilhados que as são duas técnicas fundamentais do violão.
A GUITARRA é um instrumento basicamente de melodias, e efeitos melódicos, sendo assim sua especialidade são as Notas, mas a Guitarra também se usa de Acordes e expressa ritmo no uso de suas Notas e Acordes, e possui técnicas diferentes do Violão, pois o objetivo da Guitarra é gerar efeitos sonoros na música, por isso diremos que a Guitarra nesse conjunto de instrumentos é basicamente um instrumento de melodia e efeitos, mas a Guitarra pode ter uma função de Base também.
O CONTRABAIXO é um instrumento de Notas, mas sua função é reforçar a Harmonia com notas graves sobre cada fatia harmonia e adicionar ritmo na música, o Contrabaixo tem uma função de Base e ritmo, seguindo o acompanhamento como o instrumento base, e possui uma função rítmica parecido com uma bateria.
O TECLADO seria um instrumento de acompanhamento igual o Violão, mas com uma levada mais suave, mas sugestivo para músicas sem ritmo, ou músicas mais dinâmicas que possuem mais emoção do que agitação.
TOM
Toda música é tocada num TOM (Tom Matriz), cada cantor tem um Tom de voz e precisa cantar dentro desse Tom, que se movimenta por vários Graus-Tons, e assim o instrumento que acompanha a música deve seguir esse Tom Matriz.
Um Tom é um conjunto de fatias Harmônicas. Na prática um Tom é uma "Base", com varias Harmonias, que estão numa determinada tonalidade (Tom) ou Grau sonoro, é um grupo de várias Harmonias que se movimentam entre si mudando de uma para outra, mas sem sair deste Tom.
Um Tom é um padrão que reúne várias Harmonias, no seguimento de uma Base, que desencadearão movimentos harmônicos aleatórios, várias fatias harmônicas, mas estarão limitados a um único TOM.
GRAU, NOTA, ACORDE
GRAU é a definição TEÓRICA para a posição numérica das Notas ou Acordes, nos seus respectivos TONS.
NOTA é um Grau (de um determinado TOM) sendo tocado através de uma Corda, ou Tecla de instrumento pressionada em alguma casa ou local do instrumento.
Acorde é um conjunto de várias Notas, que nos instrumentos de corda são montados através de uma posição estável da mão esquerda, permitindo que possamos movimentar várias Notas ao mesmo tempo ou uma de cada vez com a mão direita.
AS CIFRAS
Cifras são letras que simbolizam os Sons musicais (GRAUS, NOTAS, ACORDES) num código universal.
Os sons musicais naturais são: Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si.
As suas cifras são:
A = Lá/
B = Si/
C = Dó/
D = Ré/
E = Mi/
F = Fá/
G = Sol
Obs: Você nunca vai escrever, nem ler escrito numa cifra: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. Assim com você nunca vai falar A, B, C, D, E, F, G. Você vai ler e escrever as vogais das Cifras: A, B, C, D, E, F, G, mas vai falar o nome delas: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si.
EXERCÍCIO
Para decorar as Cifras, repita: A Lá, B Si, C Dó, D Ré, E Mi, F Fá, G Sol.
Repita isso para que fique guardado em sua mente o Som que significa cada Cifra da maneira proposta.
AS CORDAS DO VIOLÃO
A Sexta Corda é a Corda mais grave que está em cima, e a Primeira Corda é a Corda mais aguda que está em baixo. Uma Corda solta possui um som que é o seu nome.
A Sexta Corda é E (grave)
A Quinta Corda é A
A Quarta Corda é D
A Terceira Corda é G
A Segunda Corda é B
A Primeira Corda é E (aguda)
EXERCÍCIO
Decore o nome de todas as Cordas Soltas e sua posição.
Decore para que mais à frente você saiba fazer a localização de todas as Notas no instrumento, saber quais são as Notas de uma Escala e compreender a regra dos Graus.
REGRA DE TOM E SEMITOM
A palavra Tom no contexto da regra TOM e SEMITOM, significa a distancia teórica de um Tom musical para outro Tom.
Existe uma distancia de um Acorde para outro Acorde, ou de uma Nota para outra Nota.
Toda vez que você movimentar para frente ou para trás, Nota ou Acorde, mais DUAS CASAS, movimentou um TOM.
SEMITOM é a metade de um Tom, o espaço de mais UMA CASA logo após a Nota ou Acorde que você estava no instrumento, para trás ou para frente.
De maneira direta, TOM significa o espaço de mais DUAS CASAS, e SEMITOM o espaço de mais UMA CASA.
A DISTÂNCIA ENTRE OS SONS
Numa Corda de Violão, encontramos sons naturais e sons Sustenizados.
Entre C e D o espaço é um Tom (duas casas).
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-----------------------------------------------
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------3--------5----------------------------------
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Entre D e E também há a distancia de um Tom (duas casas).
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------3--------5--------7-------------------------
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Agora entre E e F acontece uma diferença, a distancia entre E e Fá é de um SEMITOM.
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------3--------5---------7--8--------------
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Entre F e G o espaço é de um Tom.
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------3--------5---------7--8-------10-----
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Entre G e A, a mesma coisa: um Tom.
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------3--------5---------7--8-------10---12--
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Agora na SEXTA CORDA SOLTA, com já vimos, o som é E, então entre E e F o espaço é de um Semitom, como vimos.
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(E) --F------------------------------------------------------------
Depois de F vem o G que estará um TOM (duas casas) depois de F, como vimos.
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(E)--F--------G--------------------------------------------------
O A estará um TOM depois de G (DUAS CASA) como vimos.
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(E)--F--------G----------A--------------------------------------
B que vem depois de A, também se distancia um TOM (duas casas) após A.
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(E) --F--------G----------A-----------B---------------------------
Aqui acontece de novo uma diferença, entre B e C (já que depois de B vem o C), o espaço é de um SEMITOM.
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(E)--F--------G----------A----------B--C-------------------------
Assim concluímos o seguinte: somente entre B e C, e somente entre E e F, temos um espaço de um SEMITOM, mas em todas as outras situações a distancia é de um TOM, isto é, entre C e D, D e E, F e G, G e A, A e B, a distancia é de um TOM, DUAS CASAS.
REGRA DE SUSTENIDO E BEMOL
Esse símbolo significa SUSTENIDO: #
Esse símbolo significa BEMOL: b
Se esses sinais forem encontrados após uma letra de Cifra, significa que a Nota, ou Acorde, deve se movimentar um SEMITOM à frente ou atrás da posição natural.
SUSTENIDO (#) significa UM SEMITOM à frente e BEMOL (b) um SEMITOM atrás.
O SUSTENIDO e o BEMOL não significam um movimento para frente ou para trás, mas a posição em que o Grau está no espaço entre os sons.
# avança um Semitom. O som AUMENTA e fica mais AGUDO.
b recua um Semitom o som fica mais GRAVE e ABAIXA.
OS TONS SUSTENIZADOS
Entre os 7 Sons Musicais que vimos há espaços com notas sem nome.
Todo som que não tem nome, deve possuir o símbolo # ou b, chamamos de: TOM SUSTENIZADO (nome mais frequente) ou Tom Bemolizado.
Vamos visualizar isso:
... C / C# / D / D# / E / F / F# / G / G# / A / Bb / B / C ...
Db Eb Gb Ab A#
Em cada espaço se encontra um Semitom.
Essa é a regra para identificarmos Notas no braço do Violão, e também para posicionarmos Acordes.
Note que eu posso enxergar um Tom não natural como Sustenido ou como Bemol, pode ser um Sustenido do Tom de trás ou um Bemol do Tom da frente.
Opte por escrever em Sustenido, mas quando chegar no Acorde ou Nota A#, que é o mesmo que Bb, opte por Bb, ao invés de A#, porque no Violão o Acorde Bb é um B Fechado um Semitom para trás, já o Acorde A é Aberto e ao caminhar para A#, um Semitom à frente, tem de ser Fechado.
ESCALA DIATÔNICA
Se contarmos os Sete Sons naturais somados com os sons sem nome que estão entre o primeiro e o sétimo som, teremos um conjunto de 12 sons e não somente 7.
Temos então 12 sons entre os 7 sons musicais.
Sempre que formamos um conjunto de 12 semitons em ordem, à partir de qualquer Tom, teremos entre esses 12 sons, 7 sons ativos, chamamos isso de: Escala Diatônica.
Uma escala Diatônica é um conjunto de 12 semitons, que possuem 7 sons ativos.
Uma Escala Diatônica possue uma regra de formação que segue o modelo da distancia dos sons naturais que vimos acima. Quando fazemos C D E F G A B em ordem, respeitando os espaços vistos acima, tendo 7 sons ativos, e contando com os demais, 12 semitons, temos a Escala Diatônica de C.
À partir disso temos um modelo Universal para formarmos Escalas Diatônicas em qualquer Tom com a mesma regra.
Esses sons são teoricamente chamados de Graus, e na prática vão simbolizar Notas ou Acordes.
OITAVA
Oitava é um fenômeno onde após 7 sons ativos numa Escala de 12 sons, teremos a repetição do primeiro som musical dessa Escala num timbre mais Agudo.
Sendo assim uma Escala Diatônica pode possuir 13 sons, sendo que 8 são sons ativos. O primeiro som representa o Tom Matriz, e o oitavo é a repetição do primeiro Tom da Escala Diatônica.
OITAVA é quando um mesmo Tom se repete num timbre mais agudo, ou vice e versa, tendo assim um novo leque de notas 7 notas ativas, e uma outra Escala Diatônica no mesmo Tom num timbre mais agudo, e assim infinitamente.
A ESCALA DIATÔNICA MATRIZ E TONAL
Quando elaboramos um Esquema de 12 Tons + a Oitava, de Acordo com a Regra Universal de montagem de uma Escala Diatônica vamos encontrar essa fórmula que possui 13 espaços contando com a Oitava, e 7 Notas Ativas + a Oitava. Sendo assim temos para cada Tom Matriz uma Escala Diatônica Matriz, e em cada Escala Diatônica Matriz 7 Escalas Diatônicas Tonais para cada Grau do Tom Matriz.
1 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7- 7+ (8)
Cada numero desses é uma SEMITOM numa Escala Diatônica, ou uma Casa do Violão numa Escala Diatônica.
Através dessa fórmula vamos saber que Tons fazem parte da Escala Matriz que queremos usar, então para isso a primeira coisa que temos de designar é o Tom Matriz que vamos tocar. Ex: Tom Matriz A.
Se eu quero encontrar a Escala Diatônica do Tom matriz A basta aplicar o A no primeiro numero da fórmula e dispor as 13 Notas da Escala de A em ordem SEMITOM por SEMITOM.
1 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7- 7+ (8)
A Bb B C C# D D# E F F# G G# A
Agora para sabermos quais são as 8 Notas Ativas da Escala Matriz Diatônica de A, basta aplicar a fórmula da Escala Diatônica Universal baseada no espaço entre as Notas C D E F G A B C Naturais que é:
1 2 3 4 5 6 7+ (8)
Assim somente as Notas que estão na posição destes números serão os Graus que simbolizam os Tons que usaremos dentro de um Tom Matriz. Ex: Tom A.
Olhando com atenção temos:
1 2 3 4 5 6 7+ (8)
A B C# D E F# G# (A)
Quando elaboramos uma Escala de Tom Matriz ela serve para nos mostrar quais são os Graus que usaremos na música. Esses Graus na prática se transformarão em Acordes ou Notas. Cada um desses Graus possuirá uma Escala Diatônica baseado nessas mesmas Notas do Tom Matriz.
São 7 Graus, e cada um desses 7 Graus possuirá uma Escala Diatônica com 7 Notas + a Oitava. Teremos então 7 Escalas Diatônicas no Tom Matriz.
Para descobrir a Escala Diatônica de cada Grau você precisa saber que todos os Acordes de um Tom Matriz só podem usar Notas desse Tom Matriz. Isso é uma regra.
Vamos elaborar somente três desses Acordes como exemplo: Tom A.
Para sabermos quais Notas fazem parte da Escala A, basta elaborarmos a fórmula dos 12 Semitons outra vez e contar as Notas à partir de A, e as Notas que coincidirem entre a Escala Matriz e a Escala desse Grau será as Notas deste Tom.
1 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7- 7+ (8)
A Bb B C C# D D# E F F# G G# A
Identificamos então, onde estão posicionadas as Notas da Escala Matriz na Escala desse Grau que procuramos as Notas. Em outras palavras: onde estão as Notas de A Matriz na Escala do Grau A.
1 2 3 4 5 6 7+ 8
A B C# D E F# G# (A)
Um macete que é o Primeiro Grau do Tom Matriz, basta sabermos que o Primeiro Grau de um Tom Matriz tem sempre as mesmas Notas da Escala Matriz, sendo assim em A temos as Notas:
De Acordo com essas Notas temos um modelo de Escala Maior Universal, sendo assim toda vez que uma Escala segue as Notas 1 2 3 4 5 6 7+ é chamada de Escala Maior. É chamada assim principalmente, porque a Nota TERÇA é Maior, e ela tem uma importância grande para designar um Acorde a ser chamado de Maior.
Então devemos saber que todo primeiro Acorde numa Escala de Tom Matriz é Maior.
Vamos Agora analisarmos o Grau B. Para isso pegamos a mesma fórmula que usamos para elaborar o Tom Matriz de A, mas agora usaremos para descobrir quais são as Notas do Grau B. Depois colocamos as mesmas Notas que estão no Acorde Matriz A, mas começando da Nota B que no caso é o Tom que queremos descobrir e devemos ordenar Nota por Nota na mesma ordem do Primeiro Grau até o ultimo.
Fique atento para o Espaço correto entre os sons
Preste Atenção! Você não vai designar as Notas de um Grau pela regra do Tom Matriz Universal, mas verificar onde estão as Notas do Tom Matriz (que no caso é A Matriz), na Escala do Grau que estamos procurando (que no caso é B).
Note que encontramos Notas numa posição diferente do modelo de Escala Maior:
1 2 3- 4 5 6 7-(8)
B C# D E F# G# A B
Encontramos uma TERÇA MENOR e uma SÉTIMA MENOR.
Note que as Notas são as mesmas da Escala Matriz A, mas estão designando posições diferentes no Tom B, e isso acontecerá em cada grau que procurarmos, cada um deles será diferente na posição das Notas, mas as Notas serão as mesmas do Tom Matriz.
Nesse caso aqui vemos que não temos uma Escala Maior, mas uma ESCALA MENOR UNIVERSAL.
Então tendo visto que a Escala de B é Menor, designamos B na Escala Matriz A como BM.
Vamos agora analisar as Notas de um Grau interessante que é o Sétimo Grau. E: Tom A.
Aplicando a fórmula então vamos colocar Semitom por Semitom em ordem. No caso aqui é G#.
1 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7- 7+ (8)
G# A Bb B C C# D D# E F F# G G#
As Notas do Tom Matriz (no caso A) no Sétimo Grau (no caso G#) são:
1 2- 3- 4 5- 5+ 7- (8)
G# A B C# D E F# G#
Temos aqui uma Escala enigmática que podemos qualificar como uma Escala Aumentada (ou Menor Aumentada), porque temos uma Nota TERÇA MENOR e uma QUINTA AUMENTADA.
O DESENHO DE NOTAS DA ESCALA DIATÔNICA MAIOR
Cada Grau tem sua função na música.
A Escala Diatônica é uma regra que põe em ordem os GRAUS de um determinado Tom sendo um desenho teórico para atuarmos na prática com Acordes.
Uma música pode ser tocada ou cantada em qualquer Tom: C, C#, D, D#, E, F, F#, G, G#, A, Bb, B. Vamos tocar somente nos Tons naturais: C, D, E, F, G, A, B.
Geralmente a maioria das músicas se tocam em Tons naturais, pois é muito difícil aprender a tocar em todos os 12 Tons. Tocar sempre em Tons naturais facilita as coisas.
Cada um desses Tons acima serão Tons Matrizes. Em cada um desses 7 Tons Matrizes teremos 7 Graus que serão 7 grupos de 7 Acordes cada.
O primeiro Grau dá NOME AO TOM o qual você vai tocar.
DESENHO TÉCNICO DA ESCALA DIATÔNICA NO VIOLÃO
(exemplo: Tom G e C)
Escala G Escala C
---------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
--------------------------------------6---------7-5-----------
----------6---------7-5--------------4-3---------5----------
----------4-3---------5----------------3---------5-----------
-------------3--------5----------------------------------------
Esse desenho nada mais é do que o molde Universal para montagem de Escala Diatônica Matriz Maior. Esse desenho também é o desenho para montarmos Escalas Diatônicas Tonais maiores.
Usando esse desenho, sabendo quais Acordes são Maiores, Menores e Aumentados, podemos elaborar qualquer Tom Matriz Maior de maneira mais simples localizando as 7 Notas Ativas com base nas regras que já aprendemos.
Esse desenho de Escala só funciona iniciado na Sexta Corda, ou na Quinta Corda, porque toda vez que uma Nota passa pela Segunda Corda o desenho se altera, porque a Segunda Corda está afinada de maneira diferente das outras. Esse desenho é uma figura teórica que revela pra você quais são os Graus (Notas ou Acordes) que pertencem a Escala Matriz ou Tonal Maior daquele determinado Tom.
EXERCÍCIO
Experimente montar num papel pautado uma coluna com todos os Tons Naturais A, B, C, D, E, F G. Depois faça acima dessa coluna uma linha demarcando cada Grau em cada Tom na ordem: 1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8°.
Em seguida usando o desenho da Escala Diatônica Maior no Violão tente procurar e identificar as Oito Notas de cada Tom Matriz Natural definido os Acordes que são Maiores, Menores e Aumentados como vimos na regra.
Use a regra de TOM e SEMITOM, a regra do ESPAÇO ENTRE OS SONS para saber onde está as Notas a serem procurada e qual o nome de cada uma.
ESCALA DIATÔNICA MENOR
Uma Escala Menor tem essa formação:
1 2 3- 4 5 6 7-(8)
Toda vez que uma Escala tiver essas Notas será uma Escala Menor isso acontece principalmente por causa da TERÇA MENOR que dá uma função diferente ao Acorde no contexto de um Tom Matriz.
Encontraremos Escalas Menores nos Graus: 2, 3 e 6 sempre.
Com esse desenho podemos procurar mais facilmente Notas para um Acorde ou Escala Menor.
Escala F#m Escala C#m
---------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
----------------------------------4--6-----------------------
-----2---4-----------------------4--6-7--------------------
-----2---4-5--------------------4--6-7-----------------------
-----2---4-5---------------------------------------------------
O ACORDE DIMINUTO
1 2- 3- 4 5- 5+ 7- (8)
Essa é a Escala Diatônica Aumentada.
Encontramos Escala Diatônica no Grau; 7 sempre.
Com esse desenho encontramos Graus de um Acorde Aumentado mais rápido.
Escala G#m5+ (E/G#) Escala C#m5+ (A/C#)
-----------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------
------------------------------------4---6--------------------------
-------4---6-----------------------4-5---7-----------------------
-------4-5---7---------------------4-5---7-------------------------
-------4-5---7--------------------------------------------------
A REGRA DOS ACORDES
Baseado no estudo que fizemos em cima, depois de analisarmos cada Grau de um Tom Matriz teremos conhecimento em cada Tom Matriz quais Acordes são MAIORES, MENORES, ou Aumentado. Assim temos uma nova regra: a regra dos Acordes.
Aqui vemos os Tons Matrizes naturais que vamos usar com a designação de qual Acorde é Maior, Menor ou Aumentado em sua devida posição.
1 2 3 4 5 6 7 8
A Bm C#m D E F#m (G#) A
B C#m D#m E F# G#m (Bb) B
C Dm Em F G Am (B) C
D Em F#m G A Bm (C#) D
E F#m G#m A B C#m (D#) E
F Gm Am Bb C D#m (E) F
G Am Bm C D Em (F#) G
Cada Acorde ocupa uma posição com um Grau Teórico numeral dentro de um Tom Matriz com um sentido musical específico.
Por exemplo: O Acorde C, no Tom C será o Primeiro Grau, mas no Tom F, ele ocupará a posição de Quinto Grau, sendo assim sonoramente falando não terá nada haver o Tom C no Primeiro Grau, com C no Quinto Grau.
EXERCÍCIO
Você deve observar essa tabela e tentar entendê-la à principio da seguinte forma:
O PRIMEIRO Grau se chama: TÔNICO MAIOR
O QUARTO Grau é chamado de: SUBDOMINANTE MAIOR
O QUINTO Grau é chamado de DOMINANTE MAIOR
À princípio decore isso.
Todos esses Acordes são Maiores, e são os mais importantes para uma música.
O SEGUNDO Grau, O TERCEIRO Grau, e o SEXTO Grau são MENORES
Decore que esses Acordes são Menores.
O SÉTIMO GRAU é chamado de: DIMINUTO ou AUMENTADO, porque suas Notas são diferentes de todos os outros. Decore que esse Acorde é diferente de todos os outros.
A REGRA DOS RELATIVOS
Um Acorde Maior se difere de um Acorde Menor por uma única Nota, que o torna totalmente diferente do outro em sua função musical, fazendo com que um Acorde Menor e Maior do mesmo Tom ocupem funções diferentes em TONS MATRIZES diferentes.
Ex: Tom A Maior e A Menor
A C# E
Am C E
Aqui vemos que por causa de uma única Nota esses Acordes não terão nada haver. Teoricamente porque Na Escala Matriz Diatônica de A não temos C, sendo assim não podemos construir Am para tocar no Tom A, e na prática porque eles não soarão de maneira convenientemente natural para construir canções no mesmo Tom.
Do mesmo jeito, Acordes que aparentemente não tem nada haver, representando Tons diferentes, se equivalerão por causa de suas TRÍADES.
Ex: Tom A e F#m
A C# E
F# A C#
Vemos aqui, que mesmo com a diferença de um Nota, esses Acordes se correlacionam, porque além de possuírem duas Notas iguais, a Nota F# advém da Escala Matriz Diatônica de A, e todas as Notas do Acorde F#m estão no Tom Matriz A, sendo assim na prática podemos desenvolver canções com ambos no mesmo Tom.
A regra dos RELATIVOS designa que todo Acorde Maior tem um Acorde Menor Relativo, que é teoricamente um Acorde para ser relativo de outro tem duas Notas em suas tríades que são iguais, apenas uma Nota será diferente, além do fato das Notas de ambos os Acordes estarem no mesmo Tom Matriz, e na prática esses Acordes possuem um som parecido, só que um soa aberto e alegre e o outro soa fechado e sinistro.
Na música eles não estarão ligados, o que existe é uma correlação de similaridade onde indiretamente um vai substituir o outro em alguns momentos, ao invés de estarem sempre juntos.
Em teoria você deve decorar todos os Acordes MAIORES e seus RELATIVOS, pois esse é o primeiro passo para começarmos a usá-los na prática.
A F#m
B G#m
C Am
D Bm
E C#m
F Dm
G Em
Bb Gm
F# D#m
EXERCÍCIO
Decore esses Acordes e seus Relativos, são os únicos que você precisa ter bem decorados para tocar em todos Tons Naturais.
Você deve exercitá-los tocando um após o outro, o Maior e seu Relativo Menor, sentindo a semelhança do som, e ao mesmo tempo a diferença entre um e outro, pois isso tem uma intenção prática e intuitiva. Esse é o primeiro exercício de discernimento auditivo, sentir a semelhança e a ligeira diferença entre os Acordes E SEUS RELATIVOS.
A DINÂMICA DA HARMONIA
Uma música se movimenta por meio de fatias harmônicas uma após outra, que em conjunto vão desenhando o pano de fundo da música, ou a Base, mudando os Graus conforme a música for pedindo essas mudanças.
No que diz respeito as músicas evangélicas esse assunto vai ser muito interessante, pois o "ritmo evangélico" não é propriamente um ritmo, mas um anti-estilo popular-moderno, que é uma mistura de romântico, pop, antigo, rock, alegre, lento, algo indefinido.
Tocando muitas músicas evangélicas atuais você vai descobrir que os compositores, possuem três tipos de movimentos harmônicos nas músicas:
Os difíceis, como por exemplo: Diante do Trono, Ludmila Ferber, Ministério Apascentar, André Valadão, Léia Mendonça, Sérgio Lopes, Comunidade da Zona Sul. Que são compositores que se deixam levar por caminhos mais inusitados ou pessoais nas suas músicas.
E os simples, como por exemplo: Kleber Lucas, Eyshila, Fernandinho, Quatro por Um, Fernanda Brum, Aline barros, Alda Célia. Que na maioria de suas músicas fluem sempre pelas mesmas sequências harmônicas, e que se você decorar a princípio a estrutura delas, elas te serão um arsenal básico onde você tocará muitas canções e entenderá como funciona essas mudanças, e compreenderá as pequenas diferenças entre uma e outra.
Aprendendo músicas que tem sempre as mesmas coincidências harmônicas, você aprimorará seu ouvido a decorar o som de cada Acorde intuitivamente, e entender a função de cada um inconscientemente, para saber busca-los na hora de montar Cifras e quando estiver tocando compreender que movimento de mudança harmônica você está fazendo, desenvolvendo um senso de improviso também, sabendo para onde deve ir ou voltar numa música.
Com o tempo e muito treino você deixará de ser um tocador de Cifras prontas e começará a se tornar um entendedor daquilo que faz.
Embora improvisar com Acordes, no Violão, não seja algo tão simples, um bom ouvido te dará a habilidade de elaborar de improviso um acompanhamento por causa da perícia.
A FÓRMULA DAS HARMONIAS
Cada Tom tem um conjunto de Graus. Usaremos 7 Acordes em cada TOM.
Cada TOM terá Acordes DIFERENTES, mas a função deles em cada Tom será a MESMA, como numa FÓRMULA MATEMÁTICA, onde a Formula é a mesma, o que muda são os números que utilizamos para fazer os cálculos.
Essa fórmula é como uma fórmula matemática, onde você vai montar não só num papel, mas em sua mente, a função dos Graus e decorar a ordem como de eles devem ser enxergados mentalmente.
A utilização da ESCALA DIATÔNICA e dos GRAUS na aplicação prática de Acordes e Notas é totalmente diferente.
A ESCALA DIATÔNICA no estudo de Violão para ACORDES acompanhamentos e Bases, é diferente do estudo de Guitarra no trabalho com NOTAS para tocar melodias.
Tenha sempre um caderno e caneta para estar escrevendo aquilo que você pensa ou toca, pois ainda que depois de muito escrever você nada guarde para reutilizar, você terá visualizado em todo tempo aquilo que pensa ou toca, assim tua mente organiza a teoria junto com prática e faz com que você raciocine de forma legível a teoria com a prática.
Você não precisa tocar lendo, mas enquanto você não toca, ensaia ou treina, você escreve sobre o que está fazendo. Sua mente visualiza o que você toca, e assim desenvolve uma visão teórica natural. Você vê tudo em sua mente, porque no início se baseou em assimilar fórmulas escritas.
A FÓRMULA DOS ACORDES
1 5 6 4
3 2 (7)
Essa fórmula é formada à partir da outra Escala Diatônica. Aqui estamos ordenando o Primeiro, o Quinto, o Sexto, o Quarto, o Segundo, o Terceiro e o Sétimo Acorde numa posição estratégica para usá-los na prática.
Um ponto inicial agora é enxergar uma correlação entre a REGRA DOS RELATIVOS com a FÓRMULA DOS ACORDES, note que:
O Acorde TÔNICO é RELATIVO DO SEXTO GRAU.
Veja: 1 (X) 6 (X)
(X) (X) (X)
O Acorde QUINTO é RELATIVO DO TERCEIRO GRAU.
Veja: (X) 5 (X) (X)
3 (X) (X)
O Acorde QUARTO Grau é relativo do SEGUNDO GRAU.
Veja: (X) (X) (X) 4
(X) 2 (X)
O Acorde que ficou isolado dos outros é o SÉTIMO GRAU, que é um Acorde usado em um momento exclusivo e não tem relação com nenhum destes.
Veja a FÓRMULA DOS ACORDES EM TODOS OS TONS
TOM: A
A E F#m D
C#m Bm (G#)
TOM: B
B F# G#m E
D#m C#m (Bb)
TOM: C
C G Am F
Em Dm (B)
TOM: D
D A Bm G
F#m Em (C#)
TOM: E
E B C#m A
G#m F#m (D#)
TOM: F
F C Dm Bb
Am Gm (E)
TOM: G
G D Em C
Bm Am (F#)
A FUNÇÃO DE CADA ACORDE NA MÚSICA
De acordo com a Fórmula dos Acordes, o Primeiro Acorde é o TÔNICO, que é o Acorde principal, você deve entendê-lo basicamente e ilustrativamente como o Acorde onde começa a música, dele se vai para os outros. Ele é o ponto principal e inicial, e as vezes faz o retorno ao início.
Aparece em quase 100% das músicas.
O Quinto Acorde tem uma dupla e básica função: A função instável, onde ele quase sempre é usado de ponte para outro Acorde, é um Acorde PONTE. E a outra função seria a função estável de finalização de um trecho, como Acorde FINALIZADOR, apontando também para um reinicio do trecho.
Aparece em quase 100% das músicas.
O Sexto Acorde, como é o relativo do primeiro, tem algumas vezes a função de INICIAR a música ou um trecho da música com uma sonoridade séria ou sinistra, que será seguido de outro Acorde. As vezes se alterna APÓS O PRIMEIRO Grau, como que um complementando o outro. E também serve de ponte dando continuidade ao próximo Acorde numa função de transição, porém estável.
Aparece em quase 80% das músicas.
O Quarto Acorde é um Acorde é ESTÁVEL como o primeiro, que pode ocupar uma função de finalizador, ou de transição para outro Acorde, mas é um Acorde de função estável. As vezes finaliza um trecho, as vezes se apoia no Tônico e finaliza com o Quinto, ou as vezes age em parceria após o Sexto ou após Primeiro.
Aparece em quase 100% das músicas.
O segundo Acorde tem uma função mais comum fazendo parceria com o Quatro Grau, vindo antes ou depois do QUARTO, como que complementando ou se deixando complementar para finalizar um trecho com o Quinto Grau. Pode aparecer raramente associado após o Sexto Grau num trecho.
É um Acorde SEMI-RARO que aparece em 50% das músicas.
O Terceiro é um Acorde RARO que aparece de maneira estável quase sempre em músicas mais complexas, mas com uma função indefinida. Aparece mais em situações de transição ou passagem para o Segundo Grau munido de uma Inversão.
Aparece em 40% das músicas.
O Sétimo Acorde é um Acorde raro, mas que tem uma função básica, que é servir de ponte do PRIMEIRO Grau para o SEXTO (em músicas complexas ele faz o contrário, a ponte do Sexto para o Tônico).
Esse Acorde pode ser chamado de DOMINANTE INVERTIDO, porque tem uma equivalência com o Acorde QUINTO (também veremos depois). As vezes esse Acorde aparece numa música de forma estável em situações indefinidas em músicas mais complexas.
Aparece em 40% dos casos.
Essa é a descrição prática de cada Acorde na sua função. Você deve tentar entender isso tirando suas conclusões ao tocar Cifras.
Música é emoção, sendo assim cada um desses Acordes vai trazer uma sensação diferente dentro de um TOM MATRIZ, ou na posição em que ocupar. Isso deve ser compreendido não só teoricamente, mas sentido ao usar os Acordes tocando Cifras e nos treinos.
É preciso você entender e visualizar os Acordes da Escala Diatônica por essa Fórmula sempre.
Essa Formula vai te ajudar a Cifrar músicas que você não sabe a cifra, porque elabora os Acordes numa visão prática estratégica.
EXERCÍCIO
Decore a fórmula dos Graus em todos os Tons, decore uma por semana.
Analise as ligações de Relativos na Fórmula em cada Tom.
Tente transcrever as fórmulas em todos os Tons como um exercício matemático.
TRANSPOSIÇÃO DE TOM
Muitas vezes o Tom que você precisa tocar a música, não é o mesmo TOM apresentado numa Cifra, por isso você vai ter de enquadrar a música ao seu TOM de VOZ ou da voz de quem vai cantar enquanto você toca.
Há duas maneiras de fazer isso:
A Primeira maneira é você transcrever a Fórmula da Dinâmica da Harmonia do Tom da Cifra que você quer mudar numa linha, e logo abaixo a sequência do Tom que você deseja transpor seguindo a mesma coluna.
Em seguida localize cada Acorde. Não será difícil, é só você saber em qual TOM você está, e ver no outro TOM que você quer aquele Acorde modificado na mesma posição.
Você não deve modificar as dissonâncias nem os símbolos da Cifra, mas somente os Acordes.
O problema é que se aparecer algum Acorde que não faça parte do Tom Matriz que você está, você terá de usar a tua perícia para identificá-los contando SEMITONS, por exemplo:
Em Tom: A aparece um D#, e eu quero tocar em C.
Basta eu saber que se A tem um D. E se D é o Quarto Grau de A, qual é o Quarto Grau de C?
É: F no caso.
Se D# está um Semitom à frente de D que é o Quarto Grau de A, é porque estou procurando um Quarto Grau Aumentado (Quinto Grau diminuto).
Então o que seria D# de A, uma Quarta Aumentada em C?
Se F é o Quarto Grau de C, logo F# é o Quarta Aumentada que eu procuro.
A Segunda maneira de fazer transposição é pela TABELA DE TRANSPOSIÇÃO que nada mais é do que uma sequência de Escalas Diatônicas separadas em ordem por Graus uma abaixo da outra.
Nas linhas você identifica onde está o TOM da Cifra que você quer mudar, e também o TOM no qual você quer "recifrar".
Identifique na linha do Tom da Cifra, o Acorde que precisa ser mudado, você vai na mesma coluna ver como fica o Acorde que você quer mudar no Tom que você vai recifrar mantendo os mesmos símbolos da Cifra Original.
1/2-/2/3-/3/4/5-/5/5+/6/7/7+/8
A Bb B C C# D D# E F F# G G# A
B C C# D D# E F F# G G# A Bb B
C C# D D# E F F# G G# A Bb B C
D D# E F F# G G# A Bb B C C# D
E F F# G G# A Bb B C C# D D# E
F F# G G# A Bb B C C# D D# E F
G G# A Bb B C C# D D# E F F# G
A Terceira maneira de fazer transposição de músicas é usar de sua perícia através das regras para comparar para fazer uma “transposição de cabeça”. É um momento que envolve raciocínio e conhecimento e experiência.
É muito importante saber que todos tem seus pontos fracos na música sejam em coisas teóricas ou práticas. Não é vergonha alguma não ser bom em alguma coisa como todos tem seus pontos fracos, tudo é questão de treino, experiência e descobrir suas habilidades e limitações.
IDENTIFICANDO POSSIBILIDADES DE DISSONÂNCIAS
Para identificar possiblidades de dissonância para cada Acorde de um Tom Matriz basta elaborar, com base nas regras que vimos, uma lista com as 7 Escala Diatônicas de cada Grau de um Tom Matriz.
Uma coisa interessante é que como as regras são as mesmas para todos os Tons, baseando-se num mesmo esquema, podemos identificar numericamente Dissonâncias para todos os Tons baseando-nos em um único Tom Matriz, ou seja, se eu descobrir quais Dissonancias posso usar em cada Acorde de uma Escala Matriz poderei saber que Dissonâncias posso aplicar nos Acordes de outros Tons Matrizes.
Então a primeira coisa é escolher um Tom modelo Matriz de sua preferência. Vamos escolher o Tom: A.
1 Elabore a Escala do Tom Matriz que você vai usar com base na fórmula para identificar Notas em todos os 13 Semitons da Escala Diatônica designando corretamente os Acordes Maiores, Menores e o Acorde Aumentado, ou então localize na lista da regra dos Acordes já pronta o Tom Matriz que você vai usar. Você pode optar também por posicionar o desenho manual da Escala Diatônica Maior sobre a Nota que designa o Tom Matriz que você vai usar e localizar as Notas contando-as e anotando-as com seus respectivos Graus sabendo qual Acorde será Maior, Menor e Aumentado.
2 Usando a fórmula das Notas em todos os 13 Semitons você vai identificar, após ordenar todas as 13 Notas em cada um dos 7 Acordes do Tom Matriz escolhido, as Notas do Tom Matriz dentro do esquema para cada Acorde e a numerção dessas Notas em Graus dentro do esquema das 7 Notas ativas excluindo as outras que não fazem parte da Escala Matriz. Você pode optar também por fazer o respectivo desenho manual de Escala Maior, Menor ou Aumentada para cada Acorde e ir contando as Notas anotando a que Grau pertence cada Nota.
Aqui vamos colocar já pronta uma lista de todas as Escala que usamos no Tons Matriz A.
1 2- 2 3- 3 4 5- 5 5+ 6 7 7+ 8
A A Bb B C C# D D# E F F# G G# A
Bm B C C# D D# E F F# G G# A Bb B
C#m C# D D# E F F# G G# A Bb B C C#
D D D# E F F# G G# A Bb B C C# D
E E F F# G G# A Bb B C C# D D# E
F#m F# G G# A Bb B C C# D D# E F F#
G#m5+ G# A Bb B C C# D D# E F F# G G#
TABELA DE POSSIBILIDADES DE DISSONÂNCIAS
Temos como exemplo um Tom matriz, que no caso é A, mas estamos elaborando um esquema Universal para todos os Tons.
Sendo assim verificamos além da exclusão das Notas Inativas, e Notando nos Acordes Maiores além da TÔNICA, TERÇA e QUINTA, nos Acorde Menores a exceção da TÔNICA, TERÇA MENOR e QUINTA, nos Acordes Aumentados a exceção da TÔNICA, TERÇA e QUINTA MAIOR. Assim temos as dissonâncias que podemos usar em cada Acorde para cada posição.
1° A9/4/6/7+
2° Bm9/4/6
3° C#m2-/4/5+/7-
4° D9/5-/6/7+
5° E9/4/6/7-
6° F#m9/4/5+/7
7° G#m2-/4/5-/5+/7
Como você sabe que um Acorde Maior possui T 3 5, um Acorde Menor possui T 3- 5, e um Acorde Aumentado possui T 3- 5+ basta saber que qualquer outra Nota além dessas no respectivo Acorde são Dissonâncias nele, sendo assim temos.
Para saber quais são as Notas em todos os Acordes em todos em Tons Matrizes, uma vez que agora você já tem uma Tabela de regra para saber as possibilidades de dissonâncias, basta saber se o Acorde é Maior, Menor ou Aumentado na Escala Matriz e usando o desenho manual da Escala respectiva contar e anotar o nome musical das Notas Dissonantes em cada Tom que será variável, mas com o mesmo esquema numérico.
PRESTE MUITA ATENÇÃO! Note que essas Notas são as Notas Dissonâncias que você vai usar não são Notas dissonantes do próprio Acorde, mas Notas Dissonantes que combinam com o TOM MATRIZ, ou seja, se você analisar os Acordes Menores, Maiores e Aumentados em relação a eles mesmo, na sua Escala Diatônica Maior, Menor e Aumentada, achará Dissonâncias que não vão soar bem no Tom Matriz que você que tocar. Por exemplo: Tom A
Escala Diatônica D Maior Original MODELO UNIVERSAL
D E F# G A B C# D
Eu vou ter Dissonancias como D9/4/6/7+
Mas se eu analisar usar a Escala D no Tom Matriz A, a Nota G não faz parte da Escala Matriz A, sendo assim usar essa Nota seria soar fora de concordância com o Tom A Matriz, então eu tenho que analisar somente as Notas do Tom A Matriz dentro de A para D.
D E F# /G#/ A B C# D
Assim acontece em todos os Acordes que usamos em um Tom Matriz.
É deste principio que vem a teoria dos “Modos Gregorianos”, que é uma matéria complicada que se resume na ideia de entender unicamente as Notas de um Tom Matriz ordenadas em cada Grau deste Tom Matriz para soarem os 7 Acordes ou as 7 Escalas usando sempre as mesmas 7 Notas do Tom Matriz, mas com a estratégia de simbolizar cada um dos 7 Graus.
CONSTRUINDO ACORDES (parte 1)
Você precisa antes de tudo entender:
1 A regra de TOM e SEMITOM.
2 SABER O NOME DAS CORDAS SOLTAS.
3 CONHECER A DISTANCIA EXATA ENTRE OS SONS (C, D, E, F, G, A, B) para fazer localizações de Notas Naturais ou Sustenizadas.
O primeiro passo é descobrir as NOTAS que vamos usar para montar um Acorde.
Para saber a Tríade ou as Notas Dissonantes de um Acorde basta usar o desenho de uma Escala Diatônica posicionado sobre a Nota a qual desejamos Montar um Acorde deste Tom e identificar a Terça Menor ou Maior e a Nota Dissonante pela Escala.
Primeiro você vai identificar as Notas que vai usar, através da Escala, contando 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8.
Para saber o nome das Notas localizadas na Escala Diatônica você usa a regra dos Espaços dos Sons e a regra de Tom e Semitom. Sabendo o nome das Cordas Soltas pode localizar qualquer Nota, e assim registre num papel essas informações.
As Notas que vamos usar para um Acorde Maior são: o TÔNICO, o TERCEIRO (que é Terça Maior) e QUINTO, e para o Acorde Menor: o TÔNICO, e na hora de ver qual é a nota TERCEIRA MENOR, você vai contar a Nota Terceira Maior, mas vai ver a NOTA QUE ESTIVER UM SEMITOM ANTES DA TERCEIRA que é no CASO a TERCEIRA MENOR, (ou Segunda MAIOR) e identificar também a QUINTA.
Para procurar Notas Dissonantes saiba qual é a Nota contando pela Escala e identifique qual seu Nome pela regras e anote num papel.
Quando você localiza as Notas na Escala Diatônica, não quer dizer que você vai usar essa mesma Nota na prática, a Escala Diatônica pra nós até aqui é só uma espécie de esquadro ou compasso teórico para fazermos localizações de Graus, Notas e Tons.
Agora com essas informações à mão vamos saber como montar um Acorde.
OBS: PRESTE ATENÇÃO! NONA (9) nada mais é do que o SEGUNDO GRAU, num timbre mais agudo, chama-se Nona, porque assim como a Segunda vem depois da Primeira, a Nona vem depois da Oitava, pois a Oitava e a Primeira são o mesmo Tom, chama-se Nona (9) por ser uma Nota mais aguda, então na hora de contar as NOTAS para encontrar a NONA você deve procurar o SEGUNDO GRAU.
O SÉTIMO GRAU na ESCALA DIATÔNICA MAIOR possui o símbolo 7+, ou 7M e se chama Sétima MAIOR, então Sétima Maior 7+ (7M) e Sétimo Grau na Escala Diatônica Maior é a mesma coisa.
Existe também a Nota Sétima MENOR. Para encontrar a Sétima MENOR que tem o símbolo: 7 (7- ou 7m) você terá que achar a Nota que está UM SEMITOM antes da Sétima MAIOR na Escala Diatônica Maior, ou seja, antes da Sétima Maior um Semitom, está a Sétima Menor.
O mesmo vale pra qualquer Nota com símbolo + ou -. Basta buscar à frente (+) da Nota original, ou atrás (-) da Nota original.
Um macete rápido para localizar TRÍADES Maiores e Menores é posicionar os dedos sobre as três Notas de uma Tríade que estão na Escala Diatônica e localizar imediatamente as Notas da tríade.
Faça essa posição.
MAIOR A MENOR Am
------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------
-------4------7--------------------------3--------7----------------------
----------5-----------------------------------5-------------------------
Vamos ver algumas TRÍADES já prontas na ordem de T 3 5 para Acorde MAIOR, e T 3- 5 para Acorde Menor.
TRÍADE MAIOR
A C# E
B D# F#
C E G
D F# A
E G# B
F A C
G B D
Bb D F
F# Bb C#
TRÍADE MENOR
Am C E
Bm D F#
C#m E G#
Dm F A
Em G B
F#m A C#
G#m B D#
Gm Bb D
D#m F# Bb
CONSTRUINDO ACORDES (parte 2)
Montar um Acorde é algo livre, cada pessoa pode fazer do seu jeito, o que deve permanecer é que:
1 Num Acorde para dedilhar a primeira coisa a ser designada é um Baixo Fundamental numa corda Grave.
2 Num Acorde para Batida é importante saber que todas as cordas devem conter Notas para uso e ela devem estar unidas uma após a outra, caso não seja possível tocar todas, você deve saber quais Cordas não pode tocar.
3 De preferência um Acorde deve servir para dedilhar e bater ao mesmo tempo.
4 Você vai buscar com a TRÍADE as Notas mais próximas possíveis da Pestana do Violão que podem ser Cordas Abertas, para que o Acorde soe o mais Acústico possível e você consiga identificar mais facilmente as Notas.
5 Basta ter as três Notas da Tríade em todo Acorde não faltar nenhuma das três em todas as Cordas.
6 Se o Acorde for Dissonante APENAS UMA Nota Dissonância já é suficiente.
Não importa em que ordem ou corda estarão as Notas da Tríade.
A Nota Dissonante não pode ser muito Grave nem deve muito ser muito Aguda, e as vezes uma Nota da Tríade pode ser substituída por outra para soar mais bonito o Acorde.
Vamos construir dois Acordes, primeiro vamos entender por que um foi montando e vamos montar um Acorde Dissonante.
Vamos montar um C. Cuja TRÍADE é: C, E, G.
A primeira coisa é procurar um C grave que será um Baixo Fundamental pra dedilhar.
Procure uma Nota C na Sexta corda. Você só vai encontrar na OITAVA CASA.
Pela experiência você saberá que ali dá pra fazer uma pestana de F e teremos um C, mas na realidade não se monta Acordes com Pestanas, porque é difícil elaborar um Acorde com 6 Cordas raciocinando-o para que tenha uma Pestana, mas Acordes com Pestana no Violão são Acordes Abertos feitos entre as 5 primeiras casas do Violão arrastados com umas Pestanas para outros Tons. No caso, a Pestana de F é resultado de um E Aberto arrastado com Pestana.
Devemos buscar Notas próximas da Pestana do Violão entre as 5 primeiras casas, e no caso do Baixo Fundamental tem de ser o mais grave possível.
Na Quinta Corda temos, na Terceira Casa, uma Nota C grave.
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------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
----------3--------------------------------------------------------
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Note que a Sexta Corda Solta é E, que faz parte da Tríade de C também.
Vamos tentar encontrar uma das três NOTAS da tríade agora na Quarta Corda, e logo achamos bem próximo um E.
Vá procurando e marcando num papel.
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-----------2------------------------------------------------
-----------3-----------------------------------------------------
-----------0--------------------------------------------------
Note que poderíamos ao invés achar um E, poderíamos optar por um G que está um pouco mais distante, na Quinta casa da Quarta Corda, sendo assim, a questão é analisar se é possível pressioná-la, e o que é mais simples.
Geralmente a próxima NOTA a ser encontrada será a próxima que ainda não foi, por uma questão prática de continuidade, mas isso não impõe limites de qual será a próxima Nota, o que importa é que seja uma das três.
Na Terceira Corda temos um G numa Corda Solta.
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----------0------------------------------------------------------------
----------2------------------------------------------------------------
----------3------------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------
Na Segunda Corda vamos procurar C E ou G, e encontramos logo um C.
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----------1-----------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------
----------2------------------------------------------------------------
----------3------------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------
Na Primeira Corda temos um E Corda Solta e temos um G na Segunda casa. Você pode optar pelo G, mas verá que por já termos um G (que é a Quinta de C) nas Cordas Agudas, o Acorde vai soar um pouco indefinido e será melhor optar pelo E que é a Terça Maior de C.
----------0-----------------------------------------------------------
----------1-----------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------
----------2------------------------------------------------------------
----------3------------------------------------------------------------
----------0------------------------------------------------------------
A Sexta Corda que ficou pode ficar como Baixo Auxiliar, que vai funcionar como Inversão C/E quando precisarmos. Também temos ou E Baixo Auxiliar na Quarta Corda.
Vamos agora montar um Acorde Dissonante.
Para montar um Acorde Dissonante, primeiro você pega um Acorde Natural que já tem sua Tríade formada, e localiza a Nota Dissonante em uma das três Cordas Agudas (Primeira, Segunda, ou Terceira).
Montar Acordes Dissonantes Fechados é melhor por podermos arrastar a posição para outros Tons sem criar diversidades de Acordes diferentes, mas nem sempre isso será possível.
Nos Acordes fechados procure neles Notas dissonantes que são possíveis. Em alguns momentos teremos que fazer Acordes Dissonantes abertos mesmo.
Uma coisa interessante é que o Acorde C Aberto, que vimos acima, não tem uma posição de Notas muito boa para fazer Dissonâncias, incrivelmente suas Notas parecem sempre estar vazias e indefinidas quando substituímos por dissonâncias (seja para C7+, C9, C4). Em todos os casos para outros Acordes isso é algo que a gente deve saber perceber.
Vamos construir um Acorde Dissonante Menor. Como Am é Aberto, mas com uma pestana movendo-o pra frente o tornamos num Bm Fechado vamos montar um Acorde Bm7, sabendo que a Sétima de Bm pela ESCALA DIATÔNICA MENOR é: A.
Temos abaixo um Acorde Bm:
Bm
-------2-------------X-(1)---------------
-------3-------------X-(1)(2)----------------
-------4-------------X-(1)(4)------------
-------4-------------X-(1)(3)-------------
-------2-------------X-(1)------------
-------2------------(X)(1)---------
O X são as Cordas que podem ser tocadas, e o (X) é um Baixo Auxiliar, que dá origem a um Acorde Invertido no caso aqui é uma Inversão de TERÇA em Bm, ou B/F# um Acorde que ocupará o Terceiro Grau em B Maior.
Vejamos onde encontraremos um: A, nas três cordas Agudas para soar bem Dissonante.
Você tem de usar suas estratégias pra fazer isso. Temos um: A na TERCEIRA CORDA, onde fica pressionado um B, da Tríade de: Bm, D, F#, que vamos tornar em A soltando esse dedo, ficando seguro pela própria pestana.
Bm7
---------2-----------X---------------------------------------------------
---------3-----------X----------------------------------------------------
--------/2/----------X-----------------------------------------------------
---------4-----------X-----------------------------------------------------
---------2-----------X----------------------------------------------------
---------2---------------------------------------------------------------
As vezes você só poderá montar um Acorde para Dedilhar, pois não será possível colocar todas as Notas que você quer em todas as cordas numa posição para dedilhar e fazer batida ao mesmo tempo ficando algumas cordas inativas ou distantes umas das outras.
As vezes um Acorde para fazer Batida terá de ficar sem Baixo Fundamental pra Dedilhar, servindo somente para fazer Batidas, e as vezes seu Acorde só vai poder usar 3 Cordas para fazer uma Batida e não Todas. São coisas que com o tempo você vai aprender.
Em alguns casos não podemos montar um Acorde para Dedilhado que sirva para Batida também, como por exemplo, esse Acorde G9 Aberto que não pode ser arrastado nem Batido em todas as cordas.
G9
-------X-----------------------------------------------
-------3----------------------------------------------
-------2--------------------------------------------------
-------0-------------------------------------------------
-------2------------------------------------------------
-------3------------------------------------------------
Do mesmo jeito em alguns casos não podemos montar um Acorde para batida que seja Dedilhado, como por exemplo esse Acorde G9 ABERTO que não possui Baixo Fundamental, não pode ser Batido em todas as Cordas nem arrastado.
G9
--------5--------------------------------------------------------
--------3--------------------------------------------------------
--------0------------------------------------------------------
--------0---------------------------------------------------------
--------X---------------------------------------------------------
--------X---------------------------------------------------------
AFINAÇÃO
Essa é a regra para a afinação E se você não tiver um AFINADOR:
A Primeira coisa é descobrir o som de E na Sexta Corda Solta.
Você pode descobrir o som E com a ajuda de um teclado tocando a Nota E grave e tirando esse som na Sexta Corda Solta.
Ou você ouvir uma música, em que você já sabe o Tom dela, tendo uma Cifra à mão ou sabendo de cabeça os Acordes que seguem a música.
Tendo encontrado o som E na Sexta Corda, a partir daí você vai tirar o som das outras Cordas com a seguinte regra.
À partir do som da Sexta Corda você vai tirar o som da Quinta Corda, pressionando a Sexta Corda na quinta casa. Ou seja, na Quinta casa a Sexta Corda possui o som que deve ter a Quinta Corda Solta. Faça assim pressionando a Sexta Corda na Quinta casa e tente fazer o som da Quinta Corda solta ficar com o som da Sexta Corda pressionada na Quinta casa pressionando a tarraxa da Corda.
Para tirar o som da Quarta Corda você vai pressionar a Quinta Corda na Quinta casa, e tentar tirar o som da Quarta Corda Solta.
Para tirar o som da Terceira Corda, pressione novamente, a Quarta Corda na Quinta casa, e tenha o som da Terceira Corda afinando-a pressionando a através da tarraxa.
Para tirar o som da Segunda Corda agora vem um diferencial: Você vai pressionar a Terceira Corda na QUARTA CASA e terá o som da Segunda Corda, pois o som da Terceira Corda na QUARTA CASA é o som da Segunda Corda solta (é um diferencial).
E para tirar o som da Primeira Corda solta, você tem de pressionar, de novo, a Segunda Corda na Quinta casa e terá o som que deve ter a Primeira Corda solta.
Essa é a afinação original do Violão que serve também para Guitarra. E no Contrabaixo de quatro cordas, as quatro cordas representam as quatro cordas mais graves do Violão, e da Guitarra.
Então essa afinação é a afinação original para Violão, Guitarra e Contrabaixo, só que no Contrabaixo a QUARTA CORDA é a corda E (sexta do Violão e da Guitarra), a Terceira Corda é A (que é a Quinta Corda do violão e da Guitarra), a Segunda Corda é D (que é a Quarta Corda do Violão e guitarra), e a Primeira Corda é G (que no Violão e Guitarra é a Terceira Corda).
Violão Contrabaixo
3 G 1 G
4 D 2 D
5 A 3 A
6 E 4 E
Se você não tiver nenhum recurso formal de afinação disponível, você pode afinar o Violão num Tom aleatório, mais grave, apertando só um pouco a Sexta Corda (sem apertar muito para não arrebentar ela fazendo um som mais agudo que E, mas apertando só um pouco, conforme sentir que é suficiente), e afinar as outras através desse som desconhecido. Esse recurso você pode usar em horas de emergência querendo tocar e não podendo tirar o som da Sexta Corda, mas é claro que você não poderá tocar com outros instrumentos, a menos que todos afinem seus instrumentos no mesmo Tom desconhecido.
Modelo da Afinação
-----------------------
----5-------------------
--4------------------------
----5-------------------
----5----------------------
----5------------------------
ACORDE MAIOR E MENOR
Todo Acorde é formando de três Notas diferentes que unidas designam um Tom.
Um Acorde MAIOR tem em sua TRÍADE as Notas: TÔNICA (ou Primeiro Grau), a TERÇA MAIOR e QUINTA. O Acorde Menor tem em sua TRÍADE as Notas: TÔNICA, a TERÇA MENOR e a QUINTA.
A diferença que precisamos entender entre um Acorde Maior e Menor, à princípio, é que um Acorde MAIOR tem uma TERÇA MAIOR, e o Acorde Menor uma TERÇA MENOR, sendo que a TÔNICA, e a QUINTA Nota são iguais. Então o que precisamos entender até aqui é que a diferença teórica entre o Acorde Maior e Menor é a questão da Nota TERÇA ser MAIOR OU MENOR.
Na PRÁTICA o mais importante, à princípio, é entender que um Acorde MAIOR soa um som mais ABERTO e alegre, já um Acorde Menor soa um pouco FECHADO e triste.
A CIFRA de um Acorde MAIOR natural (por exemplo) se escreve assim: A, B, C, D, E, F, G. Somente com letras maiúsculas.
A CIFRA de um Acorde Menor natural (por exemplo) se escreve assim: Am, Bm, Cm, Dm, Em, Fm, Gm. Com letra maiúscula, acompanhada de um M minúsculo.
ACORDES ABERTOS E FECHADOS
Os Acordes Abertos se utilizam de algumas cordas que estarão soltas (sem estar pressionadas com os dedos).
Um Acorde Fechado é um Acorde que não deixará nenhuma Corda Solta que não possa ser arrastada pressionada com o dedo ou com uma Pestana.
OS ACORDES NA PRÁTICA
Primeiro vamos identificar o nome dos dedos das mãos:
Mão esquerda
Indicador = 1
Médio = 2
Anelar = 3
Mínimo = 4
Mão direita
Polegar = P
Indicador = I
Médio = M
Anelar = A
Vejamos os Acordes Maiores e Menores em Tons Naturais
ACORDES MAIORES
A (ABERTO)
--------0---------------------------------------------------
--------2---------------------------------(3)------------
--------2---------------------------------(2)----------
--------2---------------------------------(1)--------------
--------0----------------------------------X--------------
--------0-------------------------------------------------
B (PESTANA OU FECHADO)
------2-----------------------------------(1)-----------
------4-----------------------------------(1)(4)--------
------4-----------------------------------(1)(3)--------
------4-----------------------------------(1)(2)-------
------2-----------------------------------(1)-X-------
------2-----------------------------------(1)-----------
C (ABERTO)
-----0-------------------------------------------------
-----1-----------------------------------(1)------------
-----0--------------------------------------------------
-----2-----------------------------------(2)-----------
-----3-----------------------------------(3)X---------
-----0--------------------------------------------------
D (ABERTO)
-----2------------------------------------(2)----------
-----3------------------------------------(3)----------
-----2------------------------------------(1)-----------
-----0-------------------------------------X------------
-----0-------------------------------------------------
----------------------------------------------------------
E (ABERTO)
-----0-----------------------------------------------------
-----0----------------------------------------------------
-----1-------------------------------------(1)-----------
-----2-------------------------------------(3)X-------
-----2-------------------------------------(2)---------
-----0--------------------------------------X-----------
F (FECHADO)
-----1--------------------------------------(1)------------
-----1--------------------------------------(1)-----------
-----2--------------------------------------(1)(2)-----
-----3--------------------------------------(1)(4)-----
-----3--------------------------------------(1)(3)------
-----1--------------------------------------(1)-X-------
G (ABERTO)
------3---------------------------------------(4)---------
------3---------------------------------------(3)-------
------0------------------------------------------------
------0--------------------------------------------------
------2---------------------------------------(1)------
------3---------------------------------------(2)X-----
Bb (PESTANA)
------1-----------------------------------(1)-----------
------3-----------------------------------(1)(4)--------
------3-----------------------------------(1)(3)--------
------3-----------------------------------(1)(2)-------
------1-----------------------------------(1)-X-------
------1-----------------------------------(1)-----------
F# (FECHADO)
-----2--------------------------------------(1)------------
-----2--------------------------------------(1)-----------
-----3--------------------------------------(1)(2)-----
-----4--------------------------------------(1)(4)-----
-----4--------------------------------------(1)(3)------
-----2--------------------------------------(1)-X-------
ACORDES MENORES
Am (ABERTO)
-----------0------------------------------------------------
-----------1------------------------------------(1)--------
-----------2------------------------------------(3)-------
-----------2------------------------------------(2)---------
-----------0-------------------------------------X--------
-----------0-------------------------------------------------
Bm (FECHADO)
----------2--------------------------------------(1)--------------
----------3--------------------------------------(1)(2)-----
----------4--------------------------------------(1)(4)----------
----------4--------------------------------------(1)(3)------
----------2--------------------------------------(1)-X-------
----------2--------------------------------------(1)---------
C#m (FECHADO)
---------4-----------------------------------------(1)----------
---------5-----------------------------------------(1)(2)----
---------6-----------------------------------------(1)(4)-------
---------6-----------------------------------------(1)(3)-----
---------4-----------------------------------------(1)-X---------
---------4-----------------------------------------(1)---------
Dm (ABERTO)
---------1----------------------------------------(1)-----------
---------3----------------------------------------(3)----------
---------2----------------------------------------(2)----------
---------0-----------------------------------------X-----------
---------0-------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
Em (ABERTO)
---------0------------------------------------------------------
---------0-----------------------------------------------------
---------0------------------------------------------------------
---------2-----------------------------------------(2)X-------
---------2-----------------------------------------(1)--------
---------0------------------------------------------X-----------
F#m (FECHADO)
---------2----------------------------------------(1)----------
---------2----------------------------------------(1)----------
---------2----------------------------------------(1)-----------
---------4----------------------------------------(1)(4)X------
---------4----------------------------------------(1)(3)------
---------2----------------------------------------(1)X----------
G#m (FECHADO)
---------4----------------------------------------(1)--------------
---------4----------------------------------------(1)-------------
---------4----------------------------------------(1)------------
---------6----------------------------------------(1)(4)X---------
---------6----------------------------------------(1)(3)---------
---------4----------------------------------------(1)X-----------
Gm (FECHADO)
---------3----------------------------------------(1)-----------
---------3----------------------------------------(1)--------------
---------3----------------------------------------(1)------------
---------5----------------------------------------(1)(4)X----------
---------5----------------------------------------(1)(3)--------
---------3----------------------------------------(1)X-------------
D#m (FECHADO)
---------6-----------------------------------------(1)-----------
---------7-----------------------------------------(1)(2)-------
---------8-----------------------------------------(1)(4)-------
---------8-----------------------------------------(1)(3)-------
---------6-----------------------------------------(1)-X--------
---------6-----------------------------------------(1)----------
O motivo pelo qual alguns Acordes foram colocados e outros não, é porque aqui estão todos e os únicos Acordes que iremos usar nesse estudo.
BATIDAS
Vamos abordar as duas Batidas básicas para que você possa tocar quase todas as músicas. São Batidas anti-estilo, que contém elementos fundamentais.
OS ESPAÇOS RÍTMICOS PARA BATIDAS
Vamos estabelecer três espaços ou pausas rítmicas:
O primeiro espaço é mais longo entre duas batidas de mão.
O segundo espaço é menos longo que o primeiro sendo a metade deste.
O terceiro é como que não havendo espaço entre uma batida e a próxima num tempo só.
Não podemos definir um tempo cronometrado para um espaço rítmico, porque uma mesma Batida pode ser executada rapidamente ou de vagar.
B = batida para baixo
C = batida para cima
Batida 1
B – B C BBC BC
O travessão significa o primeiro espaço, uma pausa razoável.
O espaço com uma pausa sem travessão significa uma pausa menor.
E quando não há espaço, isso significa um movimento junto.
Treine os tempos assim, um de cada vez:
B – B (é um espaço maior entre duas batidas)
B C (é um curto espaço entre duas batidas, é a metade do espaço que vimos acima)
BBC (não há espaço entre essas três batidas)
BC (não há espaço entre essas duas batidas)
Faça lento no início. Tente compreender a idéia de: 1 tempo. ½ tempo. ¼ de tempo.
Batida 2
(B C B)(B C B) BC
O parêntese é só pra você entender que é dois movimentos de B C B, mas que seguem constantemente.
Note que essa batida tem três movimentos (B C B) no tempo de dois movimentos mais espaçados (B – B).
A melhor maneira de se aprender Batidas é com o ouvido.
Eu aprendi essas duas batidas ouvindo músicas do primeiro CD do GRUPO QUATRO POR UM, nesse CD você verá essas Batidas. Essas Batidas que vimos acima se usam em muitas músicas!
QUEBRANDO O TEMPO NAS BATIDAS
A quebra de tempo acontece quando, na música, um Acorde tem um tempo de duração menor do que o tempo de uma Batida inteira.
½ Tempo Batida 1
B – BC
As vezes a Batida pode prolongar inteira continuando no Acorde seguinte dependendo da música e do ritmo, por exemplo: Uma progressão de Acorde A para Acorde D
B – B C BBC BC
A..........D........
Tente fazer. O Acorde muda no meio da Batida.
½ tempo Batida 2
B C B / B
A barra significa que você faz dois movimentos diferentes em cada Acorde. B C B num Acorde, e depois, só B num outro Acorde, e assim por diante.
Quando você usar a batida 2, vai perceber que ela para ser quebrada em meio tempo vai precisar de um detalhe específico, por uma questão de funcionalidade rítmica, por exemplo, numa progressão: D A Bm G, você não vai poder jogar meio tempo duas vezes iguais, mas uma vez três batidas de ½ tempo e a próxima vez uma batida só pra baixo de ½ tempo também.
D A Bm G
BCB B BCB B
¼ de Tempo Batidas 1 e 2
B (pra baixo uma vez)
D A Bm G
B B B B (uma batida para baixo em cada Acorde)
Depois que essas batidas são bem fixadas, elas deixam de ser um elemento pré-estabelecido e tornam-se instintivas, sendo assim vão fluir naturalmente pela sua percepção da música, não existindo mais as batidas, mas as músicas.
Observe os seguintes detalhes:
Saber criar uma nova batida quando for preciso.
Ter percepção do tipo de música e do ritmo pra saber como tocá-la de maneira conveniente.
Ter percepção do movimento das mãos em relação ao som do instrumento desenhando o som.
Saber que as batidas pré-estabelecidas podem fluir de maneira natural e diferenciada de improviso.
Ter bom gosto para mover-se naturalmente em contrataste com a música.
Saber que não é a quantidade de movimentos que faz uma boa batida, mas sua conexão com a música.
Saber que os espaços sem som durante a batida dão um elemento rítmico e devem fluir em momentos especiais.
EXERCÍCIO
Treine os Acordes Maiores em transição com os Menores Relativos e sinta a diferença de do MAIOR transitando para o MENOR.
Treine, também, os Acordes Menores em transição para os relativos Maiores.
Treine as Batidas com bastante paciência, tentando fazer suas mãos produzirem o que o teu ouvido deve ouvir, ou o que a tua mente ouve antes de tocar.
Primeiro TANJA SOMENTE A QUARTA, TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA Corda, se exercite tirando som só desta parte.
-----------X----------------------
-----------X-------------------
-----------X-------------------
-----------X-----------------
-------------------------------
---------------------------------
Observe se o instrumento está bem afinado. Saiba que num instrumento mal afinado, a melhor Batida sai ruim!
Fique treinando até sentir que seu ouvido já decorou a batida.
No começo você deve aprender errando, sem vergonha de fazer feio até o teu ouvido e tua mão pegar intimidade com o som e com o instrumento, depois de muito treino, a coisa fica instintiva e simples.
Aprenda a tocar usando somente essa parte do violão por um bom tempo, até você perceber que está tocando bem assim.
MELHORANDO AS BATIDAS
Fazer boas Batidas é questão de um bom ouvido e treino. Sua mão desenha o som, sua mente sente o que a música precisa, e seu ouvido julgam se sua mão está produzindo o som de sua mente, e se esse som está em conexão com a música.
Sua mão sempre ficará frouxa com pouco treino, por isso no Violão jamais devemos apresentar uma música a alguém sem antes ter treinado as duas mãos para manter uma boa forma de apresentação.
Uma intimidade com o instrumento, depois de treinarmos regularmente por um bom tempo, é adquirida como andar de bicicleta.
Depois de conseguir tocar corretamente usando somente a Quarta, Terceira e Segunda Corda, você deve partir para um próximo passo: Você deve dividir as Cordas do Violão em três partes.
1 SEXTA, QUINTA, e QUARTA Cordas, para um som mais grave em um momento da Batida. Quase sempre na primeira batida de uma sequência que ilustra o tocar de um Baixo Fundamental.
2 QUARTA, TERCEIRA, e SEGUNDA Corda para um som grave-agudo, num momento da Batida que você sentir próprio.
3 E num momento em que seu ouvido pedir um som mais agudo, você deve tanger A TERCEIRA, SEGUNDA, e PRIMEIRA Corda.
Com base nisso vemos que temos três tipos de som numa única Batida.
Não há regras para como administrar uma Batida, tudo flui de uma maneira livre. Você deve tentar errando e buscar essa percepção que une sua mão com sua mente, mas podemos dar alguns conselhos:
Faça os seguintes exercícios:
Faça um Acorde qualquer na mão esquerda, e faça o seguinte:
Tanja PARA BAIXO com os dedos MÉDIO, ANELAR e MINIMO, TODAS AS CORDAS marcadas com X suavemente, porém não muito lento.
---X----------------------------
---X----------------------------
---X-------------------------
---X--------------------------
---X------------------------
---X------------------------
Faça isso algumas vezes.
Agora tanja de baixo PARA CIMA com o dedo INDICADOR, suavemente, porém não muito lento TODAS AS CORDAS marcadas com X.
--X-------------------------------
--X------------------------------
--X------------------------------
--X------------------------------
--X-----------------------------
--X------------------------------
Faça também várias vezes.
Agora faça uma batida sobre os BAIXOS do Acorde, de cima PARA BAIXO, com os dedos MÉDIO, ANELAR e MINIMO, como uma leve batida com os dedos, somente sobre nas cordas GRAVES.
--------------------------
--------------------------
-------------------------
---X----------------------
---X----------------------
---X----------------------
Quando o Baixo Fundamental do Acorde estiver na QUINTA CORDA ou QUARTA, você não vai bater sobre a Sexta Corda.
-------------------------
-------------------------
--(X)------------------------
---X----------------------
---X----------------------
-------------------------
Agora dê uma LEVE BATIDA de cima PARA BAIXO nas três Cordas do meio QUARTA, TERCEIRA e SEGUNDA.
----------------------------
----X----------------------
----X---------------------
----X---------------------
------------------------
--------------------------
Agora faça o mesmo na TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA Corda, um pouco mais suave e não lento PARA BAIXO.
----X--------------------------
----X------------------------
----X--------------------------
-------------------------------
-----------------------------
------------------------------
Agora faça com o INDICADOR, de baixo PARA CIMA, na TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA.
---X---------------------
---X---------------------
---X--------------------
-----------------------
-------------------------
----------------------------
Agora faça um movimento duplo dos mais interessantes:
Se o Baixo Fundamental da música está na Quinta ou Quarta corda, bata uma vez na parte média e outra logo em seguida na parte aguda, com dois movimentos seguidos pra baixo. Isso encena como se você estivesse soando um baixo grave e uma batida na sonoridade aguda.
---------------X---------
---------------X---------
-----(X)------X--------------
------X---------------------
------X-----------------------
----------------------------
Se o Baixo fundamental está na Sexta Corda faça mais em cima.
----------------------------
------------X---------------
------------X-------------
---X-------X----------------
---X----------------------
---X------------------------
Treine cada uma dessas situações de cada vez pra você entender a liberdade e as possibilidades na hora de tocar, mas tudo isso vai fluir naturalmente.
Fazer Batidas é desenhar a música no instrumento, e pra isso é preciso sentir o som e o instrumento.
Se o Baixo Fundamental de um Acorde não está na SEXTA CORDA ou NA QUINTA CORDA, você não vai bater muito em cima delas pra não tirar um som informe.
Obs: É mais apropriado para fazer Batidas com Cordas de Aço, mas se você não pode ter um Violão próprio para o uso de Cordas de Aço, aprenda a fazer em Violão com corda de Náilon, que é possível também.
Não use Cordas de Aço em Violão de uso exclusivo para cordas de Náilon.
DEDILHADO
Nos dedos da mão direta temos:
P que significa polegar.
I, M, A para o nome dos dedos: INDICADOR, MÉDIO, ANELAR.
No dedilhado, quando você toca a SEXTA OU QUINTA CORDA, como BAIXO, dedilhará a QUARTA, TERCEIRA e SEGUNDA CORDA.
------------------------------------------------------------
----A-----------------------------------------------
----M-----------------------------------------------
----I------------------------------------------------
----P------------------------------------------------
----P------------------------------------------------
Quando você tocar o baixo na QUARTA CORDA, dedilhará a TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA.
----A-------------------------------------------------
----M-------------------------------------------
----I---------------------------------------
----P-----------------------------------------
--------------------------------------------------
-----------------------------------------------------
Também é possível, tocando um baixo na QUINTA OU SEXTA CORDA, dedilhar a TERCEIRA, SEGUNDA E PRIMEIRA. Em alguns Acordes é obrigatório, ou dependendo da técnica ou do tipo de dedilhado que você vai usar.
----A------------------------------------------------
----M-------------------------------------------
----I--------------------------------------------
---------------------------------------------
----P---------------------------------------
----P----------------------------------------
DEDILHADO 1
Fazendo de conta que o Baixo Fundamental está na Quinta Corda (se você está tocando um A, por exemplo).
-------------------------------------------------------
--------------A--------------------------------------
----------M-------M------------------------------
--------I--------I---------------------------------
----P------------------------------------------------
--------------------------------------------------------
Esse dedilhado tem um tempo inteiro. Também pode ser feito da seguinte forma: Vamos fazer de conta agora que você está tocando em D, com o Baixo Fundamental na QUARTA CORDA.
---------------A-------------------------------------
-----------M----M----------------------------------
--------I-------------I----------------------------------
----P----------------------------------------------
---------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
DEDILHADO 2
Aplique esse modelo na SEXTA CORDA e QUINTA CORDA. Se fizer na QUARTA CORDA, já sabe que vai dedilhar a TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA CORDA.
-----------------------------------------------------------------
----------------A-----------------------------------------------
----------M---------M---------------------------------------------
--------I-----I----I-----I------------------------------------------
-----P-------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
ESSE É O DEDILHADO MAIS IMPORTANTE.
DEDILHADO 3
O dedilhado 3 ficará bom em algumas músicas que você deve descobrir.
Eis duas músicas onde podemos usá-las: SONHOS DE DEUS, e UNÇÃO SEM LIMITES (Ludmila Ferber).
Você vai precisar dedilhar dois BAIXOS um logo após o outro: SEXTA e QUINTA CORDA, ou: QUINTA e QUARTA CORDA.
------------------A--------------------------------
--------------M------M------------------------------------
------------I--------I----------------------------
------------------------------------------------
------P-----------------------------------------
---P--------------------------------------------------
Note que o polegar vai deslizar com cuidado de uma corda grave para outra que está embaixo sem esbarrar em outra corda embaixo, treine.
Esse é um tempo inteiro.
Na QUINTA CORDA E QUARTA CORDA.
----------------A------------------------------------
------------M-------M-------------------------------
----------I---------I---------------------------------
-------P-------------------------------------------
----P----------------------------------------------
--------------------------------------------------
Quando você tiver que tocar a Quarta Corda, como não há outra corda embaixo desta para dar sequência a esse dedilhado, você vai aplicar um dedilhado 2 de maneira rítmica com inteligência. Nesse momento você usará obrigatoriamente as três cordas de baixo, a TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA pra dedilhar após tocar somente um Baixo.
QUEBRANDO O TEMPO NO DEDILHADO
Vamos observar algumas maneiras decoradas de quebrar o tempo no Dedilhado teóricamente.
½ tempo Dedilhado 1
--------------------------------------------------
------------A-------------------------------------
--------M---------------------------------------------
------I-------------------------------------------
----P----------------------------------------------
--------------------------------------------------
½ tempo Dedilhado 2
--------------------------------------------------
-------------------------------------------------
--------M------------------------------------------
------I----I------------------------------------------
----P----------------------------------------------
--------------------------------------------------
½ tempo Dedilhado 3
----------------A------------------------------------
------------M--------------------------------------
----------I------------------------------------------
-------P-------------------------------------------
----P----------------------------------------------
--------------------------------------------------
Se o tempo for menor, de 1/4 em qualquer Dedilhado, faça:
Assim ou Assim
----------------------------------------------------
------------M--------------------------------------
---------------------------------I--------------------
-------P--------------------P-------------------------
----------------------------------------------------
-----------------------------------------------------
Adote essas estratégias decoradas até você poder transcender seguindo o instinto de um ouvido ritmico, criar, ou aprender coisas novas.
Existe uma infinidade de Dedilhados, mas seja experiente nestes três antes de conhecer outros.
O mais importante é a maneira como você dedilha aplicando ritmo, jogando a quantidade e as Notas certas no momento certo. Algo que adquirimos com um ouvido intimizado com o instrumento.
A Corda de Náilon é ideal para o Dedilhado, você pode tocar com os DEDOS ou com as UNHAS. Com as UNHAS você pode dedilhar Cordas de AÇO também, mas com os dedos não fica bom dedilhar Cordas de Aço.
ACORDES DISSONANTES (parte 1)
A palavra DISSONANTE significa: duplo-som.
Um Acorde de som único, com uma TRÍADE que soa um Tom simples é chamado de CONSONANTE.
Acordes Dissonantes são Acordes que se usam de outra(s) Nota(s) além da TRÍADE para modificar um pouco o sentido, a emoção, o estilo da música, ou marcar situações da música.
VAMOS VER ACORDES DISSONANTES QUE MOVIMENTAM SITUAÇÕES NA MÚSICA.
Exemplo no TOM: A
SÉTIMO GRAU = Xm5+ (G#m5+)
TERCEIRO GRAU = Xm5+ (C#m5+)
QUINTO GRAU CIRCUNSTANCIAL = X4 (E4)
Essas são três situações num Tom Matriz em que os Acordes podem ser Dissonantes.
Decore esses Acordes, pois vamos usar depois.
Acorde Menor COM 5+
F#m5+ (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)
---------2----------------------------------------(1)----------
---------3----------------------------------------(1)(2)-------
---------2----------------------------------------(1)-----------
---------4----------------------------------------(1)(4)------
---------4----------------------------------------(1)(3)------
---------2----------------------------------------(1)-X---------
Serve para G#m5+ e outras posições também.
D#m5+ (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)
---------4----------------------------------------(1)--------------
---------4----------------------------------------(1)-------------
---------4----------------------------------------(1)------------
---------4----------------------------------------(1)---------
---------6----------------------------------------(1)(3)X---------
---------4----------------------------------------(1)-----------
Acorde Menor COM 7 menor
Am7 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
-----------0------------------------------------------------
-----------1------------------------------------(1)----------
-----------0-------------------------------------------
-----------2------------------------------------(2)---------
-----------0-------------------------------------X--------
-----------0-------------------------------------------------
Bm7 (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)
----------2--------------------------------------(1)--------------
----------3--------------------------------------(1)(2)-----
----------2--------------------------------------(1)----------
----------4--------------------------------------(1)(3)------
----------2--------------------------------------(1)-X-------
----------2--------------------------------------(1)---------
Em7 (ABERTO BATIDO OU FECHADO)
---------0------------------------------------------------------
---------3-----------------------------------------(4)-----------
---------0------------------------------------------------------
---------2-----------------------------------------(2)X-------
---------2-----------------------------------------(1)--------
---------0------------------------------------------X-----------
F#m7 (FECHADO)
---------2----------------------------------------(1)----------
---------2----------------------------------------(1)----------
---------2----------------------------------------(1)-----------
---------2----------------------------------------(1)(4)------
---------4----------------------------------------(1)(3)------
---------2----------------------------------------(1)X----------
ACORDES COM INVERSÃO
Acordes com Inversão são Acordes de Dissonância onde o Baixo Fundamental está num Tom diferente das três Notas de ARPEJO que tocamos com os dedos I M A, como se fossem dois Acordes trabalhando juntos, para o uso específico no Dedilhado. Um TOM está na parte de baixo do Acorde, e outro TOM na parte de cima do Acorde e ambos soam em acordo.
Num Acorde com Inversão o Baixo Fundamental determina a fatia musical da Harmonia, o Tom ou Grau daquele momento da música, enquanto que as três Notas agudas que se arpejam uma após outra, estarão num outro Tom, ocupando essa mesma fatia da música, mas essa conexão Dissonante produz um som agradável e conveniente.
Podemos usar infinitos tipos de Acordes com inversão, mas os Acordes com Inversões fundamentais são dois, chamados TEORICAMENTE de:
Inversão de TERÇA, e Inversão de QUINTA.
Todas essas inversões, à principio, se originam de Acordes Maiores no aspecto teórico, vejamos:
Vamos analisar, por exemplo, no TOM: A
O TOM: A, tem na sua Tríade:
A, C#, E. Sendo assim podemos ter dois Acordes de A com inversão: A/C# e A/E.
São dois Acordes funcionando juntos, um representa o Baixo Fundamental e ou outro as três Notas da TRÍADES do Acorde.
No caso aqui, se o A é o primeiro Acorde antes da barra (A/C# por exemplo), então ele representa um ACORDE que vai ser tocado com três Notas Tríades de A, mas a Nota que fica depois da barra (A/C# por exemplo), essa é o Baixo Fundamental a ser tocado (que é no caso é C# ou E no caso de A/E), é apenas uma única Nota Grave.
A aplicação prática de um Acorde com Inversão tem duas funções: A função harmônica e a função tonal.
1 A função tonal na Inversão de Baixo me diz que eu permaneço num Tom, mas posso inverter o Baixo.
Por exemplo: Se eu estou num Acorde A, eu posso inverter o sentido dessa fatia harmônica mudando o Baixo, eu permaneço em: A, mas opto por tocar um outro Baixo, que no caso de A seria A/E ou A/C#.
2 A função harmônica na Inversão de Baixo me diz que numa Base, a Nota que comanda a fatia harmônica é o Baixo Fundamental, sendo assim a Inversão do Baixo é o que define a posição de um Acorde, e é sempre o Baixo que vai comandar a música.
Por exemplo: Num Acorde A/C# ou A/E, jamais o Acorde que Arpeja as Notas agudas vai comandar a fatia harmônica, mas o Baixo Fundamental, a Nota que está depois da barra da Cifra, sendo assim A/C# vai ocupar a posição de C#m, e A/E vai ocupar a posição de um E.
Há três tipos de Inversões:
1 Inversão de Tríade (TERÇA ou QUINTA).
2 Inversão Dissonante (QUALQUER NOTA ATIVA DISSONANTE DA ESCALA).
3 Inversão Modular (QUALQUER NOTA QUE NÃO FAZ PARTE DA ESCALA).
Há três tipos de Acordes:
1 Consonantes (com Tônica, TERÇA+ ou - e QUINTA JUSTA ou AUMENTADA em sua Tríade de acordo com a Escala Matriz)
2 Dissonante (com as Notas Escala Matriz dissonantes em relação à sua própria Tríade).
3 Dissonantes Modulares (Acordes que possuem Notas que não fazem parte da Escala Matriz).
ACORDES INVERTIDOS
C/E (ABERTO DEDILHADO)
-----0-------------------------------------------------
-----1-----------------------------------(1)------------
-----0--------------------------------------------------
-----2-----------------------------------(2)-----------
-----3-----------------------------------(3)---------
-----0------------------------------------X--------------
D/A (ABERTO DEDILHADO)
-----2------------------------------------(2)----------
-----3------------------------------------(3)----------
-----2------------------------------------(1)-----------
-----0-------------------------------------------------
-----0-------------------------------------X-----------
-----0-----------------------------------------------------
E/B (ABERTO DEDILHADO)
-----0-----------------------------------------------------
-----0----------------------------------------------------
-----1-------------------------------------(1)-----------
-----2-------------------------------------(3)-------
-----2-------------------------------------(2)X---------
-----0-------------------------------------------------
F/A (ABERTO DEDILHADO)
-----1--------------------------------------(2)------------
-----1--------------------------------------(1)-----------
-----2--------------------------------------(3)-----
-----3--------------------------------------(4)-----
-----0---------------------------------------X----
-----X--------------------------------------------
G/B (ABERTO DEDILHADO)
------3-------------------------------------(4)---------
------3-------------------------------------(3)-------
------0------------------------------------------------
------0--------------------------------------------------
------2--------------------------------------X------
------X------------------------------------------
A/C# (FECHADO DEDILHADO)
--------X---------------------------------------------------
--------2---------------------------------(1)------------
--------2---------------------------------(1)----------
--------2---------------------------------(1)--------------
--------4---------------------------------(3)X--------------
--------X-------------------------------------------------
Serve para outras posições.
D/F# (PESTANA)
------2-----------------------------------(1)-----------
------3-----------------------------------(1)(2)--------
------2-----------------------------------(1)--------
------4-----------------------------------(1)(3)-------
------5-----------------------------------(1)(4)--------
------2-----------------------------------(1)X-----------
Serve para E/G# e outras posições.
G/D (ABERTO DEDILHADO)
------3---------------------------------------(4)---------
------3---------------------------------------(3)-------
------0------------------------------------------------
------0----------------------------------------X----------
------2---------------------------------------------
------3--------------------------------------------
G/D (ABERTO DEDILHADO)
------3---------------------------------------(4)---------
------3---------------------------------------(3)-------
------0------------------------------------------------
------0----------------------------------------X----------
------2---------------------------------------------
------3--------------------------------------------
C/D (ABERTO DEDILHADO)
-----0-------------------------------------------------
-----1-----------------------------------(1)-----------
-----0--------------------------------------------------
-----0------------------------------------X---------
-----X-------------------------------------------
-----X-----------------------------------------------
Bb/C (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)
--------X---------------------------------------------------
--------3---------------------------------(1)-----------
--------3---------------------------------(1)----------
--------3---------------------------------(1)--------------
--------3---------------------------------(1)---X--------------
---------------------------------------------------------
D/E (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
-----2-------------------------------------(1)---------
-----3-------------------------------------(3)----------
-----2-------------------------------------(1)-----------
-----2-------------------------------------(1)X------------
-----X-------------------------------------------------
-----X-----------------------------------------------------
Pode estar faltando alguns Acordes dos que vamos usar, mas isso cabe a você usar as regras para descobrir e montar Acordes como veremos depois, ou comprar um “dicionário de Acordes”.
BAIXO AUXILIAR
Todo Acorde tem uma TRÍADE de: TÔNICA, TERÇA e QUINTA, sendo assim eu disponho de mais uma outra Nota Grave que pode soar como Baixo com um efeito diferencial do Baixo Fundamental permanecendo no mesmo Tom da Fundamental.
O baixo auxiliar explora a função de Inversão tonal, dependendo da disponibilidade do Acorde.
Por exemplo: um G Aberto na Quinta Corda tem uma TERÇA, na Quarta Corda tem uma QUINTA.
G Aberto
----------3----------------
----------3------------------
----------0---------------
----------0----5-----------
----------2----3-------------
----------3----T-----------
Se fizermos um G fechado com a posição de F (na Terceira Casa), já não podemos usar um Baixo Auxiliar de TERÇA, mas só de QUINTA na Quinta Corda. Todo Acorde terá seus limites. Nesse caso temos duas alternativas.
O Baixo Auxiliar é tocado quando você quer dar um efeito diferente na canção.
Por exemplo:
1 Quando o tempo do Acorde na música se prolonga duas vezes.
2 Quando queremos dividir um tempo em dois, onde em cada um você usa um Baixo diferente.
3 Quando você quer fazer uma preparação tocando um baixo auxiliar e reforçando logo em seguida na Nota Fundamental.
4 Quando você precisa mudar o seu sentido do Acorde usando outro baixo ficando no mesmo Tom.
Um Baixo Auxiliar nada mais é do que um Acorde Invertido na prerrogativa de Inversão Tonal onde quem comanda o Tom não é o som grave que faz o Baixo, mas o som agudo que faz o Arpejo.
Eu posso analisar o Baixo Auxiliar de maneira informal, onde eu toco um Baixo diferente do Fundamental, seja Quinta o Terça, o que estiver disponível para mudar o sentido daquela fatia harmônica sem uma descrição Cifrada. Ou eu posso analisar a idéia de Baixo Auxiliar de maneira formal, como Inversão de Baixo e fazer questão de registrar essa alteração de maneira Cifrada, por exemplo: C, C/E e C/G.
Quando for conveniente você aplicar a alternância entre o FUNDAMENTAL e o AUXILIAR, você deve treinar assim.
Façamos de conta que você está tocando em G onde temos o Baixo Fundamental na Sexta Corda e o Baixo Auxiliar na Quinta Corda em baixo.
--------------------------------------------
--------------X----------X----------X--------
-----------X----------X----------X----------
--------X----------X----------X-------------
----------------X-----------------------------
---X----------------------X---------------
As vezes o Baixo Auxiliar estará em cima do Baixo Fundamental. Vamos Imaginar que você toca em D o Baixo Fundamental na Quarta Corda e o Baixo Auxiliar na Quinta Corda em cima.
---------X-----X-------X------
-------X-----X-------X-----
-----X-----X-------X------
--X--------------X--------
---------X---------------
-------------------------
Nem sempre vai soar bem o uso de Baixos Auxiliares.
DISSONANCIAS AUXILIARES PARA BATIDAS
Quando você tocar Batidas e quiser um efeito de Inversão de som, terá de fazer isso através da Dissonância, que é a única maneira de alterar um pouco um som para Batida. Basta você analisar as duas Inversões possíveis, por exemplo em: A temos A/C# e A/E, você pode substituir esses Acordes com efeito dissonante analisando as Tríades:
A
A/C#
A/E
A C# E
C#m E G#
E G# B
Temos então:
A
C#m5+, A7+ = A/C#
E4/6 (E4 OU E6) A7+/9 (A9, A7+) = A/E
EQUIVALÊNCIAS DE GRAU PARA INVERSÃO E DISSONÂNCIA
Equivalência é um conceito que diz que um ACORDE, de um Tom, tem necessidade de se fundir com outro Acorde de outro Tom de acordo com a Escala Diatônica em que está esse Tom gerando uma DISSONÂNCIA ou uma INVERSÃO de BAIXO.
A regra da EQUIVALÊNCIA, faz com que uma alteração na estrutura do Acorde (Dissonância ou Inversão) o faça funcionar de uma maneira especial. Isso significa que se um determinado Grau Equivaler com outro Grau, eles vão soar bem juntos naquela posição sendo um único Acorde.
Obs: É importante entender que quando um Acorde precisa se equivaler com outro, o outro não precisa ser equivalente nem dependente dele.
INVERSÃO TONAL
Como vimos podemos ter dois tipos de Inversão: com Terça e com Quinta.
Quando analisamos a Inversão pelo aspecto Tonal, vemos que o Aprejo comanda o Acorde mudando somente o Baixo.
T T/3 T/5
INVERSÃO HARMÔNICA
Quando analisamos a Inversão pelo Baixo Fundamental, isto é, pela Nota que está depois da Cifra, podemos chamar essa Inversão de Inversão harmônica, porque o que vai comandar a posição dos Graus é a Cifra que simboliza o Baixo Fundamental. Sendo assim os mesmos Acordes terão uma função diferente quando os analisamos de acordo com a Escala Diatônica em seu Tom Matriz:
5/7 T/3 T/5
Temos em cada Tom Matriz três Inversões harmônicas:
INVERSÃO PARA SÉTIMO GRAU
INVERSÃO PARA TERCEIRO GRAU
E INVERSÃO PARA QUINTO GRAU
Ao ler Cifras você vai aprender a identificar se a Inversão do Acorde é uma Inversão Tonal, onde o Baixo se Inverte, mas o Acorde que comanda é o Acorde que Arpeja, ou se é uma Inversão é harmônica, onde o Baixo Fundamental é o que comanda o Acorde.
Há duas Equivalências: A EQUIVALÊNCIA ABSOLUTA, e a EQUIVALÊNCIA CIRCUNSTANCIAL.
A EQUIVALÊNCIA ABSOLUTA diz que um Acorde precisa ser equivalente a outro sempre pela INVERSÃO de Baixo ou pela mudança da dissonância da TRÍADE caso contrário o Acorde não existe.
O SÉTIMO GRAU se equivale com o QUINTO GRAU de maneira absoluta = 5/7 ou X#m5+.
Esse é o único caso de Equivalência Absoluta.
Ex: TOM: A.
O SÉTIMO GRAU de A é G#
G# será sempre E/G# com Acorde para Dedilhado ou G#m5+ para Batida.
A EQUIVALÊNCIA CIRCUNSTANCIAL diz que nem sempre os Acordes que são usados como Equivalência precisarão se equivaler com o outro sempre, mas só em alguns casos especiais. Temos dois casos.
Primeiro caso de Equivalência CIRCUNSTANCIAL é um caso estável:
É chamado assim porque sempre há essa equivalência, mas ela é usada em momentos convenientes, as vezes não.
O TERCEIRO GRAU se equivale com o GRAU TÔNICO (Primeiro) = T/3 ou X#m5+
Ex: TOM: A.
A/C# no caso do Dedilhado ou C#m5+ para Batidas.
Outra situação acontece no Quinto Grau quando ele correlaciona com o Quarto Grau, essa Inversão na Função Tonal é chamada de Inversão de NONA, pois a Nota de Baixo que usamos é a Nona do Acorde do Arpejo, mas no aspecto Harmônico é uma Quinta no Baixo com Quarta no Arpejo. Pode acontecer muitas vezes para FINALIZAR TRECHOS, mas nem sempre a música precisa dar espaço para essa Inversão.
O QUINTO GRAU possui uma Inversão estável, usado para FINALIZAÇÃO DE TRECHOS porém diríamos opcional com o Quarto Grau = 4/5 ou X7/9/4
Ex: Tom: A.
D/E no caso de Dedilhado ou E7, E9, E4 em Batidas ou Dedilhados.
Segunda situação de EQUIVALÊNCIA CIRCUNSTANCIAL é um caso instável:
É chamado assim porque quase não preciso que haja essa equivalência, e ela aparece raramente em momentos convenientes caracterizando TRANSIÇÃO servindo PONTE de um Acorde para outro.
O QUINTO GRAU pode se equivaler com o GRAU TÔNICO (primeiro) = T/5 ou X4 em momentos raros.
Ex: TOM: A.
A/E num Dedilhado, ou E4/6 na Batida.
RESUMINDO:
7 equivale sempre com 5
3 pode se equivaler com T ou (1)
5 pode raramente se equivaler com T ou (1)
Na aplicação dos Acordes com Inversão com Função harmônica, podemos tirar as seguinte conclusões:
Em todo Tom Matriz teremos sempre duas Inversões de Terça e ambas ocupam a função de Acordes Menores ou Aumentados e isso será em todos os Tons.
Tom Matriz: A
E/G# = G#m5+
A/C# = C#m
Em todo Tom Matriz temos dois casos de Inversões uma Inversão de Quinta e uma Inversão de Nona e ambas substituem um Acorde Maior.
Tom Matriz: A
A/E = E4/6
D/E = E7/9/4
Para saber se deve usar um Acorde com Inversão ou Natural numa música, você deve primeiro saber em qual posição se costuma usar Acordes com Inversão, pois vimos que Inversões soam bem no caso do Sétimo Grau, Terceiro Grau e as vezes no Quinto Grau em duas situações, quase sempre em situações que envolvem passagens de uma Acorde para outro, mas você precisa experimentar para deduzir qual dos dois tipos de Acorde soará melhor.
VAMOS APRENDER TRÊS ACORDES COM INVERSÃO E DISSONANTES E DEPOIS SABER PORQUE USÁ-LOS.
Exemplo TOM: A
SÉTIMO GRAU = 5/7 (E/G#)
TERCEIRO GRAU = 1/3 (A/C#)
QUINTO GRAU para transição ou ponte = 1/5 (A/E)
QUINTO GRAU FINALIZADOR = 4/5 (E4)
SEGUNDO GRAU = Xm7 (Bm7)
SEXTO GRAU = Xm7 (F#m7)
CONTRAPONTO
Contraponto é um movimento com Notas Graves.
Pode ser um movimento de Notas Graves que serve de preparação para entrar num Acorde.
Pode ser um movimento rítmico feito no tempo de um Acorde substituindo-o.
Pode ser apenas uma passagem substituindo Acordes por Notas graves transitando de um Acorde para outro.
Vamos ver de maneira apenas básica Escalas Diatônicas Abertas para fazer Contrapontos, mas somente em C, D, G e A.
Não vamos estudar Contraponto em todos os Tons, por ser mais difícil, por causa de Acordes com Pestanas que precisam de todas as Notas pressionadas e Acordes mais rígidos, pois uma das caraterísticas mais importantes do Contraponto é poder usar Notas com Corda Solta, uma vez que a mão não pode fazer o trabalho de movimentar Notas e Acordes com tanta agilidade.
Por causa das posições Abertas dos Acordes e das cordas, somente alguns Tons movimentarão bem Contrapontos. Se você for tocar em outro Tom que não for um desses deverá usará um CAPOTRASTE.
Decore essas Escalas.
Vamos apresentar as Escalas com os números das Casas na tablatura, e ao lado a posição numérica dos GRAUS do Tom em que estaremos trabalhando.
O mais importante é decorar a Escala e saber que posição de Grau está sendo tocada, pois saber mover a Escala sem saber qual Grau está tocando não tem utilidade para fazer movimentos de Passagem.
TOM: G
--------------------------------
--------------------------------
---------------------------------
--0--------------5--------------
--0---2-3-------2---3-4----------
--0---2-3-------6---7-T----------
TOM: A
----------------------------
-----------------------------
-----------------------------
-0---------------4-------------
-0--2--4--------T--2--3-----
-0--2--4--------5--6--7------
TOM: C
------------------------------
-----------------------------
------------------------------
-0--------------2-------------
-0--2-3--------6--7-T------
-0-1--3--------3-4--5------
TOM: D
------------------------------
-----------------------------
-----------------------------
-0--------------T-------------
-0--2---4------5-6--7------
-0--2-3--------2-3-4-------
ACORDES DISSONANTES (parte 2)
Os Acordes Dissonantes tem três funções:
1 Aplicar situações harmônicas da música (como vimos).
2 Caracterizar estilo ou sentimento estável da música.
3 Ilustrar momentos instáveis na música.
A aplicação ou substituição dos Acordes NATURAIS pelos DISSONANTES pode ser uma coisa de ouvido pessoal, variável de pessoa pra pessoa em alguns momentos, mas em outros casos, é uma questão de percepção do elemento que música necessita para transmitir bem sua essência ou estilo.
Há momentos que colocar um certo Acorde Dissonante numa música é uma questão de bom senso, e as vezes colocar um Acorde Dissonante é falta de senso.
Um Acorde dissonante pode alterar o sentimento de um trecho ou transição da música, ou pode caracterizar todo o estilo da música.
Acorde com Quarta (4)
Esse Acorde tem uma função harmônica fundamental de finalização usado no Acorde QUINTO, que pode se alterar ou não com o QUINTO natural, para finalizar trechos.
Exemplo tom: A
E4
E4 E
E E4
Esse acorde alternado com o TÔNICO, dá uma sonoridade Country, ou pop-country, se modulando com o Primeiro Grau.
Exemplo tom: A
A A4 A
E4 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
-----0-----------------------------------------------------
-----0----------------------------------------------------
-----2-------------------------------------(4)-----------
-----2-------------------------------------(3)-------
-----2-------------------------------------(2)---------
-----0--------------------------------------X-----------
F4 (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)
-----1--------------------------------------(1)------------
-----1--------------------------------------(1)-----------
-----3--------------------------------------(1)(4)-----
-----3--------------------------------------(1)(3)-----
-----3--------------------------------------(1)(2)------
-----1--------------------------------------(1)-X-------
Serve para G4 também.
A4 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
-----------------------------------------------------------
--------3---------------------------------(3)-----------
--------2---------------------------------(2)----------
--------2---------------------------------(1)--------------
--------------------------------------------X--------------
---------------------------------------------------------
Aplicando uma pestana, avançando um Tom o mesmo esquema fazemos um B4 fechado.
D4 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
-----3------------------------------------(4)---------
-----3------------------------------------(3)----------
-----2------------------------------------(1)-----------
-----0-------------------------------------X------------
-----0-------------------------------------------------
-----0-----------------------------------------------------
Acorde com NONA (9)
O Acorde com Nona tem uma característica de estilo pop, ou romântico, um pouco melancólico puxado para o estilo moderno. Deve ser usado nos Acordes TÔNICO, e QUARTO.
O Acorde com Nona tem uma função mais própria de um estilo do que de uma função musical, mas pode aparecer somente em algum momento da música para modificar uma situação harmônica.
A Nota Nona é o Segundo Grau numa posição mais Aguda, tendo em vista que a Oitava e Primeiro Grau são o mesmo Tom.
O Acorde com Nona pode ser colocado nos dois Acordes, T e 4, somente no quarto, ou só no TÔNICO, pois as vezes só vai soar bem em um e não nos dois. É uma questão de perceber.
Ex: Tom: D
D9 A Bm7 G9
As vezes o Acorde com Nona soará bem no QUINTO grau, nos momento de encerrar uma música alternando com o Acorde com quarta também.
Ex: Tom: A
E9 E4
A9 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
--------0---------------------------------------------------
--------0---------------------------------------------
--------2---------------------------------(2)----------
--------2---------------------------------(1)--------------
--------0----------------------------------X--------------
--------0-------------------------------------------------
B9 (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)
------2-----------------------------------(1)-----------
------2-----------------------------------(1)-------
------4-----------------------------------(1)(4)--------
------4-----------------------------------(1)(3)-------
------2-----------------------------------(1)-X-------
------2-----------------------------------(1)-----------
Esse Acorde pode ser transposto até E9.
D9 (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
-----0----------------------------------------------
-----3------------------------------------(2)----------
-----2------------------------------------(1)-----------
-----0-------------------------------------X------------
-----0-------------------------------------------------
----------------------------------------------------------
O Acorde 7+
O Acorde com Sétima Maior tem uma sonoridade romântica mais puxada para os estilos tradicionais como Bossa Nova e Chorinho.
Pode aparecer em momentos que a música pedir um efeito parecido com algo romântico ou delicado.
Exemplo: G7+ C7+
E7+ (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
-----4--------------------------------------(4)---------------
-----4--------------------------------------(3)-------------
-----4--------------------------------------(2)-----------
-----2--------------------------------------(1)X-------
---------------------------------------------------
------------------------------------------------------
Pode ser arrastado para F7+.
A7+ (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
-----------------------------------------------------------
--------2---------------------------------(3)-----------
--------1---------------------------------(1)----------
--------2---------------------------------(2)--------------
--------0----------------------------------X--------------
---------------------------------------------------------
B7+ (FECHADO BATIDO OU DEDILHADO)
------2-----------------------------------(1)-----------
------4-----------------------------------(1)(4)-------
------3-----------------------------------(1)(2)--------
------4-----------------------------------(1)(3)-------
------2-----------------------------------(1)-X-------
------2-----------------------------------(1)-----------
C7+ (ABERTO BATIDO OU DEDILHADO)
-----0-------------------------------------------------
-----0-----------------------------------(1)-----------
-----0--------------------------------------------------
-----2-----------------------------------(2)-----------
-----3-----------------------------------(3)X---------
-----0--------------------------------------------------
Algumas vezes você pode adicionar um Acorde Dissonante e ele fazer soar a música diferente, então é preciso que você seja criterioso para que, tentando enfeitar, não estrague a música, sendo simples, não deixando de tentar incorporar os dissonantes quando você sentir que a música o pede.
Toque músicas que contenham Acordes Dissonantes pra você sentir que estilo eles expressam e que situações na música.
MATERIAL BÁSICO E FUNDAMENTAL
Agora aqui você verá duas sequências que aparecem em muitas músicas. Mesmo que não apareçam em muitas das músicas que você tocar, elas possuem uma estrutura bem ilustrativa para sua mente a respeito do uso de Acordes.
Decorá-las e treiná-las sempre em todos os Tons significará desenvolvimento prático para seu ouvido musical e intimidade teórica com a Dinâmica dos Acordes.
Na primeira sequência temos os quatro Acordes principais de um Tom Matriz se desencadeando de uma maneira muito usada, é a maneira mais simples e mais interessante pra você estar sempre treinando, é um material de fixação muito proveitoso, para o ouvido musical principalmente no início.
Essa sequência aparece em muitas músicas evangélicas.
A segunda sequência é uma regressão dos Graus dos Acorde em ordem decrescente. Uma sequência muito usada em algumas músicas evangélicas, e aqui tem uma função excelente de material de apoio e treino para você assimilar auditivamente a transição de um Acorde à outro progressivamente.
Essa sequência no trabalho de Dedilhado, será especial para te fortalecer no trabalho de "passagens" e movimentação de "Baixos".
Veja a Fórmula dos Graus dessas duas sequências:
SEQUÊNCIA 1
1 5 6 4
SEQUÊNCIA 2
1 (7) 6 (5) 4 (3, 2) 5
AS DUAS SEQUÊNCIAS PARA BATIDAS
Pra você entender vamos tomar por exemplo o TOM: A.
1 5 6 4
A E F#m D
Essa pode ser treinada sem Dissonâncias.
Você pode treinar com 1 tempo cada Acorde, 1/2 tempo cada, ou 1/4 de tempo cada.
1 (7) 6 (5) 4 (3, 2) 5
Em TOM: A, por exemplo.
A primeira maneira de tocar essa sequência é a mais simples e a primeira que você deve estudar bem.
A (E) F#m (E) D (A, Bm) E
Pra você entender essa sequência ouça os Refrãos das músicas: Deus Forte (Kleber Lucas) e Adorar à Deus (Quatro por Um).
O PARENTESE SIGNIFICA QUE você PODE TOCAR O Acorde EM 1/4 DE TEMPO servindo de preparação para o próximo, uma vez que todos os Acordes ocuparão 1 ou 1/2 tempo, dependendo do Acorde, em toda a música.
Algumas vezes esse Acorde que está em parêntese é tocado num 1/2 tempo junto com todos os Acordes, depende da música.
Nos treinos faça o Acorde com o parêntese com 1/4 de tempo como uma preparação para o próximo Acorde que é o efeito mais interessante para Batidas com essa sequência.
Outra maneira de aplicar essa sequência em TOM: A, para BATIDA seria essa.
1 (5) 6 (5) 4 (1,2) 5
1 (5/7) 6 (1/5) 4 (1/3, 2) 4/5
Ao aplicarmos Inversões, uma vez que não podemos usar inversões para Batidas substituímos essas Inversões por Dissonâncias, assim podemos ter uma sequência mais sofisticada assim.
1 (7m5+) 6m7 (5M4/6) 4 (3m5+, 2m7) 5M4/7/9
Note que nessa fórmula está descrita todas as possibilidades de Dissonância, mas vamos aplicar aqui a mais conveniente e direta que ficaria assim:
A (G#m5+) F#m (E4) D (C#m5+, Bm) E4(E)
F#m7(E6) Bm7 E9(E7)
Aqui pegamos a Inversão do Baixo e aplicamos Dissonâncias do Acorde que faz o Arpejo enfatizando os Baixos numa forma Dissonante conveniente para Batidas.
Há então duas maneiras de se fazer uma mesma sequência e substituir Acordes, você deve escolher uma das duas e se aperfeiçoar nela, ou conhecer as duas.
Vejamos agora como fica em todos os TONS com as duas sequências para BATIDAS.
TOM: A
A E F#m D
A (E) F#m (E) D (A, Bm) E
A (G#m5+) F#m (E4) D (C#m5+, Bm) E4(E)
TOM: B
B F# G#m E
B (F#) G#m (F#) E (B, C#m) F#
B (Bbm5+) G#m (F#4) E (D#m5+, C#m) F#4(F#)
TOM: C
C G Am F
C (G) Am (G) F (C, Dm) G
C (Bm5+) Am (G4) F (Em5+, Dm) G4(G)
TOM: D
D A Bm G
D (A) Bm (A) G (D, Em) A
D (C#m5+) Bm (A4) G (F#m5+, Em) A4(A)
TOM: E
E B C#m A
E (B) C#m (B) A (E, F#m) B
E (D#m5+) C#m (B4) A (G#m5+, F#m) B4(B)
TOM: F
F C Dm Bb
F (C) Dm (C) Bb (F, Gm) C
F (Em5+) Dm (C4) Bb (Am5+, Gm) C4(C)
TOM: G
G D Em C
G (D) Em (D) C (G, Am) D
G (F#m5+) Em (D4) C (Bm5+, Am) D4(D)
A sequência 2 tem dois modelos como pudemos ver.
É aconselhável que você aprenda a tocar o primeiro modelo, sem dissonâncias, e depois que você estiver bem treinado, experimente as sequências com dissonâncias, pois nem sempre as dissonâncias podem soar bem em todas as músicas, e você poderá elaborar como tocar melhor cada música baseando-se nas duas situações.
Tenha as duas sequências (1 e 2) como algo costumeniro, o som vai ficar alocado em sua mente.
Na primeira sequência o Primeiro Acorde faz sua função mais comum que é o iniciar. O Quinto Acorde vem na função instável de transição para outro Acorde, o que ilustra bem uma das características instáveis do Acorde Quinto Grau que é fazer ponte com outro. O Sexto Acorde faz uma participação estável, mas completando-se no Quarto, pois uma das tendência do Sexto Acorde é completar-se com o Quatro também. E o Quarto Acorde encerra a música de maneira estável, com a ideia de finalização estável que é sua funções também.
Na segunda Sequência vemos os Acordes se completando de maneira decrescente, onde o Acorde Quinto tem uma função múltipla de caracterizar passagens, figurando inclusive a posição de outros Acordes por causa de sua Tríade de Notas, e no fim servindo como Finalizador da sequência que uma das funções mais importante do Quinto Grau: Finalizar de maneira instável para um recomeço.
ACRÉSCIMOS
Se ficar muito difícil fazer um Acorde Menor com 5+ para Batidas você pode substituir por:
Ex: F#m5+. Pergunte-se qual Nota é a 5+ deste Acorde Menor 5+, no caso de F#m5+, então veremos que a Nota é D. Sendo assim podemos trocar F#m5+ por D, e D7+ também, veja porque:
F#m5+ = F#, A, (C#), D
D = D, F#, A
D7+ = D, F#, A, (C#)
Outro jeito de você descobrir por qual Acorde você pode trocar um Acorde Menor 5+, F#m5+ no caso, basta se perguntar qual Acorde teria F# como Terça Maior, que também seria D.
Você pode transpor um Acorde Invertido para Dedilhado, num Acorde Dissonante para Batida, pegando o Acorde Invertido depois da barra, o qual vai conduzir a harmonia, mas usando as Notas que estão no Acorde de Arpejo.
Ex:
A/E para Batidas pode ser: E6/4, E6, E4
D/E para batidas pode ser: E7/9/4, E4, E9, E7
Isso acontece porque as Notas do Acorde do Arpejo são contadas no Acorde da Inversão.
A C# E em E.
D F# A em E.
AS DUAS SEQUÊNCIAS PARA DEDILHADO
1 5 6 4
Tomando como exemplo o TOM: A temos:
A E F#m D
A primeira sequência permanece intacta em todos os TONS.
A diferença vai aparecer aqui é na segunda SEQUÊNCIA, onde a fórmula pega a forma inicial para fazer Inversões e Dissonâncias.
1 (7) 6 (5) 4 (3, 2) 5
1 (5/7) 6m7 (1/5) 4 (1/3, 2m7) 4/5
Em Tom: A fica assim:
A (E/G#) F#m7 (A/E) D (A/C#, Bm7) D/E
Se aprimore nas Batidas e depois faça Dedilhados para compreender melhor essas complexidades.
Não se preocupe de entender as coisas logo, aos poucos você vai entendendo. Treine cada Tom por vez. Tenha seus Tons preferidos e se aperfeiçoe mais neles para compreender melhor os outros.
TOM: A
A E F#m D
A (E/G#) F#m7 (A/E) D (A/C#, Bm7) D/E
TOM: B
B F# G#m E
B (F#/Bb) G#m7 (B/F#) E (B/D, C#m7) E/F#
TOM: C
C G Am F
C (G/B) Am7 (C/G) F (C/E, Dm7) F/G
TOM: D
D A Bm G
D (A/C#) Bm7 (D/A) G (D/F#, Em7) G/A
TOM: E
E B C#m A
E (B/D#) C#m7 (E/B) A (E/G#, F#m7) A/B
TOM: F
F C Dm Bb
F (C/E) Dm7 (F/C) Bb (F/A, Gm7) Bb/C
TOM: G
G D Em C
G (D/F#) Em7 (G/D) C (G/B, Am7) C/D
Não é impossível você conseguir tocar em todos os TONS, mas se desenvolva nos Tons que você mais gosta primeiro.
A sequência 1 Dedilhada não tem mistério, nem diferença da sequência Batida, você deve treiná-la mais para conhecer e se intimizar com o som dos 4 Acordes principais dedilhados.
O requinte especial está nos movimentos de Baixo da sequência 2. Aqui temos uma situação especial para usar Inversões de Baixos e Dissonâncias com Sétima, pois exploramos passagens entre Baixos Fundamentais de Acorde para Acorde.
No começo você pode achar muito difícil o trabalho da mão esquerda, mas depois se tornará simples.
ACRÉSCIMOS
O numero 7, dos Acordes Menores com Sétima, não é Sétima somente, mas Sétima Menor, existem duas definições para a dissonância de Sétima, Sétima Menor e Sétima Maior. A Sétima Maior (7+ ou 7M) é um Acorde aplicado quase sempre nos Acordes Maiores para estilos tradicionais, raras vezes em Acordes Menores, e o Acorde com Sétima Menor (7) é usado quase sempre em Acordes Menores, em estilos antigos na DOMINANTE ou QUINTO Grau Maior, mas aqui caracteriza uma função harmônica onde o Acorde Menor tem sua sonoridade suavizada, fincando como uma Tríade Maior Relativa. Isto é: A Nota 7 do Acorde Menor é a mesma Nota 5 do Acorde Maior relativo deste.
Ex: Tom A
F#m A C# (E)
A C# E
É como se o relativo Maior estivesse no Arpejo com o Relativo Menor no Baixo.
Ex: Tom A
F#m7 = A/F#
A diferença prática de um Acorde Menor natural, para um Acorde Menor com Sétima Menor, é que eles tem uma sonoridade um pouco diferente e quase imperceptível. É possível explicar que um Acorde Menor com Sétima, trás uma sensação como se criássemos um Acorde Maior com uma inversão do Relativo Menor. É a sensação de estar tocando um A/F#.
O CAPOTRASTE
O CAPOTRASTE é como um "pregador de cordas", uma "pestana móvel", que é o recurso mais interessante pra quem não gosta de aprender a tocar em todos os TONS, ou pra quem não gosta muito de Acordes com Pestanas.
A estratégia do Capotraste é que você vai aprender a tocar somente em A, D, G (e C).
Com: A, você pode mover para B e C.
Com: D, você pode mover para E e F.
Com: G, você pode mover para A e B.
Com: C, você pode mover para D e E.
TOCANDO COM PESTANAS
Pra quem não gosta de tocar em todos os Tons e prefere tocar com Acordes Fechados ao tocar Batidas, há uma estratégia.
TOCAR COM PESTANAS consiste em você ter um Violão com um braço longo, e aprender a tocar nos Tons em A e E, usando um conjunto de Acordes todos Fechados que vão se mover de uma maneira padronizada, e me permitir transpor para outras posições do braço do instrumento o mesmo esquema sem alterar as posições.
A vantagem disso é que:
1 Basta eu decorar somente as sequências harmônicas de E e de A, e quando uma música estiver em outro Tom eu posso transcrever a Cifra da música toda para E ou A e tocar do mesmo jeito em qualquer Tom como se estivese tocando em E ou A.
2 Basta eu saber fazer todos os Acordes desses dois Tons Fechados.
3 Basta eu decorar a distancia pra onde eu devo me mover de cada Acorde para outro nesses dois Tons Matrizes.
4 Basta eu saber localizar, pelas regras, onde devo me posicionar no braço do instrumento para tocar em cada Tom Matriz.
A E F#m D (E/G#)
C#m Bm
Daqui você pode se posicionar mais à frente para tocar em B, C e D usando pestanas nos Acordes que estiverem Abertos mantendo o mesmo esquema.
E B C#m A (B/D#)
G#m F#m
Daqui você pode se posicionar mais à frente para tocar em F, G e A usando pestanas nos Acordes que estiverem Abertos mantendo o mesmo esquema.
O Acorde A pode ser uma pestana de B, para Bb, B, C e D.
O Acorde E pode ser uma pestana de F para F, F# G e A.
O Acorde F#m pode ser arrastado para Gm, G#m, Am.
O Acorde Bm fechado pode ser arrastado à frente para C#m, Dm, D#m, Em.
O Sétimo Grau pode ser feito com a posição de um C# fechado para Dedilhado e Batida. Ou com um A/C# para Dedilhado e usando um Quinto Grau na posição B ou F fechado, uma vez que o A/C# não pode ser usado para Batida também e o Acorde de B ou F não possui Inversão de Terça para figurar um Sétimo Grau, mas por ser o Quinto Grau possui uma Equivalência com o Sétimo Grau.
Sendo assim esquematize tudo com pestanas, mas primeiro decore como tocar usando os Acordes de Tom Matriz A e E.
OLHANDO AS CIFRAS E TOCANDO
Geralmente as Cifras são montadas usando Acordes INVERTIDOS, quando muitas vezes você precisa tocar com BATIDAS, e não cai bem um Acorde INVERTIDO em BATIDA, mas a idéia de uma Cifra possuir Acordes Invertidos é dar espaço ao instrumentista de escolher como quer tocar e ilustrar a função de seu instrumento no momento de cada Acorde da música e dar espaço não só ao Violão, mas à todos os instrumentos que podem tocar a música.
OUTRAS SEQUÊNCIAS COMUNS
Vimos acima duas sequências muito comuns.
Existem outras sequências também comuns, que aparecem muito em músicas evangélicas.
Vou apresentar o modelo genérico como Fórmula, e um exemplo em TOM: A ao lado, entre parênteses, e você pode transpor para todos os Tons.
6 4 (F#m D)
1 4 (A D)
1 4 5 (A D E)
1 5 4 (A E D)
1 6 4 5 (A F#m D E)
1 4 6 5 (A D F#m E)
1 5 4 5 (A E D E)
2 4 5 (Bm D E)
4 2 5 (D Bm E)
Em músicas de: Fernanda Brum, Pamela, Kleber Lucas, Cassiane, Quatro por Um, Eyshila, Fernandinho, Beatriz, que você irá encontrar algumas dessas sequências.
SEQUÊNCIAS MAIS DIFÍCEIS E RARAS
As sequências mais raras serão aquelas que vão fugir dos padrões que vimos acima. Algumas seguirão padrões de outros Estilos, ou terão certos elementos repetitivos que caracterizarão situações a serem guardadas. Algumas dessas sequencias raras vão seguir a inspiração do compositor e fugir das regras comuns, serão um material não muito aproveitável em termos de repertório de técnico por caracterizarem momentos impares numa música, mas dessas novidades tira-se idéias para compor coisas novas que fujam do que é comum, indo para novas movimentações de Graus e novos Acordes. Você deve perceber essas duas diferenças nas sequências mais raras.
Como já foi dito: permanecer na essência do básico, principalmente no início, é o que vai te dar suporte teórico e prático para compreender o que você faz, transcender à coisas novas e não perder o básico, pois é o básico que vai te levar a todos os caminhos novos.
É interessante você saber que tocar músicas diferentes é mais divertido, e depois que você já tem o básico bem claro deve avançar nessas coisas maiores: para Dissonâncias e movimentos Harmônicos inusitados.
Nesse caso tenha cifras de diferentes tipos de músicos.
CAÍDA ESTÁVEL E INSTÁVEL
Existem dois tipos de caída:
1 Toda vez que num certo Tom entram Acordes de outro Tom temos uma CAÍDA INSTÁVEL, que é chamado pelos músicos de: "modulação". A música permanece no mesmo Tom, mas possui um ou mais Acordes fora desse Tom também.
2 Caída Estável pode ser quando a música altera o seu Tom totalmente, passando a ser tocada em outro Tom à partir de um momento ou num refrão, ou quando em um certo trecho da música ela cai UM SEMITOM, ou um TOM INTEIRO mudando o Tom em que estava.
DESCOBRINDO O TOM ORIGINAL DE UMA MÚSICA
1 Para descobrir o Tom original de uma música COM O VIOLÃO, primeiro você vai aprender a cantar a música.
2 Depois com um Violão muito bem afinado (em E), você vai cifrar ela no seu próprio Tom de voz.
3 Com a Cifra completa no seu próprio Tom de voz, você vai transpor num papel os quatro primeiros Acordes da música em outro Tom que você acha que seja o Tom original.
4 Você vai pôr a música num CD ou pedir que o interprete a cante no Tom Original, e então você vai tentar acompanhá-la experimentando cada Acorde que segue a música, com Batidas informais ou tocando as Notas de Baixo que equivalem aos Acordes como se fosse um Contrabaixo, pra ver se os Acordes desse Tom se encaixam bem na música.
5 Se não se encaixou bem o Tom que você transcreveu, tente isso em outros Tons até descobrir.
Pode ser que a música esteja em Tom Sustenizado.
Com o tempo você poderá fazer isso de cabeça, e de maneiras mais rápidas.
DESCOBRINDO OS ACORDES DE UMA MÚSICA
Algumas músicas aparecem cifradas em Tons Menores, por exemplo: Tom: Em. O Tom Em é Relativo Menor de G, sendo assim, os Graus de Em são os mesmos de G, porque são Relativos, sendo assim toda vez que você ler uma Cifra em Tom Menor na verdade a música deve ser entendida em Tom Maior Relativo, então se a música está no Tom: Em está na verdade em G.
Se você sabe o Tom original de uma música, pode cifrá-la nesse Tom, se porém esse Tom original não convém com o seu Tom de voz, cifre a música de acordo com o seu próprio Tom de voz, e depois com calma transponha toda a Cifra para o Tom Original.
1
Vamos dar o exemplo de que você escolheu o Tom: G para cifrar uma música.
A primeira coisa a entender é que quase sempre uma música começa com a TÔNICA ou com o RELATIVO MENOR DA TÔNICA, ou seja, com o Primeiro Grau ou Sexto Grau em quase 80% dos casos.
Se ao cantar você percebeu que a música não começa bem com o Acorde G, pode ser que talvez seu Tom de voz seja outro Tom como Matriz.
Se o Primeiro Grau não se encaixa bem no começo da música talvez a música comece em Em que é o RELATIVO MENOR de G.
RESUMINDO: A primeira coisa a fazer é testar o Primeiro Acorde do Tom, se não funcionar tente o Sexto Acorde.
2
Se o Em, Sexto Grau, não encaixar bem no início da música, nem o G, Tônico, pode ser que a música esteja adequada em outro Tom para sua voz, mas se você sentir que esse Tom se enquadra ao seu Tom de voz, há músicas que estando em um Tom começam com outro Acorde desse Tom, é um fenômeno musical, como acontece em algumas músicas. Você tenta G, depois Em, ou seja, T depois 6, mas não dando certo você vai partir para C que é o QUARTO GRAU.
Isso acontece, por exemplo, na música: "Deus de Promessas" (ministério Apascentar), e na música: Deus do impossível (ministério Apascentar). Essas músicas estão em um Tom, mas começam com o QUARTO GRAU (4) no primeiro trecho. Isso também acontece na música: "...ME AMOU..." (Aline Barros). Que está num Tom (Tônico), mas começa com o QUARTO GRAU.
Muitas vezes um trecho da música pode começar com o QUARTO ACORDE, ou com o QUINTO ACORDE em raros casos, ou outro Acorde, como por exemplo, o SEGUNDO-GRAU.
RESUMINDO: Após tentar T e 6, tente o Quarto Acorde. (Se não, tente o Quinto, se não tente o Segundo).
3
Pode ser que tentando esses Acordes e um deles se encaixando bem, você descubra que isso aconteceu, porque pode cifrar melhor a música em outro Tom, ou que ela está em outro Tom diferente do que você imagina e que o Acorde que você pensa estar numa posição está na verdade em outra posição em outro Tom.
Em todo caso você vai basicamente experimentar os tentando formar a sequência 1 5 6 4, porque é aqui que está a chave da maioria das músicas, porque ainda que uma sequência seja diferente dessa, aqui está uma espécie de matriz ou dicionário fabuloso para a função dos Acordes.
Você vai experimentar ocupar a primeira posição com TÔNICO ou o com SEXTO, porque isso vai incidir numa probabilidade de varias sequências usadas em música evangélicas. Depois você vai tentar o QUARTO por uma questão de sabermos que há músicas com essa situação, e se não der você tenta o QUINTO, porque há músicas com essa possibilidade, mas sabendo que há estilos que começam com o SEGUNDO ACORDE, mas as possibilidades são livres.
RESUMINDO: O primeiro passo é tentar saber se estamos no Tom que imaginamos estar, ou se o primeiro Acorde está numa ordem inusitada.
4
Façamos de conta que sua voz não ficou bem em G, mas melhor em: A, porque algum Acorde de G se encaixou bem ou então você procurou em outro Tom e então você deduziu que a música está em A.
Façamos de conta que você testou e encontrou o Acorde F#m, que é o SEXTO GRAU Relativo do Tônico Maior de A.
Quando uma música começa com o Sexto Grau isso pode indicar que após ele virá um QUARTO GRAU ou um QUINTO GRAU, que são duas situações muito comuns de acontecer após um SEXTO GRAU vindo como primeiro Acorde da música. Isso aponta para uma progressão: (6, 4) ou (6, 5, 4) ou até (6, 5).
Tente a TÔNICA (A, no caso) após um Sexto Grau no inicio da música, pois as vezes a música pode querer alternar os Acordes relativos num trecho principalmente no começo.
As vezes após um Sexto Grau, quando este vem primeiro num trecho da música, pode vir um SEGUNDO GRAU (Bm no caso aqui) se alternando com o SEXTO, algo que acontece rara vezes, próprio de músicas mais tradicionais.
Pode ser o TERCEIRO GRAU, mas num caso mais raro.
RESUMINDO: Se o primeiro Acorde da música é o Sexto Grau, deduza que o próximo será o Quarto Grau, se não for, pode ser o Quinto Grau.
Se não tente a Tônica após o Sexto Grau alternando os relativos, se não tente Sexto Grau alternando com o Segundo Grau uma situação de músicas tradicionais, e se não tente o Sexto Grau seguido do Terceiro Grau, algo mais raro.
5
Vamos ver o caso em que experimentando a TÔNICA esse seria o primeiro Acorde da música nesse caso: A.
Após uma Tônica no começo da música tente logo após um QUINTO GRAU (E) imaginando formar a progressão 1 5 6 4. Se for E, tente logo a progressão (A E F#m D) que é: 1 5 6 4. Pode ser também (A E D) 1, 5, 4.
Então após uma Tônica tente logo um Quinto Grau, visando aquela sequência 1 5 6 4, ou 1 5 4, ou pode ser 1 5 2 4 5 (A E Bm D E), ou pode ser 1 5 4 5 (A E D E).
RESUMINDO: Se o primeiro Acorde da música é a Tônica o segundo tem grande chance de ser o QUINTO, e se for pode continuar com Sexto Grau, com Quarto Grau, ou com Segundo Grau.
6
Se não for E o segundo Acorde da música, pode ser o QUATRO Grau, no caso D numa progressão: (1, 4) A, D ou (A D E) 1, 4, 5.
Se não pode ser o Sexto Grau F#m apontando para uma progressão da SEQUÊNCIA 2 numa progressão (T 7 6...) A E/G# F#m... onde o Sétimo Grau e uma ponte entre o Primeiro Grau e o Sexto.
Também pode ser o início de uma sequência (1 6 4 5) A F#m D E ou (1 6 2 4 5) A F#m Bm D E.
RESUMINDO: se não seguir o QUINTO, tente o QUATRO, se não for o QUARTO, pode ser o SEXTO Grau.
O importante é você ter em mente experimentar o PRIMEIRO e o SEXTO Grau no início da música e se for um dos dois buscar formar a sequência 1 e 2, ou então as sequências que vimos até aqui.
As vezes o mais interessante pode acontecer! De você pensar estar cifrando, por exemplo, em F#m que é o SEXTO GRAU de A, e acabar descobrindo sem querer que a sua voz está em outro TOM, como por exemplo: E, onde F#m é Segundo Grau e está simbolizando outro TOM MATRIZ, porque uma música pode seguir qualquer caminho do ponto de vista de um compositor. Há músicas dificílimas de cifrar que você começa a Cifrá-las a partir das regras que vimos e se não conseguir vai seguindo sua própria experiência.
AFINAÇÃO EM D
Se o seu Violão tiver trastes baixos será um violão em que é difícil apertar as cordas. Você pode afiná-lo em um Tom abaixo, isto é, em D, que é uma afinação alternativa para que as cordas fiquem mais macias e o Violão mais grave.
É só você pressionar a tecla D grave de um teclado para tirar esse som na corda E, e afinar o instrumento seguindo as regras de afinação normalmente como afinaria em E. Saiba porém, que mudou-se toda a regra dos Tons nos aspecto de que matematicamente tudo decaiu um Tom abaixo e você deve saber em qual Tom está cada Acorde agora calculando através das regras que aprendemos.
E F G A B C D
D D# F G A Bb C
DESENVOLVENDO A HABILIDADE DE TOCAR E CIFRAR
Pra você ser um bom instrumentista deve ter um ouvido musical que perceba sons e Cifras de ouvido, conhecer os Acordes teoricamente e identificar intuitivamente as intenções de cada um deles pelo ouvido, e conhecer e aplicar Dissonâncias ou Inversões nas Cifras.
Você deve decorar bem as teorias harmônicas e estar sempre tocando músicas cifradas, principalmente as que se enquadrem nos modelos básicos de harmonia que vimos acima, e depois ousar tocar músicas com caídas instáveis e com harmonias variadas para ir percebendo suas diferenças e aplicações.
Esteja sempre escrevendo o que você toca, faça transposição como quem faz um exercícios matemáticos, exercitando a mente a enxergar os Acordes e decorá-los em cada Tom. É muito importante nos treinos você ver o que está tocando, não é tocar olhando, mas tocar sabendo o que está tocando de maneira organizada teoricamente e escrita. Você precisa saber o que está fazendo teoricamente enquanto está tocando, para que possa tirar proveito disso para fazer outras coisas parecidas e melhores, além de simplesmente repetir uma Cifra sem tirar proveito técnico disso. Você precisa olhar para uma Cifra e saber o que se passa nela intuitivamente, assim você a decora rapidamente, pode aperfeiçoá-la, e tirar proveito para compreender as novas situações de harmonia. Quando você olha uma Cifra e não compreende nada, fica difícil de decorá-la, e após decorá-la você não absorveu nada que seja útil além dessa música.
Você deve dar tempo à sua mente de assimilar o básico bem fixado, assim você não deixará de entender o fundamento que te levará a usar coisas novas. Você deve saber perceber o que é fundamental e o que é transcendente, para não ficar sem saber de onde procede e o que significam certas coisas.
As musicas complexas são sempre mais legais de se tocar, e sem dúvida você deve tocá-las, mas no início você deve se encher de musicas com Harmonias básicas, depois sempre esteja pegando músicas com diferenças de Inversão, Dissonância, Harmonias, para "dissecá-las", tentando entender o que variou de uma música simples para uma música complexa, observando de onde partiu cada mudança, ao ponto de você entender, sentir e diferenciar Acordes e Dissonâncias. Você entenderá o que muda de uma música simples para músicas mais complexas, e saberá Cifrar músicas aplicando elementos novos e mais sofisticados.
Cifre músicas em vários Tons. Fique muitos dias trabalhando num determinado Tom. Tente acrescentar Dissonâncias, Contrapontos, Baixos Auxiliares sem exagero. Registre nas Cifras suas descobertas e inovações dentro de cada música.
Cifre em Tons naturais, evitando cifrar em Tons Sustenizados. Quando tiver que fazer transposição de Tom Sustenizado para Tom natural, ou tocar obrigatoriamente em Tons SUSTENIZADOS use sua perícia com as regras.
Toque muitas músicas com harmonias básicas no começo e esteja SEMPRE enxergando mentalmente as Cifras e sentindo as mudanças dos Acordes com o ouvido. Toque músicas que você considera as mais legais com as progressões mais comuns no inicio até ficar marcado o som dos Acordes na sua mente.
Nunca toque por obrigação, pois quando se toca por obrigação cria-se um "trauma" em que associamos o treino com o desprazer, causando às vezes o abandono permanente do instrumento, mas sempre associe tocar e treinar com algo prazeroso. Busque músicas que você gosta de ouvir, cantar e tocar ao mesmo tempo. Toque o que você gosta de cantar para que você toque muito e nunca se enjoe. Não toque se você não quer tocar, mas faça outras coisas relativas à música também, pesquisar, escrever Cifras ou fazer transposições, analisar arranjos, criar, ou ouvir músicas.
Toda vez que você for apresentar algo tocando, saiba que você deve treinar para que sua mão não fique frouxa. A mão fica frouxa e você passa vergonha se estiver fora de forma. Treine antes de apresentar, mas se você não tem que se apresentar, toque apenas por prazer.
Quando se é músico profissional não se pode ficar fora de forma, ou deixar a mão afrouxar, e isso acontecem quando ficamos um tempo sem tocar o instrumento. Nos instrumentos de corda é muito mais necessário manter uma boa forma, mas muitas vezes torna-se chato manter um costume quando nem sempre o que temos de tocar é um prazer pessoal, mas uma obrigação que nos conduz a levar uma vida fazendo o que mais gostamos com desprazer, e muitas vezes manter a constância nos treinos não adiantará nada se eu não estiver com essa boa forma no momento em que for tocar, então já entendemos que para não cometer erros com uma mão mal treinada, a questão não é estar tocando constantemente, mas estar bem treinado momentos antes de se apresentar.
O macete é que se você ficou um tempo sem mexer no instrumento e tem de se apresentar, o importante antes de tudo é que você seja uma pessoa experiente, isto é, alguém que sabe tocar bem e já passou por uma jornada no que vai apresentar. Basta você ficar horas se afiando nesse dia e estará pronto para tocar novamente.
Se você tem tocado pouco o instrumento, isso não elimina sua habilidade, você só precisa se afiar novamente treinando por algumas horas antes de apresentar. Nunca demonstre nada pra ninguém sem um treino prévio e umas horas aquecimento, porque você vai fazer feio, e a pessoa vai dizer que você toca mal, porque para o ouvinte só importa o que ele vê e ouve mais nada, seja cuidadoso como um mágico, é melhor ninguém saber se você toca bem ou não do que ser chamado de inábil por um incompetente, pois as vezes até um violão com cordas velhas, ou uma aparelhagem ultrapassada sem recursos para termos coisa melhor já é motivo para uma pessoa criticar um músico, e uma coisa interessante é que quando você está sempre tocando o instrumento direitinho, mesmo não conseguindo grandes façanhas sempre ouvirá elogios daquelas pessoas que não sabem tocar, porque eles ouvirão e verão que você está fazendo a coisa direitinho independente de ter muita habilidade. Quando a músicas que você não gosta de ensaiar, é preciso que você tenha ensaiado toda a estrutura da música para saber o que a música contém sem nenhum mistério, agora se depois disso você não tem tido o costume de tocar essa música, basta você ensaiá-la por algumas horas neste dia de apresentação para não haver mistérios sobre a música e tuas mãos estarão firmes.
Só treine bastante para fazer o que gosta, ou para se apresentar neste dia.
Quando você interrompe os treinos por vontade de descansar das práticas, a volta depois de um tempo é sempre melhor que uma árdua repetição forçada em todo tipo de prática. Já ouvi duas pessoas falarem a mesma coisa que eu te digo, e eu mesmo tinha sentido isso antes de ouvir alguém dizer. Acredite: estressar-se não é o caminho para desenvolver-se. Ao sentir vontade de parar, pare, volte quando sentir vontade, se deixe conduzir pela inspiração naquilo que você realmente é e faz, incrivelmente a volta parece trazer consigo a capacidade de novas inspirações, uma boa forma, e você vai fazer proezas e descobrir que pode fazer coisas não imaginava antes de ter descansado!
O que alimenta os treinos e o aperfeiçoamento é a vontade de romper limites, de aprender coisas novas, de estar sempre em contato com o instrumento gostando de manuseá-lo, ter prazer de repetir certas coisas muitas vezes, ter paciência até assimilar detalhes, e buscar sempre músicas legais para nunca enjoar e incentivar o seu crescimento.
Lembre-se dessas três frases:
“Um grande músico nunca humilha um mal músico, porque alguém bom no que faz sempre encontrará pessoas que precisam aprender com ele, e ele obviamente tem muitas coisas pra ensinar”.
“Um músico seguro de si não precisa se medir nem se impor diminuindo os outros, sendo assim, não existe quem seja melhor que você que precise falar mal de você pra se sentir bem, certamente ele é menos que você, por algum motivo, de uma forma ou de outra”
“O mesmo espirito que leva alguém forte a humilhar alguém fraco, é o espírito que leva alguém incompetente a humilhar o outro que é fraco, que é o mesmo espirito que leva a alguém que tem muita habilidade a humilhar outro que tem tanta habilidade quanto ele, e é o mesmo espírito que leva alguém fraco a desvalorizar alguém que é melhor do que ele. Em suma eles são todos iguais”.
Revisado e finalizado em 21 julho de 2010
GUITARRA
Dedicatória
Agradeço à Deus por mais um trabalho elaborado de maneira exclusiva, e construído no meio de momentos difíceis e tristes sem base em livros, nem vídeo aulas, e sem mestres.
Introdução
Nem tudo poderá ser possível entender apenas com o material escrito, por isso, em qualquer dúvida, entre em contato comigo à semelhança de um ensino à distancia.
AS TRÍADES MODELO
A estratégia das Tríades modelo nos permite usar um único esquema teórico e prático para trabalhar em todos os Tons Matrizes do mesmo jeito.
Vamos escolher um Tom Matriz qualquer e ver todas as suas Tríades.
Vamos escolher o TOM: A.
(Você pode escolher outro Tom se quiser).
A E F#m D
C# E G# B A C# F# A
C#m Bm G#m5+ (E)
E G# D F# B
Você vai usar um único esquema teórico que vai ser transposto para todos os Tons, mas mantendo o mesmo esquema.
Será como se você estivesse tocando em Tom Matriz: A sempre, mudando somente a posição onde você utiliza as Notas no instrumento. Seria como falar um único idioma, mas entender e poder se comunicar em todos os outros idiomas.
Nesse caso você não precisa decorar sinais teóricos diferentes para cada Tom Matriz, nem decorar uma maneira diferente de trabalhar as Notas em cada Tom Matriz, mas com uma única regra você toca em todos os Tons.
Decore então todas as Tríades de: A Tom Matriz segundo o desenho que vimos acima.
É importante você entender que o fato de você usar essa estratégia não diminui nem atrofia sua habilidade de trabalhar em outros Tons, apenas simplifica a compreensão teórica transpondo a mesma técnica para todos os Tons.
A habilidade para decorar todos os Acorde e Notas de cada Tom Matriz, bem como a habilidade para fazer transposições teóricas de um Tom para outro, é outra coisa que você deve desenvolver conforme o estudo e treino que você faz em torno da matemática dos Acordes, Escalas, e Notas.
Quando trabalhamos com Notas no instrumento nos utilizamos de esquemas Geométricos que podem ser transportados para qualquer posição do instrumento de maneira Fechada. Sendo assim, não há necessidade de vários esquemas teóricos e práticos para cada Tom Matriz, porque com apenas um único Tom Matriz Modelo podemos dominar todos os outros Tons de maneira teórica e prática. Com um Tom Matriz Modelo dominaremos todos os outros esquemas práticos e teóricos dos demais Tons Matrizes.
Quando utiliza-se Notas com cordas soltas, obviamente você terá de descobrir a posição dessas Notas para outro Tom gerando diferenças em todos os Tons no aspecto prático. Quando trabalhamos somente com esquemas Geométricos Fechados (sem cordas soltas) não há dificuldade para tocar em todos os Tons usando uma única regra, basta você conhecer as regras teóricas (que já vimos no Estudo de Violão) para saber transpor, identificar e localizar Escalas em todos os Tons.
ESCALA PENTATÔNICA
Numa Escala Matriz Diatônica temos 7 Notas, todas tem prerrogativas harmônicas, isto é, cada Nota figura um Tom, uma Fatia Harmônica.
Cada Grau de uma Fatia Harmônica possui uma Tríade, sendo assim, cada um desses Tons pode ser preenchido por suas respectivas Tríades para construirmos Arpejos através de Notas ou Acordes.
Quando queremos desenvolver Melodias ou Arpejos, isto é, preencher as fatias Harmônicas ou toda a música com Melodias ou Notas, somente 5 Notas da Escala Diatônica tem maior liberdade melódica dentro de um determinado Tom Matriz.
Na realidade todas as 7 Notas do Tom Matriz soam bem dentro deste Tom Matriz, ou seja, teoricamente poderíamos usar todas elas, mas na prática 2 dessas 7 são chamadas de Notas Estáveis, porque caracterizam mais situações harmônicas do que Melódicas.
São elas o QUARTO GRAU e o SÉTIMO GRAU do Tom Matriz.
Exemplo: Tom A.
1 2 3 4 5 6 7 8
A B C# (D) E F# (G#) A
Como vimos, em cada momento de uma Fatia Harmônica as três Notas que vão soar bem Harmonicamente e Melodicamente serão as Tríades do Grau em que a música estiver. As outras Notas da Escala obviamente só irão soar bem se servirem de ponte ou passagem para as Notas Tríades desse Grau num processo de desenvolver Melodias ou Arpejos.
A necessidade de usar a Escala Pentatônica nasce do fato de:
1 Somente as três Notas da Tríade de cada Grau devem ser usadas no exato momento de cada Grau, sendo assim quando usamos somente Notas Penatônicas a probabilidade de acertarmos essas Três Notas em cada Acorde é maior, porque a Notas QUARTA e SÉTIMA do Tom Matriz se repetem pouco nas Tríades dos Grau de um Tom Matriz, gerando uma probabilidade maior de aplicamos as Notas certas no momento certo.
2 A aplicação dessas 2 Notas não designa muita fluência para melodias de improviso por caminhar por Semitons, o que dificulta seu uso para melodias de improviso num Solo.
3 O fato de usarmos menos Notas facilita que enfatizam mais situações Harmônicas e que se deslocam com mais fluência aumentam a percepção para improvisarmos.
O IMPROVISO E A PROBABILIDADE DE ACERTO
Quando falamos de compor uma música, um compositor se utiliza de todas as suas possibilidades para expressar o que quer. A Escala Diatônica possui todas as possibilidades formais para que isso aconteça. Quando um compositor cria uma música e a registra, ele não precisa manter-se em limites, sendo assim um compositor pode usar todas as possibilidades teóricas e práticas da Escala Diatônica como quiser, e até mesmo ir além da Escala Diatônica se quiser.
Quando falamos de tocar uma música podemos executar uma música pronta já registrada, realizar de improviso uma música segundo queremos ir sem nenhum limite, ou podemos improvisar acompanhando um limite pré-estabelecido de Harmonias.
Analisando o caso de acompanharmos uma base pré-estabelecida de harmonias e improvisar, a técnica mais eficiente para trabalhar de improviso acompanhando é usando Notas, através de Solos e Arpejos.
Analisando um Tom Matriz, por exemplo: Tom A.
A E F#m D
C#m Bm (G#m5+)
Esses são os Acordes que aparecerão na música no Tom: A.
Cada Acorde tem sua importância na música e como já estudamos, há uma probabilidade de uns Acordes aparecerem mais que outros em cada música.
Cada Fatia Harmônica de uma música representa um Grau do Tom Matriz que possui uma Tríade (e sua Dissonâncias se for o caso) de seu respectivo Acorde ou Arpejo. Durante a música, em cada mudança de Grau ou de Fatia Harmônica, os únicos sons que vão soar bem nesse momento são as Tríades e as possíveis dissonâncias dos respectivos Graus.
Na teoria precisamos conhecer quais são as Tríades de cada Grau do Tom Matriz para compreendermos a utilidade das 7 Notas do Tom Matriz em cada um de seus Graus Tonais.
Na prática a aplicação das Notas corretas é um elemento de probabilidade que você vai fazer funcionar baseado no conhecimento teórico e também intuitivamente com a experiência musical.
Em cada Grau de um Tom Matriz 3 Notas vão soar dentro do tempo de cada Acorde, Fatia Harmônica da música, as outras Notas servirão somente de ponte ou ligação para elas.
Sendo assim quando uma Nota aparece mais vezes num Acorde Menos provável essa Nota é uma Nota pouco provável, quando uma Nota aparece pouco em um Acorde mais provável, também é uma Nota menos provável.
Existem duas definições para uma Nota ser considerada mais provável num Tom Matriz:
1 A probabilidade Matriz: que é o fato das Notas que estão nos Graus caracterizarem mais o Tom Matriz, sendo assim essas Notas devem ser valorizadas nos Graus do Tom Matriz.
No Tom Matriz temos: A B C# D E G#.
As Notas A C# E (T 3 5 do Tom matriz) quando aparecem em qualquer Grau desse Tom Matriz, mesmo quando se movem instavelmente sem preencher corretamente a fatia Harmonia, nos dão a sensação de estarmos sempre em Tom Matriz ª
As Notas B e F# (2 e 6) são Dissonâncias do Tom Matriz interessantes que caracterizam bem o Grau Tônico do Tom Matriz, porque o Segundo Grau que é a Nona tem uma sonoridade bem suave para o Tom Matriz dando sempre a sensação de um movimento conveniente num estilo bem característico moderno, e o Sexto Grau tem uma sonoridade que oscila com a Tônica “fechando ou abrindo” o primeiro Grau, como se estivéssemos alternando A com F#m que são Acordes Relativos, de uma sonoridade aberta para fechada.
Note que a Nota D trás a sonoridade de A4 ao Tom Matriz, o que não caracteriza um situação Tônica, assim como a Nota G# faz o Tom A soar estilizado com musicas mais tradicionais.
Assim concluímos que Notas Pentatônicas caracterizam uma facilidade na manifestação de um Tom Matriz de improviso.
Podemos entender que quando usamos essas Notas Pentatônicas desempenhamos um movimento que sempre parecerá com esses Acordes:
A (A C# E)
A, A9 (A B C# E)
A, F#m (A C# E F#)
Ou seja, mesmo que não enfatizemos a música, em seus Graus com as Notas corretas, o aparecimento ou movimento dessas Notas dá a sensação de uma melodia suave sempre no Tom Matriz.
2 A probabilidade Tonal: que é o fato de uma Nota estar nas Tríades de Acordes mais prováveis de aparecerem nas músicas, o que dá a essa Nota a prerrogativa de ser mais útil e mais funcional para um Tom Matriz.
Temos A B C# D E F# G#.
Sabemos D (QUARTA) e G# (SÉTIMA) são NOTAS aparecem poucas vezes nos Acordes mais usuais. Analisando Teoricamente vamos chegar algumas conclusões
Vejamos o Tom Matriz A
1 5 6 4
3 2 (7)
A E F#m D
C#m Bm (G#m5+)
O Acorde meio provável é Bm (2).
Os Acordes raros são: C#m G#m5+ (3, 7).
Os Acordes mais prováveis são A E F#m D (1 5 6 4)
Analisando assim entendemos que toda Nota que aparecer nos QUATRO ACORDES MAIS PROVÁVEIS é uma NOTA muito útil. Toda Nota que aparecer no Acorde MENOS PROVÁVEL é menos útil, e toda Nota que aparecer nos Acordes raros é menos útil ainda.
Tudo isso por causa da probabilidade, porque no improviso trabalhamos por intuição, isto é, temos uma Escala com as Notas mais prováveis, mas vamos perceber como aplica-las sentindo, sem pensar.
As Notas da Escala Pentatônica funcionam bem porque aparecem mais nos Acordes mais prováveis além de aparecerem também nos Acordes menos prováveis.
/A/ /E/ /F#m/ D
/C#/ /E/ G# /B/ /A/ /C#/ /F#/ /A/
/C#m/ /Bm/
/E/ G# D /F#/
Note que as Notas D e G# só aparecem uma vez numa situação mais incidente, enquanto que as outras Notas aparecem em várias situações mais incidentes.
Podemos traçar estratégias antes de improvisar estudando a harmonia da música em relação a essas probabilidades, tanto no aspecto teórico definido: tendo uma idéia de quais Notas podemos usar em cada Fatia Harmônica, bem como no aspecto prático indefinido: tocando a música varias vezes e percebendo quais Notas aparecem melhor em dados momentos.
Para estudar uma música antes de improvisar sobre ela você precisa de três passos:
1 Decorar bem as Tríades de todos os Acordes do Tom Matriz em que você vai tocar, ou do Tom Modelo (imaginando tocar sempre no mesmo Tom, mas numa posição diferente).
2 Saber Localizar as Notas da Escala Matriz por seus Graus ou pelo Tom modelo no instrumento uma por uma num desenho de Escala Diatônica.
-------6-----7-1----------F#---G#A-------------------
-------3-4-----5----------C#D---E------------------
-------1-----2-------------A----B--------------------
-------5-----6-------------E----F#-------------------
--------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
Aqui está descrita uma Escala Diatônica Maior pela definição de um Tom Modelo e pela definição numérica dos Graus. Assim você pode tocar com a Escala Diatônica consciente de cada Nota, sabendo identificar cada Nota de acordo com o Tom Modelo e em seu respectivo Grau numérico.
Você pode fazer também com a Escala Pentatônica, sabendo como tocar as Notas do Grau específico, tendo a noção de que Grau ou que Nota deve mover na Escala.
--------F#-----A--------------------A----B----C#----------
--------C#-----E--------------------E----F#--------------
--------A----B--------------A----B----C#------------
--------E----F#-------------E----F#------------------
----------------------------------------------------
--------------------------------------------------
Aqui temos Escala a Vertical e horizontal.
3 Você deve ter uma Cifra escrita da música, ou transpor para o Tom Matriz Modelo, para saber jogar os Arpejos corretamente em cada Acorde.
ESCALA MELÓDICA OU MATRIZ
Uma Escala tem sua funcionalidade dupla na aplicação das Notas. A aplicação Matriz é a movimentação das Fatias Harmônicas como vimos onde cada Nota simboliza um Grau ou fatia harmônica como um Acorde.
A movimentação melódica é o movimento das Notas dentro de cada fatia Harmônica ou em toda a base da música.
Temos duas prerrogativas Melódicas: O uso de Solos, e o uso de Arpejos.
SOLO MÉLODICO
Um Solo não movimenta várias Escalas, mas somente uma Escala, usando as mesmas Notas move-se em todos os Graus durante todo a música.
A Escala a ser usada é a mesma do Tom Matriz. Isto é se o Tom for A, por exemplo, eu vou usar uma Escala A e me mover durante toda a música com suas Notas somente.
A Escala que usaremos para fazer solos num Tom será a Escala Pentatônica deste Tom Matriz.
Com mais habilidade você poderá usar a Escala Diatônica.
O que faz uma melodia acontecer é o uso de Notas que sirvam de pontes durante o momento em que só três Notas da Tríades de um Grau funcionam na Fatia Harmônica, e essas Notas pontes serão as Notas Dissonantes do Grau.
SOLO GRAVE E SOLO AGUDO
A aplicação de Notas Graves sempre tem um ênfase mais Estável, sendo assim, um Solo Grave ele deve ter uma idéia mais Harmônica do que melódica. Usamos Notas graves para fazer Passagens, Contrapontos, ou Arpejos Diatônicos ou Pentatônicos. A quantidade de Notas é geralmente menor.
Aplicação de Solos Agudos enfatiza mais a idéia de Movimentos Melódicos. Podemos aplicar maior quantidade de Notas, e isso se desenvolve com maior liberdade. Notas agudas figuram bem o movimento melódico e sendo assim buscamos quase sempre a Escala Pentatônica que possui movimentos naturais, ao passo que o uso da Escala Diatônica requer uma movimentação mais precisa para fazer melodias.
ESQUEMAS PRÁTICOS PARA APLICAÇÃO DA ESCALA PENTATÔNICA
A Escala Pentatônica tem sua eficiência prática explicada teoricamente.
No Tom Matriz Modelo que escolhemos: A, temos esses Acordes:
A Bm C#m D E F#m G#° A
Quando trabalhamos com Acordes, cada Grau da Escala Matriz é um Acorde que ocupa uma Fatia harmônica no todo que é a música. Quando trabalhamos com NOTAS, cada Grau é uma Nota que ocupa um espaço com outras Notas num todo que é uma Fatia Harmônica.
Não qualificamos NOTAS como Maior ou Menor, então temos: A B C# D E F# G# A.
Para fazer Melodias individuais, ou Acompanhar uma música com Solos usando uma Escala Diatônica é preciso uma certa perícia e experiência. Uma Escala Pentatônica não possui o QUARTO GRAU, nem o SÉTIMO GRAU de um Tom Matriz.
1 2 3 4 5 6 7 8
A B C# (D) E F# (G#) A
1 2 3 5 6 8
A B C# E F# A
A primeira estratégia para tocar usando NOTAS, é a técnica do Solo Melódico onde vamos usar uma única Escala Pentatônica que tem o Tom do Acorde Tônico, isto é, o Tom Matriz, para fazer Melodias por toda a música, em todas as mudanças de Graus ou Acordes.
Por exemplo: Se o Tom é A, vamos usar a Escala A para tocar em toda a música.
Escala PENTATÔNICA VERTICAL COM TÔNICA NA TERCEIRA CORDA
Colocaremos as Notas Tônica sempre entre duas barras /X/.
TOM: A
-------2----/5/-----------------------------
-------2-----5-------------------------
------/2/-4-----------------------------
-------2--4---------------------------
-------2--4--------------------------
-------2----/5/-------------------------
Decore onde estão as NOTAS TÔNICAS, isto é, a Nota mais importante é a que define o TOM.
Na Terceira Corda, Segunda Casa temos uma Nota: A, que é o mais importante a princípio.
Na Primeira Corda, Quinta Casa, temos um: A.
Também na Sexta Corda, Quinta Casa, temos um: A grave.
TOM: A
-------2----/5/-------------------------
-------2-----5-------------------------
------/2/-4-----------------------------
-------2--4---------------------------
---------------------------------
--------------------------------
Analise as duas NOTAS em cima da TÔNICA e a Nota à direita da Tônica. E à partir daí a Escala inteira. Enxergue sempre que esse é o ponto principal da Escala.
TOM: A
----------------------------------------
------------------------------------
------/2/-4-----------------------------
-------2--4---------------------------
---------------------------------
--------------------------------
Enxergue o centro da Escala. Indo para Tônica e voltando para ela, até depois fazermos livres movimentos.
Escala PENTATÔNICA VERTICAL COM TÔNICA NA QUARTA CORDA
Aprenda a fazer a Escala Pentatônica com Tônica na Quarta Corda.
TOM: A
-----------7---9--------------------------
-----------7-----/10/--------------------
---------6-----9------------------------
----------/7/--9----------------------
-----------7---9-------------------
-----------7---9-----------------------
Note como o desenho da Escala se altera toda vez que passamos pela SEGUNDA CORDA em qualquer Escala por causa da afinação do instrumento. Decore esse desenho.
Note que Toda Escala Pentatônica Vertical parte do mesmo desenho de Diatônica, só que sem as NOTAS Quarta e Sétima.
Escala Diatônica A na Quarta Corda e Terceira Corda
-------------------------------------2---4-/5/-------------------
----------6---8-/9/----------------2-3----5-----------------------
----------6-7----9----------------/2/---4------------------------
-----------/7/---9--------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
A diferença no desenho da Escala à partir da Terceira e à partir Quarta Corda acontece por causa da afinação do instrumento. Toda vez que uma Escala passa pela Segunda Corda altera-se o seu esquema. Você tem de se acostumar com isso até que se torne natural.
Decore a Escala Vertical na Quarta Casa observando onde está a Tônica.
TOM: A
----------------------------------------
-----------7-----/10/--------------------
--------6------9------------------------
----------/7/--9----------------------
---------------------------------
-------------------------------------
Enxergue agora as duas NOTAS antes da TÔNICA e a Nota do lado direito da Tônica assim como as demais Notas abaixo dela.
TOM: A
----------------------------------------
-----------7-----/10/--------------------
---------6-----9------------------------
----------/7/--9----------------------
-----------7---9-------------------
-------------------------------------
Enxergue a parte central da Escala.
TOM: A
----------------------------------------
-----------------------------------
--------------------------------------
----------/7/--9----------------------
-----------7---9-------------------
-------------------------------------
Escala PENTATÔNICA HORIZONTAL COM TÔNICA NA TERCEIRA CORDA
TOM: A
----------/5/--7---9----12------------
-----------5---7------------------------
---/2/--4---6-----------------------------
----2---4------------------------------
----2---4----------------------------
----2-----/5/-------------------------
Essa Escala permite alcançar duas OITAVAS de maneira especial.
Enxergue um QUADRANTE na PRIMEIRA OITAVA, tendo duas NOTAS antes da TÔNICA e duas Notas horizontais que podem ser arrastadas num SLIDE ou Hammer On.
TOM:A
----------------------------------
--------------------------------------
---/2/--4---6-----------------------------
----2---4------------------------------
-----------------------------------
------------------------------------
Agora veja a SEGUNDA OITAVA formando um segundo QUADRANTE.
TOM: A
----------/5/--7---9----12------------
-----------5---7------------------------
--------------------------------
--------------------------------
------------------------------
----------------------------
Numa Escala horizontal temos duas mini-Escalas, dois QUADRANTES. Cada Quadrante possui 4 NOTAS, mais uma quinta Nota se você arrastar horizontalmente.
Esses são os dois pontos centrais da Escala horizontal. Da Tônica da Terceira Corda para cima você pode fazer como na Escala VERTICAL.
ESCALA PENTATÔNICA HORIZONTAL COM TÔNICA NA QUARTA CORDA
TOM: A
-----------------------------------------
--------------/10/--12--14---17----------
-------------9--11-----------------------
-------/7/--9--11-------------------------
--------7---9-----------------------
--------7---9--------------------------
Fique atento para alteração do esquema Geométrico quando a Escala passa pela Segunda Corda.
Visualize o PRIMEIRO QUADRANTE.
TOM: A
-----------------------------------------
---------------------------------------
--------------------------------------
-------/7/--9--11-------------------------
--------7---9-----------------------
-------------------------------------
Visualize o SEGUNDO QUADRANTE.
TOM: A
-------------------------------------------
--------------/10/---12---14-----17------
------------9-----11-----------------------
-------------------------------------
---------------------------------------
-------------------------------------
Note a variação que acontece quando uma Nota cruza a SEGUNDA CORDA por causa da Afinação e esteja preparado sempre pra essa situação.
ARRASTANDO NOTAS NA ESCALA VERTICAL COM TÔNICA NA TERCEIRA CORDA
Escala Vertical TOM: A
-------2----/5/--(7)--------------------------
-------2-----5---(7)----------------------
------/2/-4--(6)---------------------------
-------2--4------(7)---------------------
--------------------------------------------
--------------------------------------------
Escala Horizontal TOM: A
------------/5/--(7)--------------------------
-------------5---(7)----------------------
------/2/-4--(6)---------------------------
-------2--4-----(7)----------------------
--------------------------------------------
---------------------------------------------
ESCALA PETATÔNICA MODELO 2 com Tônica na Quarta Corda
Se você prestar atenção verá que a Escala HORIZONTAL parte da Escala VERTICAL mediante o arrastar das NOTAS.
Note que nas NOTAS que se arrastam, unidas com as NOTAS que estão à direita do esquema da Escala Vertical podem montar um outro esquema de Escala no mesmo Tom.
Podemos ter duas Escalas no mesmo Tom, uma do lado da outra, com as NOTAS numa posição diferente, que chamaremos de Escala VERTICAL modelo 2.
TOM: A
-----------/5/--(7)--------------------------
------------5---(7)----------------------
----------4--(6)---------------------------
----------4------/7/---------------------
----------4-------7------------------------
-------------------------------------------
Note que essa Escala é resultado de termos arrastado da Escala Vertical, juntamente com as que ficaram à direita desta. As Notas em parênteses são novas Notas.
Entendemos que uma Escala Vertical pode virar uma Escala Horizontal quando arrastamos as NOTAS. Decore isso.
Quando arrastamos as NOTAS também podemos ter uma Escala Vertical modelo 2 ao lado desta. A Escala Vertical com Nota TÔNICA NA TERCEIRA CORDA, vai se encaixar com uma Escala vertical 2 com Nota TÔNICA NA QUARTA CORDA. Decore isso.
Essa é a dinâmica que você precisa para visualizar as Escalas. Você pode se movimentar de três maneiras em cada Tom.
ARRASTANDO NOTAS NA ESCALA VERTICAL COM TÔNICA NA QUARTA CORDA
TOM: A
----------------------------------------
-----------7-----/10/---(12)-----------------
---------6-----9---(11)--------------------
----------/7/--9---(11)-------------------
-----------7---9---------(12)----------
-------------------------------------
Tente decorar quais Notas podemos arrastas para Três Casas e quais Notas podemos arrastar em Quatro Casas.
ESCALA VERTICAL MODELO 2 com Tônica na Quinta Corda
TOM: A
----------------------------------------
----------------/10/---(12)-----------------
--------------9---(11)--------------------
--------------9---(11)-------------------
--------------9--------/12/----------
------------------------12-----------
A conexão da Escala Vertical com a Escala Horizontal também acontece na Escala com Tônica na Quarta Corda, é a mesma coisa, você só deve ficar atento para o desenho que se altera por causa da Segunda Corda.
Treine o fato de saber se mover Verticalmente e Horizontalmente com Tônica na Quarta Corda.
Uma Escala Vertical com Tônica na Quarta Corda se encaixa com uma Escala Vertical modelo 2 a lado desta com a diferença que sua Tônica estará na Quinta Corda. Decore isso.
ARPEJO
Um Arpejo movimenta Notas fundamentais de cada Grau da Escala Matriz à semelhança de um Acorde, mas com a liberdade melódica de um Solo sem posições.
Todo Arpejo segue uma Escala Matriz, pois através de suas Notas nos mapeamos dentro do Tom matriz. Um Arpejo se desencadeia usando varias Escalas dentro de um esquema de Escala Matriz para cada um de seus Graus. São 7 Notas para cada Grau do Tom Matriz.
Para cada Grau do Tom Matriz há uma Escala diferente, e cada um desses Graus possui uma Escala que simbolizará um Acorde.
Quando um Arpejo aplica Notas de maneira quebrada, pulando Notas, definindo mais a Harmonia semelhante a um Dedilhado, ele pode usar Notas Diatônicas, mas quando ele é mais Melódico deve evitá-las, porque isso diminui os erros e permite movimentos mais fluentes que soarão convenientes para improvisar.
ARPEJO GRAVE E ARPEJO AGUDO
Podemos usar Arpejos para trabalhar com Notas Graves ou com Notas Agudas.
Quando usamos Arpejos Graves as Notas são mais enfáticas e mais Harmônicas, as Notas Tônicas definem melhor a posição Harmônica em que eu estou e as outras servem para fazer ritmos dentro da Fatias Harmônicas como auxiliares nessa movimentação.
Quando usamos Arpejos Agudos as Notas tem uma prerrogativa menos enfática harmônica e mais melódica, as Notas Tônicas parecem não serem auto-suficientes e precisam igualmente das outras para designarem um desenho musical dentro de cada Fatia Harmônica, sendo assim o trabalho de Arpejos Agudo tem uma desenvoltura mais melódica.
REGRAS GEOMÉTRICAS PARA ARPEJOS
No uso de Notas podemos ter esquemas definidos para transpor situações iguais para várias posições.
Quando uma Escala ou movimento de Notas tem suas Notas compreendidas na Sexta, Quinta, Quarta ou Terceira Corda o seu desenho em qualquer uma dessas posições é sempre o mesmo, mas sempre que uma Escala ou movimento de Notas passa da Terceira Corda para a Segunda Corda, ou da Segunda Corda para Terceira Corda, o desenho gráfico das Notas se altera em relação as outras situações, por causa da afinação da Segunda Corda diferenciada das demais.
Vamos mostrar duas posições somente como exemplo, uma entre a Sexta, Quinta, Quarta e Terceira Corda que pode ser transposta a todas as posições nesse limite, e o outro exemplo, ao lado, quando as Notas estão uma na Terceira Corda e a outra na Segunda Corda que no caso são intransponíveis para outras posições verticalmente, mas somente horizontalmente.
São infinitas as posições onde podemos fazer desenhos de Escalas, mas vamos mostrar somente os mais importantes.
Decore essas regras. Exemplo Tom Matriz: A
Tônica Oitava.
À direita, abaixo de uma Quinta temos outra Tônica.
--------------------------------------------------5------------
----------------------------------------------------------------
------------------------------------------/2/------------------
------------7--------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
----/5/-------------------------------------------------------
Quinto Grau
Acima de toda Tônica temos Quinto Grau.
-----------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
---------------------------------/2/------------------------------
--------------/7/----------------2---------------------------------
---------------7-------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
Abaixo e à direta da Tônica temos um Quinto Grau.
------------------------------------------------------------------
---------------------------5--------------------------------------
-------------------/2/--------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
-----------7----------------------------------------------------
----/5/---------------------------------------------------
Sexto Grau
Quatro Semitons atrás da Tônica temos um Sexto Grau.
Acima da Tônica à direita também temos a mesma Nota Sexta.
----------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
----------------------------------/2/--------------------------
-----------------4-----/7/------------4---------------------
------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------
À direta de uma Quinta temos um Sexto Grau. A Quinta está entre parênteses.
----------------------------------------------------------
---------------------------------(5)---7--------------
-----------------------------/2/---------------
------------------------------------------------
--------(7)---9---------------------------------------
----/5/---------------------------------------------------
Quarto Grau
Embaixo de toda Tônica temos um Quarto Grau.
------------------------------------------------------------------
-----------------------------------3----------------------------
-------------------------------/2/----------------------------
--------------------------------------------------------------
-----------5---------------------------------------------
----------/5/---------------------------------------------
Em cima à esquerda temos um Quarto Grau.
------------------------------------------------------/5/----------
--------------------------------------------------3--------------
------------------------------------------------------------------
--------------------------/7/------------------------------------
----------------------5------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
Segundo Grau
Quatro Semitons à esquerda do Quarto Grau temos um Segundo Grau. O quarto Grau está entre parênteses.
--------------------------------------------/5/--------------
---------------------------------0----(3)---------------------
------------------------------------/2/-----------------------
------------------/7/--------------------------------------
------2----(5)-----------------------------------------
-----------------/7/-----------------------------------------
À direita da Tônica temos um Segundo Grau (ou Nona).
-----------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
----------------------------------/2/--4------------------------
------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
--------/7/--9---------------------------------------------------
Terceiro Grau
Um Semitom à esquerda do Quarto Grau temos um Terceiro Grau.
-------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
-------------------------/7/--------------------------------
-----------------4-(5)---------------------------------
---------------------------------------------------------
Abaixo da Tônica à esquerda temos um Terceiro Grau.
-------------------------------------------------------
-------------------------------------2--------------------
-------------------6---------------/2/-------------------
---------------------/7/----------------------------
-------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------
Sétimo Grau
Um Semitom à esquerda da Tônica temos um Sétimo Grau.
---------------------------------------4-/5/-----------------
---------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
---------------4-/5/--------------------------------------------
Essas são estratégia para localizarmos Notas Matrizes e Notas Melódicas. Decore.
A ESCALA MATRIZ COMO ESBOÇO
O trabalho com Arpejos tem dois esquemas:
O esquema Matriz:
Eu possuo uma Escala Diatônica com Notas do Tom Matriz, sendo assim eu tenho 7 Notas, uma para cada Grau.
O esquema Tonal:
Eu possuo 7 Escalas dentro de um Tom Matriz, cada uma representando um Grau desse Tom. Eu utilizarei a Escala certa para cada Fatia Harmônica.
Esses dois esquemas funcionarão no uso de Arpejos.
Escala Matriz seria uma Escala onde usaremos Notas que vão personificar a posição de Fatias Harmônicas para o uso de Arpejos.
Uma Escala Matriz nada mais é do que uma Escala Diatônica onde as 7 Notas são usadas na prática ocupando a função harmônica.
Uma Escala Matriz não pode ser nunca Pentatônica, mas sempre Diatônica porque num Tom Matriz cada Nota simboliza um Grau harmônico que representa um Acorde.
Temos dois modelos práticos:
Escala 1
Tom: D Ordem dos Graus
----------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
---------------------------4---6-7-----------------------------------
----------------------2---4-5---7------------------------------------
-----2----4-5-----------------------------------6---7-1-------------
0---2-3-----5------------------------------2---3-4---5--(6)-------
O desenho de Escala Matriz para Arpejos funciona assim até a Terceira Corda, mas você deve ficar atento que quando usamos Escala que passam pela Segunda Corda os esquemas se alteram como veremos depois.
Essa Escala deve ser enxergada de baixo para cima, ou seja, decrescente, subindo da TÔNICA para terminar no SEGUNDO GRAU, e deve ser decorada com esse movimento ascendente de baixo para cima.
Note que analisando essa Escala no movimento decrescente a ultima Nota é um E corda solta no Tom: D, essa corda que no caso de D vai ser feita Solta, transposta para os outros Tons você vai andar para trás e fazê-la presa.
Exemplo Escala 1 Tom: E
---------------------------
-----------------------------
-------------------------
--------------------------
--------4----6-7------
---2---4-5----7------
EXERCÍCIO 1
Faça essa Escala várias vezes e em várias posições até você fixar.
Faça à partir da QUINTA CASA (D), na SÉTIMA CASA (E), na OITAVA CASA (F) DÉCIMA CASA (G) SEMPRE EM MOVIMENTOS DECRESCENTES.
Escala 2
Tom: A Ordem dos Graus
--------------------------------------------------------------------
---------------------------4---6-7---9-------------------------------
---------------------------4---6-7-----------------------------------
--------------------------------------------------------------------
---2---4-5---7---------------------------------2----3-4---5------
---2---4-5-------------------------------------6----7-1--(2)--------
A Escala 2 deve ser enxergada de cima para baixo, começando do SEXTO GRAU passando pela Tônica e terminando no QUINTO GRAU. Como essa Escala está com todas as Notas presas pode ser transposta no mesmo desenho para todos as Notas sem variação.
EXERCÍCIO 2
Faça essa Escala varias vezes até decorar nas seguintes posições: na QUINTA CASA (A), SÉTIMA CASA (B), OITAVA CASA (C).
Essas Escalas são o esboço para você trabalhar Arpejos
ESCALA TONAIS PARA ARPEJOS (MODOS GREGORIANOS)
Em cada Grau de um Tom Matriz as únicas Notas que vão soar bem neste Tom Matriz são somente as mesmas do Tom Matriz. Toda vez que usamos um Grau diferente usamos as mesmas Notas do Tom Matriz, mas o que vai mudar é a utilidade em relação ao Grau que estamos.
Quando trabalhamos com Acordes, em cada Acorde as Notas mais importantes são T 3(+ ou -) 5 e suas possíveis dissonâncias. Com as mesma Notas sempre, cada Grau terá suas Notas preferenciais e suas Notas menos preferenciais, e embora as Notas sejam as mesmas, a posição se altera e também a utilidade de cada Nota em relação ao Grau que usamos.
É importantíssimo deixar bem claro que o fato do esquema ou posição das Notas ser diferente em cada Acorde ou Grau não significa nada se não compreendermos que essa diferença é um elemento estratégico para identificarmos mais facilmente as melhores Notas para cada Acorde por sua posição no esquema numérico de Graus, isto é, decorar modos Gregorianos tradicionais em todos os Graus não significa nada se eu não identificar quais são as melhores Notas para cada Grau.
O fato de cada Escala ter as mesmas Notas, mas ter diferente aplicação dessas Notas, embora pareça confundir facilitará a localização na prática, porque todas elas estarão baseadas no mesmo esquema. O que é preciso é decorar quais as melhores Notas de cada Grau mediante regras, e para isso basta um único Tom modelo.
ARPEJOS DIATÔNICOS
Para cada Grau de uma Escala Matriz temos uma Escala Diatônica completa, temos 7 Notas em cada um dos 7 Graus.
Cada Grau possui 3 Notas Tríades e 4 Dissonantes.
Todos os Graus possuem as mesmas 7 Notas da Escala Matriz só que cada Grau vai utilizar suas Notas preferenciais e é isso que é importante sabermos.
Eu preciso identificar as Tônicas, Terças (+ ou -) e Quintas. E depois devo saber identificar as possibilidades de Dissonâncias Diatônicas para todos os Graus de acordo com as Notas do Tom matriz.
Uma vez localizadas as Tríades Diatônicas com suas Dissonâncias temos essa fórmula para todos os Tons Matrizes baseada no Tom Matriz A.
1° A2/3/4/5/6/7+/8
2° Bm2/3-/4/5/6/7-/8
3° C#m2-/3-/4/5/5+/7-/8
4° D2/3/5-/5/6/7+/8
5° E2/3/4/5/6/7-/8
6° F#m2/3-/4/5/5+/7-/8
7° G#m2-/3-/4/5-/5+/7- /8
Note que uma vez que um Acorde é Maior possui Tônica, Terça e Quinta, e se é Menor possui Tônica, Terça Menor e Quinta, as Notas numeradas são as Dissonâncias para cada Grau de acordo com as Notas do Tom matriz.
Note que o Segundo Grau é a Nona.
Até aqui as Escala Diatônicas devem ser encaradas de maneira mais teórica do que prática, até que vejamos a funcionalidade de cada Nota para cada Grau.
ARPEJOS COM TRÍADES
Assim como a divisão das Notas Tônica, Terças (+ e -), e Quintas para cada Grau advêm da Escala Matriz, assim também vamos concluir que todas as Tríades de uma escala Matriz estão incluídas num esquema Diatônico para aplicação de Arpejos, sendo assim vale a pena identificar as Terças e Quintas além das Tônicas preferencialmente no aspecto Diatônico.
1° A3/5
2° Bm3-/5
3° C#m3-/5
4° D3/5
5° E3/5
6° F#m3-/5
7° G#m3/5+
Note que no Sétimo Grau não entra Quinta, porque esta fica fora da Escala Matriz, mas usamos a Quinta Aumentada no Sétimo Grau.
Devemos considerar preferencialmente as Tônicas, Terças e Quintas em relação as outras 4 Notas Dissonantes, porque na prática as Notas Dissonantes só vão soar bem em duas situações:
1 Quando a música pedir uma inflecção Dissonante.
2 Quando eu quiser executar uma passagem ou transição de Nota usando Notas informais que atuarão instavelmente, mas que permanecem dentro do Tom que eu estou trabalhando.
ARPEJO PENTATÔNICO
Arpejos Diatônicos necessitam ser corretamente aplicados no tempo certo, porque embora suas Notas Tríades caracterizem o Grau em que são usadas, isso só vai acontecer mediante um prévia assimilação da Cifra antes de tocar, ou uma percepção precisa de cada Fatia Harmonia. Sendo assim, quando trabalhamos de improviso precisamos de uma estratégia que facilite a aplicação das Notas certas e no momento certo.
As Notas 5 Pentatônicas de uma Escala Matriz possibilitam uma facilidade na aplicação de Notas com Arpejos improvisando porque:
1 A exclusão das 2 Notas: Quarta e Sétima, culmina na eliminação das 2 Notas menos prováveis de aparecerem nos Grau, gerando assim a diminuição de possibilidades de erros, e dando a oportunidade de repor erros com movimentos subindo ou descendo.
2 A exclusão das 2 Notas amenta a desenvoltura e a conexão entre as Notas no aspecto Melódico, porque não há movimentos de Semitom que quebram melodias espontâneas.
3 As 5 Notas Pentatônicas possuem uma personalidade Melódica: elas soam bem para fazer melodias no seu Tom Matriz, presumimos então as 2 Notas Diatônicas do Tom Matriz Quarta e Sétima como Notas não Melódicas.
Vamos ver como elaborar Escalas Tonais Pentatônicas para Arpejos Pentatônicos:
Você não vai usar as Escalas Pentatônicas dos respectivos Graus, mas usar somente as Notas Pentatônicas do Tom Matriz nesses Graus. Sendo assim alguns Arpejos possuirão a ausência ou a presença de Notas da Tríades, isto é, onde uma Tríade possui alguma das 2 Notas Diatônicas, elas estarão ausentes do Arpejo, ao mesmo tempo que nos 2 Graus do Tom Matriz onde temos as 2 Notas Diatônicas no Esquema Matriz, elas ocuparão somente a função Tônica semelhante a uma linha de Baixo, mesmo quando nos movermos com Notas Agudas, porque o tato com os Graus Diatônicos no Escala Matriz é o primeiro passo para caminharmos intuitivamente para improvisarmos e até mesmo de maneira pré-estabelecida.
Ex: Tom Matriz A
A B C# D E F# G#. Essas Notas são uma Escala Diatônica Matriz.
Se eu vou tocar no momento do Grau Bm, as Notas que soarão bem são somente as Tríade de Bm, no caso são: B D F#. As Notas Dissonantes de Bm são: C# E G# A.
Então eu terei ao todo as Notas:
T 2 3 4 5 6 7 8
B C# D E F# G# A B
Note que para fazer um Arpejo Pentatônico em Bm eu terei que descartar a 3- de Bm que é QUARTA do TOM MATRIZ A, e descartei a 6 de Bm que é a SÉTIMA do TOM MATRIZ A.
Sendo assim em Todos os Graus de um Tom Matriz eu só usarei as Notas que fazem parte da Escala Pentatônica Matriz.
1° A2/3/5/6/8
2° Bm2/4/5/7-/8
3° C#m3-/4/5+/7-/8
4° D2/3/5/6/7+
5° E2/4/5/6/8
6° F#m3-/4/5/7-/8
7° G#m2-/3-/4/5+/7-
Para sabermos teoricamente quais Notas podemos usar em cada Acorde basta identificar quais Notas Pentatônicas do Tom Matriz se encontrar na Escala Diatônica de cada Grau. Usaremos sempre as mesmas Notas em todos os Grau e excluiremos as outras. O que precisamos é saber em cada Grau quais são as Tônicas, Terças Quintas e Dissonâncias permanecem e quais tem de sair em cada Grau.
Note que no Quatro Grau e no Sétimo Grau temos 6 Notas ao invés de 5, porque as Tônicas dessas Escala não são Notas Pentatônicas, mas permanecem na Escala Matriz e não repetimos sua Oitava.
As desvantagens da Escala Diatônica para movimentos Tonais são duas:
A desvantagem teórica seria que as 2 Notas Diatônicas, por causa da probabilidade de ocuparem Acordes poucos prováveis, aparecerão poucas vezes entre as Tríades dos Graus nas músicas.
A desvantagem prática seria que essas 2 Notas soam não Melódicas com uma sonoridade um pouco “pesada” ou “desarmônica” em relação ao Tom Matriz quando são usadas para Arpejos, e quando são usadas para Melodias possuem movimentos de Semitons que tornam a movimentação das Notas um pouco “exagerada” ou “complicada”.
Usar somente Notas Pentatônicas do Tom Matriz para cada Grau diminui o numero de Notas aumentando a probabilidade de Acertar as Notas corretas, também estou valorizando somente as Notas mais características do Tom Matriz, o que faz com que eu evite um efeito descaracterizado com o Tom Matriz, que faz soar os outros Graus também com características Anti-Tom-Matriz.
É preciso que eu saiba usar corretamente os três Arpejos Tríades e Dissonâncias de improviso baseado em experiência, estudo e intuição, ou pré-estabelecer os movimentos que vou usar.
As Notas Pentatônicas do Tom Matriz em todos os Graus permitem sons que permanecem característicos ao Tom Matriz em todos os Tons.
Uma coisa interessante é que todas as Tônicas, Terças (+ e -) e Quintas de todos os Graus estão na Escala Matriz Diatônica, sendo assim todas as Notas Diatônicas do Tom Matriz soam em Acordo com todos os Graus deste Tom. Quando usamos somente Notas Pentatônicas do Tom Matriz para Arpejos diminuímos a quantidade de Notas e aumentamos as possibilidades de acertos. As Notas menos funcionais para Melodias ou Arpejos ficam fora da Escala de cada Grau dando-nos a chance de usar somente as Notas Tônicas, Terças, e Quintas e Notas Dissonantes que fazem parte da Escala Pentatônica Matriz, pois as 2 Notas Diatônicas restantes não caracterizam bem o Tom Matriz nos outros Graus fazendo o som ser pesado como vimos. Estaremos usando varias Escalas, mas permanecendo em somente uma Escala Pentatônica Matriz, onde as Notas dão ênfase ao Tom onde eu estou, me permitindo menos possibilidade de erros e mais possibilidades de concertar esses erros usando as Notas mais prováveis e permanecendo com uma sonoridade que caracteriza o Tom Matriz sempre.
Para usar Arpejos é preciso:
1 Sentir os movimentos Harmônicos da música caminhando por uma Escala Matriz Diatônica como uma linha de Baixo, identificando os 7 Graus através das Notas Tônicas.
Isso vale para Escalas Agudas ou Graves.
A Escala Matriz Diatônica é o esboço do Tom Matriz com seus Graus, e essa é a primeira noção que você deve ter sobre Arpejos.
2 Ao sentir na música as Fatias Harmônicas conforme ela vai se movendo você vai aplicando Arpejos Tonais mediante o Grau em que a música está à partir da Nota que simboliza esse Grau na Escala Matriz Diatônica.
Você deve se mover pelas Notas de cada Grau tentando sentir e aplicar a Nota do Grau correto no momento correto, mas para executar Arpejos de improviso é preciso uma experiência com sequências Harmônicas do gênero que você toca, no nosso caso são músicas evangélicas das quais vimos muitos exemplos.
Você deve manter como guias as Notas da Escala Matriz Diatônica que são as Tônicas de cada Grau. Você pode se conduzir sempre voltando para Escala Matriz após Arpejar num Grau para ir para outro, porque ela é o seu caminho, ela faz com que você não se perca na música, e sempre que você se perder no Arpejo possa retornar a ela.
Com muita habilidade você pode seguir de uma Nota do Arpejos para outra de outro Arpejo mediante caminhos inúmeros, podendo ir para outro Grau voltando à Escala Matriz ou não. Tudo isso é uma questão de habilidade e experiência, mas tudo começa seguindo com habilidade sempre a Escala Matriz.
A Escala Matriz faz você sentir como está caminhando a Harmonia da música em relação ao instrumento pelo próprio som no tato com a Escala Matriz.
Tocar uma Nota qualquer tentando identificar por onde começa o som é um ato natural, e no momento que sentimos que aplicamos um erro repomos isso com um movimento melódico das outras Notas retornando ao início. Aos poucos as tentativas de acerto vão se tornando mais hábeis numa habilidade de ouvido mais instintiva tentando não errar também.
Quando você aplicar uma Nota que sentiu ser errada você deve repor esse erro no mesmo Arpejo que você entrou, porque uma vez que você só tem Notas Pentatônicas do Tom Matriz tem como mover uma Escala Pentatônica Tônica em qualquer Grau.
Após concertar um erro com um movimento Melódico instintivo você volta de novo para Escala Matriz tentando um próximo acerto para entrar na música e toda vez que você errar deve entrar nesse Arpejo desenhando uma saída na forma de Melodia concertando o erro com movimentos Melódicos. Após sair de um erro volte de novo para Escala Matriz tentando acertar.
NOTAS GRAVES E A HARMONIA DA MUSICA
Notas Graves possuem características Harmônicas ocupando Fatias Harmônicas na prerrogativa semelhante aos Acordes e Linhas de Baixo. Sendo assim precisam do Quarto Grau e do Sétimo Grau para ocupar de maneira “forte” a sua respectiva Fatia Harmônica, coisa que não é substituída pelas outras Notas da Tríade. Do mesmo jeito, quando fazemos Arpejos usando somente as Notas Pentatônicas do Tom Matriz para cada Grau, essas Notas soam mais suaves para Arpejos Graves, ao passo que as 2 Notas Diatônicas do Tom Matriz parecem soar pesadas de mais num Arpejo Grave, mesmo quando elas caracterizam uma Nota Tríade do respectivo Grau.
Num movimento de Notas Graves, a Nota Tônica, a Diatônica do Tom Matriz, é a Nota mais importante de cada Grau seguindo a Escala Matriz, e jogar Notas Diatônicas do Tom Matriz, ou Notas Dissonantes do próprio Grau que não estão não sejam somente as Notas Pentatônicas do Tom matriz, soará um pouco pesado, mesmo estando no Tom Matriz, ao passo, que até as Notas que são Dissonantes para cada Grau, pelo fato de serem Pentatônicas do Tom Matriz serão suaves no Arpejo Grave dando uma sonoridade compatível com o Tom Matriz e não designando mudanças sonoras de Consonância (Tríades) ou Dissonâncias, mas somente ritmos.
NOTAS AGUDA E A MELODIA DA MUSICA
As 2 Notas Quarta e Sétima parecem ter uma característica sonora pesada para designar uma Fatia Harmônica com Notas Aguda, porque Notas Agudas são mais coletivas e precisam de outras para se expressarem, também as outras Notas da Escala além Tônica trazem suavidade quando queremos expressar uma Fatia Harmônica, e isso pode acontecer com varias Notas, ou as vezes com uma só, mas não pode ser somente a Tônica, porque soa “pesado” demais.
Usar somente as Notas Pentatônicas do Tom Matriz em todos os Graus para movimentos Agudos é bom, porque as 2 Notas Diatônicas e possuem movimentos de Semitons que são ruins para elaborar Melodias simples, assim como no caso de improvisarmos nos dá menos possibilidade de acerto, uma vez que para fazermos Melodias com Notas Agudas não podemos caminhar tão instintivamente por entre as Harmonias como nas Linhas de Baixo Graves, mas ao mesmo tempo as Notas Agudas permitem maior habilidade instintiva dentro da Fatia Harmônica onde fazemos a Melodia, então se jogarmos corretamente as Notas as Tríades de Acorde no momento certo, sem erros, elas soarão sem problemas e definirão bem o Tom em que a música está como se fosse um Acorde, porque Notas Agudas são mais maleáveis.
Mesmo que você esteja trabalhando só com as Notas Pentatônicas em cada Fatia Harmônica te dará a habilidade de jogar as Notas Diatônicas que estabelecerão fora do Tom Matriz, mas para isso preciso ter certeza de qual Grau a música está e se você está movendo realmente esse Grau por instinto.
ARPEJOS COM TRÍADES DIATÔNICAS E DISSONANCIAS PENTATÔNICAS
Quando trabalhamos no aspecto Diatônico temos as Tríades como prioridades nas Escalas de cada Grau de um Tom Matriz, e como na Escala Diatônica temos 4 Notas Dissonantes, se unirmos o conceito Diatônico das Tríades + As Notas dissonantes Pentônicas, estaremos originando uma Escala que prioriza as Tríades juntamente com as Notas Dissonantes mais aconselháveis para fazermos Melodias de acordo com um Tom Matriz.
Sendo assim a maneira prática de aplicarmos a Escala Diatônica é como veremos agora.
1° A2/3/5/6
2° Bm2/3-/4/5/7-
3° C#m3-/4/5/5+/7-
4° D2/3/5/6/7+
5° E2/3/4/5/6
6° F#m3-/4/5/7-
7° G#m2-/3-/4/5+/7-
Segundo Grau e Nona é a mesma coisa.
Você só deve usar Arpejos Diatônicos quando sabe suas vão soar no Grau correto, para não incidir em erros desarmônicos.
O uso das Notas Pentatônicas Dissonantes permite a você movimentos melódicos mais convenientes com o Tom Matriz, mas mesmo assim as Notas Dissonantes só soam bem se executarem movimentos instáveis acentuando somente as Tríades ou a Nota Dissonante do Grau na música.
Durante a execução de uma música quando não aplicamos a Tônica, Quinta e Terça na Fatia Harmônica (ou a Nota Dissônante conveniente), isso caracteriza um erro, e o fato de usarmos as 2 Notas Diatônicas aumenta essa possibilidade de erro.
Temos além das Tríades, 4 Notas Dissonantes, o que gera uma probabilidade maior de errar.
Trabalhando somente com 5 Notas, mesmo que erremos as Tríades estaremos sempre tocando no Tom Matriz, e podemos nos mover para a próxima Nota acima ou abaixo para concertar o erro com uma Melodia Arpejada, sem o risco de cair numa Nota pouco característica do Tom Matriz.
Quando eu só uso as Notas Pentônicas do Tom Matriz nos Graus deste, teoricamente eu tentarei jogar as Notas convenientes para cada Grau, isto é, a Tônica, Terça, Quinta (ou dissonância deste se for o caso), mas se eu errar eu estarei sempre com Notas da Escala Pentatônica Matriz como se eu estivesse tocando com uma única Escala Pentatônica Matriz, porque as Notas são as mesmas, podendo repor com facilidade os erros como uma Melodia. Você vai nunca sair do Tom Matriz Pentatônico tocando em cada Tom.
ARPEJOS COM TRÊS NOTAS DA PENTATÔNICA
Como vimos 2 Notas da Escala Diatônica do Tom Matriz, a Quarta e Sétima, não soam convenientes, porque caracterizam pouco o Tom Matriz, formando somente Dissonâncias para os Tons ou sonoridades de Tríades fora de contexto com o Tom Matriz, geram movimentos de Semitons, sendo Notas instáveis, dando uma sensação de exagero ou uma Sonoridade pesada na aplicação às Notas no caso de Notas Graves, e aumentando a probabilidade de erros na aplicação de Notas Agudas improvisando por caracterizarem poucas situações nos Acordes mais usuais.
Assim também quando identificamos as 5 Notas Pentatônicas do Tom Matriz como as melhores para Melodias, na prática vamos perceber que até entre elas há uma promoção de Notas.
1 A Tônica e a Quinta do Tom Matriz em todos os Graus parecem ser mais estáveis e enfáticas.
2 O Segundo Grau do Tom Matriz em todos os Graus parece ser uma ponte muito usada para criar sensações de movimento.
3 A TERÇA e a SEXTA, porém, são Notas instáveis e parecem sempre querer voltar atrás.
1° A9/5/8
2° Bm4/7-/8
3° C#m3-/5+/7-
4° D9/5/6
5° E9/4/8
6° F#m3-/4/7-
7° G#m9-/3-/5+
O que vamos fazer com essas informações não é de fato construir Arpejos completos com essas Notas, porque os movimentos através dessas Notas somente não serão ruins se as seguirmos Melodicamente, mas observaremos as possibilidade de Arpejos em cada Grau do Tom.
Possuímos:
ARPEJOS COM QUINTA
ARPEJOS COM SÉTIMA
MOVIMENTOS DE NONA
MOVIMENTOS DE QUARTA
MOVIMENTO COM SEXTA
Essencialmente
ARPEJO COM QUINTA
Exemplo: Tom Matriz A
O Arpejo com Quinta é um dos exemplos mais simples funcionais e vale tanto para Tons Maiores como Menores uma vez que a Quinta e a Oitava é a mesma para ambos. Podemos aplica-lo ao:
PRIMEIRO GRAU ideal.
QUINTO GRAU ideal.
QUARTO GRAU sabendo que sua Oitava é Diatônica só vai soar bem no Tom certo.
SEGUNDO GRAU sabendo que sua Quinta é Pentatônica (Sexta do Tom Matriz).
TERCEIRO GRAU embora sua Quinta seja Diatônica do Tom Matriz (Sétimo Grau) e muitas vezes não soa bem quando a música não segue sonoridades Dissonantes ou caminhos Harmônicos inusitados.
Tom: A5(8) Tom: D(8)5 Tom: F#m5(8) Tom: Bm(8)5
------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------
-------------/7/------------7----------------/4/----------------4------------
--------------7------/5/----------------------4------------/2/----------------
-------/5/------------5----------------/2/------------------2----------------
Note que temos dois modelos de Acorde com Quinta e Oitava.
Você pode pressionar as Notas como um Acorde ou caminhar por elas uma a uma. Você pode usar somente duas delas ou as três.
ARPEJO COM SÉTIMA MENOR e Quinta
Esse Arpejo é usual somente para Tons Menores.
SEXTO GRAU sabendo que o Quinto Grau deste é Pentatônico do Tom Matriz (Terceiro Grau).
SEGUNDO GRAU sabendo que o Quinto Grau deste é Pentatônico do Tom Matriz (Sexto Grau).
Tom: Bm7(5)
----------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
------------------7--------------------------------------------
---------------------(9)----------------------------------------------
-------------5--/7/------------------------------------------------------
A Quinta está entre parenteses. Temos duas Sétimas Menores, uma Antes e outra depois.
ARPEJO COM SÉTIMA MENOR e Terça
SEXTO GRAU ideal.
TERCEIRO GRAU ideal.
Tom: Bm7(3-)
----------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------
------------------7---------------------------------------------------
--------------5-------------------------------------------------------
-----------------/7/-----------------------------------------------------
MOVIMENTOS COM NONA
PRIMEIRO GRAU ideal.
QUARTO GRAU ideal.
Geralmente usamos movimentos com Nona em Graus Maiores. Podemos ir para Nona e voltar para a Tônica do Grau.
Tom: A
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-----------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
--------------/7/--9-----------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
MOVIMENTOS COM QUARTA
QUINTO GRAU para finalizações.
SEXTO GRAU ideal para um movimento rítmico.
SEGUNDO GRAU mediante uma passagem podendo usar como ponte o Quinto Grau.
Usamos quase sempre em Quinto Grau para finalizações ou em movimentos rítmicos unindo outras Notas.
Tom: E
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-----------------------------------------------------------------------
---------------7---------------------------------------------------
--------------/7/-------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
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AS TRÊS PENTATÔNICAS + A TRÍADE DIATÔNICA
Uma ultima Estratégia seria usar as 3 Notas Pentatônicas + as Tríades Diatônicas. Que são as melhores Notas da Pentatônica mais as Tríades, que seria a maneira prática de você usar Notas Diatônicas, mas de maneira mais simples ainda.
1° A9/3/5/8
2° Bm3-/4/5/7-/8
3° C#m3-/5/5+/7-
4° D9/3/5/6
5° E9/3/4/5/8
6° F#m3-/4/5/7-
7° G#m9-/3-/5/5+
Aprenda primeiro a usar Arpejos curtos, como vimos, sabendo qual deles cai bem em cada Tom até você identificar intuitivamente os sons. Então depois use Arpejos Pentatônicos com Notas Pentatônicas do Tom Matriz, isso será útil para improvisar sempre. O importante é saber sentir quais são as melhores Notas em cada situação.
Por ultimo aprenda a aplicar as Terças ou a Dissonância devida, não é preciso usar todas as Notas Diatônicas nesse caso, mas somente as Terças ou Quintas que faltam depois de aplicarmos somente Notas Penta tônicas do Tom Matriz como vimos acima. Na prática saiba que quando a Terças e Quintas são Diatônicas do Tom Matriz elas precisam soar dentro do Grau corretamente, sendo assim, é preciso que você perceba se o Arpejo está entrando no Tom correto para aplicar as Notas Diatônica do Tom Matriz (Terças ou Quinta do Grau) se estiver atuando de improviso, ou é preciso analisar a Cifra antes e a ter decorada na mente.
USANDO ARPEJOS E MELODIAS GRAVES E AGUDOS
Quando eu tenho uma Escala Diatônica em cada Grau possuo as mesmas Notas 7 do Tom Matriz, e assim sou levado a deduzir que é não desnecessário trabalhar com varias Escalas, uma para cada Grau, e que poderia usar somente uma Escala para todos os Tons, uma vez que usamos sempre as mesmas Notas, mas isso não é um pensamento correto.
Trabalhar com Melodias é uma coisa sinuosa e livre que designa ritmo e desenho musical, as Notas se movimentam quase sempre de maneira consecutiva, porém é menos focalizado em estabelecer transições Harmônicas que designam a base da música.
Trabalhar com Arpejos trás uma ideia musical mais clara acerca das Fatias Harmônicas da música. Existe um elemento de liberdade melódica, mas a idéia principal aplicar Notas certas que designem a Harmonia correta, os movimentos são quase sempre salteados.
Note que a posição das Escalas também influencia no tipo de som que tiramos do instrumento. Com a habilidade o músico deve aprender através das possibilidade e das técnicas transcender as posições fixas e quebrar vícios, mas no começo você deve se aproveitar disso para perceber estratégias e também desenvolver costumes como um material básico decorado, todo músico precisa de um material decorado que advém dos seus costumes, técnicas e estratégias pessoais.
Usando Notas horizontalmente próximas fazemos bons movimentos Melódicos arrastando ou abafando uma Nota, ao passo quando as Notas estão verticalmente a movimentação é mais quebrada, saiba perceber em cada Grau quais Notas deve usar segundo suas estratégias para saber adotar as Notas certas em cada momento.
Com o tempo é que você consegue decorar as situações e possibilidades em cada Tom, e quando você menos espera não haverá mistérios: conhecerá todas as Notas em cada Grau, mas é preciso estar sempre treinando e compreendendo a teoria.
Quando arpejamos com Notas Graves as mais importante são as Tríade embora, em alguns a Nota da Tríade será pesada, e melhor será suavizar com uma Dissonante Pentatônica. Nos Arpejos Graves é principal jogar Notas certas e com ritmo.
Quando Arpejamos com Notas Agudas podemos agir Melodicamente usando Notas independente de serem somente Dissonantes ou não, o importante é que nos Arpejos Agudos você não deve jogar Notas erradas fora do Grau, e embora você haja intuitivamente e quase totalmente de improviso, você deve saber que somente as Notas Tríades e possíveis Dissonância do Grau em que a música estiver soarão definindo as facetas da música.
Você pode soar um Arpejo mais Melódico: sinuoso, ou mais Arpejado: Notas quebradas, como vimos.
As 2 Notas Diatônicas do Tom Matriz, Quarta e Sétima, definem algumas Tríades e Dissonâncias nos Graus deste.
Para enfatizar Harmonias Graves na posição TÔNICA em cada Grau em linhas de Baixo as 2 Notas Diatônica não pode ser substituída por outras, embora na posição de TERÇA, QUINTA e as DISSONÂNCIAS devidas sejam úteis somente como auxiliares para fazer rítmos ou mudanças de som, principalmente as Notas Pentatônicas do Tom Matriz.
Para fazer Melodias ou Arpejos Agudos todas as Notas da Tríade de cada Grau ocupam a mesma função Harmônica com igualdade, A TÔNICA, TERÇA, QUINTA, sendo que as Dissonâncias são fundamentais somente para designar movimentos de transição entre as Notas. As Notas Diatônicas do Tom Matriz sempre soam enfáticas demais em cada Grau para designar esses Graus o que as vezes pode fazer cada Grau ficar com uma sonoridade desparecida com o Tom Matriz, daí a importância de usá-la no momento correto, sendo que o uso somente de Notas Pentatônicas do Tom Matriz é mais característico com o Tom Matriz e nos deixa sempre com as mesmas e melhores Notas do Tom Matriz.
Quando trabalhamos com Notas Agudas, ficar seguindo a Escala Matriz tentando achar a Nota certa o tempo todo pode ser ruim, porque quando seguimos a Escala Matriz aplicando somente Notas Aguda como uma Linha de Baixo soa pesado na música com Notas Agudas, porque a sequência vai estar puramente Tônica. Notas Agudas soam muito cruas se usarmos somente as Tônicas. Fazer Arpejos com Notas Graves permite caminharmos mais pela Harmonia na Escala Matriz Diatônica, usando as Notas dos Arpejos dos Grau como auxiliares, porque as Tônicas Graves servem para enfatizar a Harmonia coisa que não vai funcionar bem com Notas Agudas. Sendo assim Arpejar com Notas agudas requer mais habilidade.
Para começarmos a usar Arpejos devemos nos desenvolver no seguinte tempo:
1 Vamos começar usando as 3 melhores Notas Pentatônicas e trabalhar com elas através de Arpejos prontos e movimentos de Notas como vimos.
2 Vamos tentar usar Tônicas, Terças, Quintas em todos os Graus estudando previamente a Cifra da música para ver se conseguimos soar bem usando essas Notas na música.
3 Vamos usar Notas Pentatônicas Matriz em cada Grau decorando as possibilidades.
4 Por ultimo tentamos aplicar as Terças e Quintas livremente nos momentos em que sentirmos.
O que deve ficar registrado é que:
1 Precisamos de todas as Notas Pentatônicas para fazermos movimentos Melódicos.
2 Somente as 3 Notas Pentatônicas são as melhores e eu devo saber usá-las.
3 Eu devo saber aplicar as Terças e as Quintas que não são Pentatônicas juntamente com as outras em momentos oportunos fazendo um Esquema “Penta-Diatônico”.
DISTORÇÃO NATURAL
O objetivo desse estudo é trazer um ensinamento básico e mínimo a quem não tem recursos, então vamos ensinar a usar a Guitarra sem pedal algum, fazendo uma distorção natural.
É preciso muito cuidado agora.
1 Na sua caixa de som tem três botões básicos: DISTORÇÃO (GAIN/DRIVE), TIMBRE (TONE), e VOLUME. ABAIXE TODOS.
2 Agora vá na sua GUITARRA e aumente todos os botões de volume, dos captadores (TONE) e o volume principal no máximo.
3 Agora com MUITO CUIDADO na sua caixa amplificadora aumente TODO o botão de DISTORÇÃO (GAIN/DRIVE), que vai deixar o som forte e distorcido.
4 Depois aumente o TIMBRE (TONE) no máximo agudo e estridente
5 AGORA NO VOLUME, VÁ AUMENTANDO BEM DEVAGARZINHO, quase no 1, tanja as cordas pra ouvir o som na caixa e vá controlando COM CUIDADO, pois o SOM ESTÁ NO MÁXIMO, você vai controlar o VOLUME na CAIXA AMPLIFICADORA, por tanto, CUIDADO pra não aumentar demais.
Se tua Guitarra tem três captadores, a diferença é que o primeiro tem um som mais abafado, o segundo um som mais aberto e o terceiro um som estridente.
SEGURANDO A PALHETA
Segure a palheta com o dedo indicador e polegar da mão direita. A ponta da palheta deve apontar na mesma direção dos dois dedos. Não segure a palheta de lado apontando pra dentro das cordas.
Você toca as cordas com a beirinha + a pontinha da palheta num angulo inclinado em que a palheta entra nas cordas diagonalmente. Nunca apontando pra dentro.
PALHETANDO
Coloque a parte lateral ou faca de sua mão direita encostada na PONTE OU CAVALETE de sua Guitarra (onde ficam as cordas). É aí que você deve descansar e apoiar sua mão.
Segurando a palheta, você vai palhetar as cordas (o que seria Dedilhar no Violão) com a mão alinhada nessa posição, aí é o seu único apoio de mão. Você não deve palhetar com a mão solta, pois assim você não tem tato nem noção onde estão as cordas, mas você deve ter a mão descansada na PONTE e mover somente a palheta com os dois dedos, é daí que você movimenta os dedos para palhetar corda por corda. O contato da faca da mão com o cavalete é natural, mas produzindo apoio.
Você deve Palhetar cada corda com movimentos alternados, pra cima e após abaixo. A chamada PALHETADA ALTERNADA, aprenda a tocar assim.
No início parece difícil, mas depois você vai perceber que é econômico, mais rápido e simples.
Primeiro se exercite tocando sempre alternado, e depois você poderá tocar livremente.
FAZENDO BATIDAS COM A PALHETA
Para fazer Batidas na Guitarra a sua mão vai ficar mais livre do cavalete ou ponte do instrumento, mas mantendo sua mão neste mesmo esquema.
Fazer Batidas na guitarra à principio é um pouco diferente do Violão. No Violão quase sempre tangemos ou arranhamos as cordas produzindo atrito e vibrações, o som torna-se acústico. Na Guitarra quase sempre batemos sobre as cordas com a palheta, o som que entra nos captadores é estridente e cru convertido num som suave e modificado.
Usar palheta é mais difícil que Dedilhar pelo fato de você não ter TATO com as cordas. Aprender a usar a palheta no começo é difícil, mas depois você vai conseguir tirar vantagem dessa habilidade. O movimento técnico da palheta é LIMITADO em relação ao Dedilhado, embora há pessoas habilidosíssimas com a palheta. O uso da palheta é muito importante para a sonoridade e para as técnicas que suamos na Guitarra. Você pode tocar Guitarra dedilhando com as UNHAS, mas haverá um limite no som embora haja uma facilidade maior para o manuseio técnico do instrumento.
No Violão há a emissão de atritos e vibrações diretas, na Guitarra há a captação de impactos e as vibrações são convertidos em outro tipo de som pelos captadores.
Na Guitarra as Batidas são mais curtas e secas ao passo que no Violão o movimento é mais suave e amplo. É preciso treinar e ir se aperfeiçoando na pegada com o instrumento.
Exercício
Faça um Acorde qualquer na Guitarra. Toque a SEXTA corda quatro vezes com a palheta usando movimentos alternados:
1 para baixo, 2 para cima, 3 para baixo, 4 para cima.
Faça também na Quinta Corda, até a Primeira corda, Quatro toques alternados para se acostumar a tocar alternado.
OS DESENHOS DAS TABLATURAS
Alguns desenhos apresentados aqui representam movimentos progressivos de NOTAS, uma NOTAS após a outra. Descrevendo o desenrolar do que vai ser tocado.
Outros desenhos de Tablatura são estáticos e representam posições de Acordes, Escalas, ou Notas que estão dispostos de maneira semelhante a como devemos visualizar no braço da Guitarra.
Preste atenção pra não confundir desenhos estáticos com desenhos progressivos, não está difícil de perceber.
EFEITOS DE NOTAS
Para tocar Guitarra alguns elementos são fundamentais para incrementar o simples tocar das NOTAS, e vamos conhecer esses efeitos e os símbolos que usaremos aqui.
SLIDE (1): É tocar uma Nota, deslizando-a imediatamente após tocá-la, para frente. A Nota é arrastada ao mesmo tempo em que é tocada, quase sempre pelo espaço de um Tom ou Semitom. Usarei o símbolo: /.
SLIDE REVERSE: Seria o mesmo movimento SLIDE para trás. Toca-se a Nota arrastando-a pra trás.
SLIDE (2): Quando a Guitarra tem pedal de Distorção, o simples mover para frente ou para trás de uma corda, deslizando só com a mão esquerda, já produz som, é como pegar uma corda e deslizá-la por longa distancia no braço do instrumento de uma Nota até outra subindo ou descendo.
HAMMER ON: É quando você toca uma Nota com o dedo 1 e abafa o som dela logo em seguida à frente mais aguda com o dedo 3 se for no espaço de Um TOM, ou com o dedo 2 se for no espaço de um Semitom. O símbolo que usarei é esse: ).
PULL OFF: É o oposto de Hammer On, que é você tocar uma Nota com o dedo 3, ou dedo 2, e deixar o som "morrer" levantando o dedo para o som ir até o dedo 1 atrás um Tom ou Semitom. O símbolo usado é o mesmo: ).
BEND: É uma situação onde você prende um corda, com a mão esquerda, usando o dedo ANELAR com o auxilio do dedo INDICADOR atrás, e após tocar essa corda você EMPURRA A CORDA pra cima fazendo o som se alterar. O som vai ficar mais agudo quando você empurra a corda presa pra cima após tocá-la.
É preciso atenção, pois você só poderá fazer essa técnica BASICAMENTE em distancias de UM TOM INTEIRO após a nota tocada (3 casas) pra que o som não fique fora do Tom da escala. Esse recurso serve pra você controlar o tempo do som, ou mover o som com uma movimentação mais simples. Será difícil representar aqui o BEND, mas o símbolo utilizado seria esse (B).
BEND REVERSE: É quando você prende e empurra a corda usando o dedo ANELAR e INDICADOR pra cima, e DEPOIS de toca-la primeiramente levantada, você vai soltando pra que o som AGUDO se transforme em grave aos poucos. O símbolo utilizado seria esse (Br).
Um exemplo de algumas dessas técnicas.
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--------------------------------------------------------
---------------2------2-2-)-4------4-)-2------------
-----2-2-)-4-------------------------------4-------------
----------------------------------------------------
-----------------------------------------------------
ESCALA PENTATÔNICA IMÓVEL
Com a ajuda de uma Pestana, com o dedo 1, você pode usar 6 NOTAS Pentatônicas de um determinado TOM sem mover a mão.
Faça uma Pestana com o dedo 1 cobrindo bem a Quarta, Terceira e Segunda Corda, com o polegar livre sobre o braço do instrumento.
TOM: A
-----------------------------------------
---------2----------------------------
---------2-----------------------------
---------2---------------------------
-----------------------------------
-------------------------------------
Pressionando essas três Notas você tem um Acorde Maior com três Cordas, no caso aqui um: A (E A C#).
Agora com o dedo anelar (DEDO 3) você pode tocar outras NOTAS, tendo assim 6 NOTAS para mover.
TOM: A
-----------------------------------------
---------2----------------------------
---------2----4-------------------------
---------2----4----------------------
---------------4--------------------
-------------------------------------
Para fazer qualquer pestana de três cordas na Guitarra o seu polegar pode aparecer sobre o braço da Guitarra, mas você não deve entortar a junta do dedo indicador.
Você pode optar por deixar o polegar atrás do braço do instrumento para ter mais firmeza, mas cuidando para não forçar a juntas do polegar ou vergar a junta do indicador.
Se for preciso, em ambos os casos incline o indicador diagonalmente com a ponta do dedo inclinada para a direita, permitindo que você segure as três cordas confortavelmente sem curvar a junta do indicador.
Você toca três NOTAS sem mover a mão como um Acorde Maior Tônico e as outras Notas você movimenta com o dedo 3.
Você pode usar Hammer On, Pull Off e se mover como quiser.
BICORDES ALTERNADOS DE QUINTA
A técnica consiste em Palhetar essas duas cordas alternadamente conforme você quiser, com a semelhança de uma “sirene”.
Há duas posições para essa técnica.
BICORDE ALTERNADO COM TÔNICA NA TERCEIRA CORDA
Exemplo: TOM A
--------------------------------------------
----------5--------------------------------
----2---------------------------------
-------------------------------------
---------------------------------------
----------------------------------------
O dedo 1 da mão esquerda fica na Terceira Corda e na Segunda Casa fica o dedo 4.
Alternamos as duas NOTAS uma após a outra, é um efeito que você pode usar quando estiver acompanhando de improviso num momento oportuno, ou tocando arranjo pronto.
BICORDE ALTERNADO COM TÔNICA NA PRIMEIRA CORDA
Você faz uma mini-pestana com o dedo 1 sobre a Tônica está embaixo e a Quinta em cima.
TOM: A
--------5---------------------------
--------5------------------------
------------------------------------
----------------------------------
---------------------------------
---------------------------------
Toque uma Nota após a outra como uma sirene, com um ritmo.
Você também pode alternar com uma NONA ao lado da Tônica, com o dedo 3.
TOM: A
------5----7----------------------
------5-----------------------
---------------------------
-----------------------------
------------------------------
--------------------------------
Você pode alcançar mais uma Nota com o dedo 4 para alternar com as outras Notas naturalmente.
TOM: A
------5----(7)---9--------------
------5-----------------------
---------------------------
-----------------------------
------------------------------
--------------------------------
Você aprender como regra usar esses arranjos no Grau Tônico (Primeiro Grau). Somente com estratégias e arranjos prontos que você deve usar em outros Graus.
Usando esse arranjo no Grau Tônico ele funciona em quase toda uma música, até mesmo sobre outros Acordes da música, porque o Grau Tônico caracteriza o Tom Matriz por completo.
Você pode usar esse arranjo em acordo com um solo, fraseado, misturando Notas, e mesclando movimentos de Bicorde com Quinta.
BICORDE COM QUINTA MODELO 1
No BICORDE COM QUINTA 1 você faz uma pestana com o dedo indicador sobre duas cordas. Com o polegar sobre o braço da guitarra ou atrás, mas sempre numa posição relaxada sem forçar os tendões do indicador e o polegar.
TOM: A
--------------------------------------------------
--------------------------------------------------
-------2----------------(A)-----------------------------
-------2----------------(E)-----------------------------
----------------------------------------------------
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A descrição teórica do BICORDE COM QUINTA 1 é que a Nota TÔNICA ESTÁ EM BAIXO, e sua QUINTA EM CIMA. Decore que sobre toda Nota TÔNICA há uma QUINTA.
Essa posição funciona apenas da terceira corda pra cima, por causa da afinação diferenciada da Segunda Corda. Para fazer o mesmo em outros Tons a posição é a mesma em todas as cordas acima da Terceira Corda.
Decore o nome de muitas Notas para que você saiba posicionar os Bicordes em muitos Tons, principalmente na Terceira Corda onde mais usaremos essas técnicas.
Um Bicorde com Quinta, por ter somente em sua Tríade T e 5 serve para representar Tons Maiores e Menores também, embora a sonoridade seja um pouco “crua” principalmente para Acordes Menores.
Uma estratégia para você um Acorde Menor Relativo na mesma posição do Acorde Maior seria assim:
TOM: A F#m
--------------------------------------------------
--------------------------------------------------
-------2-----------2----------(A)-----------------------
-------2----------(2)--4-----(F#)--------------------------
----------------------------------------------------
-----------------------------------------------------
Basta colocar o dedo 3 na Quarta Casa, UM TOM depois, e temos um Acorde Relativo Menor.
A alteração fica assim:
T e 5 (A) Temos um Acorde Maior com Quinta.
3- e Tm (F#m) Temos um Acorde Menor com Terça Menor.
JOGO DE BICORDES (Mini-Blues)
Neste jogo de Bicordes vamos trabalhar um Mini-Blues livres com os Acordes T, 4, 5, em ordens aleatórias, usando também o movimento de Escalas imóveis.
Vamos escolher o Tom: D como Tom Matriz. Sendo assim precisamos localizar onde estão os Graus (D G A).
D G A
------------------------------------------------------
-------------------------------------------------
------7-----------12-------2-----------------
------7-----------12-------2-----------------
------------------------------------------------
--------------------------------------------------
Vamos tocar com a palheta um exemplo: TUM TUM TUM, 3 palhetadas pra baixo em cada Acorde T, 4 e 5, depois vá fazendo movimentos livres tirando sua própria música.
Nos BICORDES você pode executar movimentos de BATIDAS como no VIOLÃO, palhetando pra baixo e pra cima.
Produza ritmo nas suas palhetadas, aplicando os Acordes nos momentos oportunos sabendo que a TÔNICA é o centro da musica, e o QUARTO e QUINTO Grau tem sua função.
ACRESCENTANDO NOTAS MELÓDICAS (Mini-Blues)
Você vai atuar com um movimento de Escala Imóvel movendo-se à partir de um Bicorde.
Exemplos:
TOM: D
Fique com o dedo indicador como Pestana e movimente essas NOTAS com o DEDO 3 também.
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--------------------------------------------------------------
--7------------------7-------------------------------------------------
--7---------7-7-)-9---9-------------------------------------------------
----------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------
--7------------7-)-9-7---7--------------------------
--7---------9-----------9----------------------------
-------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------
Mova a escala nos três Acodes A, D, E, fazendo Harmonia e Melodia.
Aqui o Blues é só uma estratégia para movermos Notas e compreendermos possibilidades, em músicas evangélicas você deve primeiro se habitar a fazer o movimento no Acorde Tônico primeiro e saber em quais música soará bem mover-se semelhante a esse esquema.
As NOTAS se modulam tendo como base a Nota TÔNICA de cada Acorde, entendo à princípio que a Tônica é a Nota básica: Até pegar habilidade, você vai pra ela, volta pra ela, rodeia e termina nela, depois começa a agir livremente.
BICORDES COM QUINTA 2
Vamos trabalhar agora no Tom: C como Matriz.
Lembre-se que toda vez que nos movemos para outro Tom devemos tocar como se estivesse sempre tocando em Tom A quando os esquemas são iguais para todos os Tons. Nesse caso é preciso somente saber onde está a Tônica do Tom Matriz.
Esquemas definidos podem ser transpostos para outros Tons mudando somente a posição, quando usamos Acorde Abertos ou Acordes fora de esquemas aí sim precisamos saber onde está cada Acorde.
TOM: C Tom: A modelo
--------------------------------------------------
------------------------------------------------
------------------------------------------------
------------------5---------------E------
-------------3---------------A------------------
-------------------------------------------------
O dedo 1 fica na corda de cima, e o dedo 3 fica na corda de baixo. Nesse modelo a TÔNICA é a Nota que está em cima.
A TÔNICA pode estar na QUINTA CORDA, SEXTA CORDA, e até QUARTA CORDA mantendo o mesmo esquema por causa da diferença da afinação da Segunda Corda.
Teoricamente EM BAIXO de uma Tônica e À DIREITA espaço de um TOM está uma UMA QUINTA mais aguda.
MOVIMENTO DE ESCALA PENTATÔNICA EM BICORDES COM QUINTA MODELO 2
Você vai estabelecer o Tom Matriz em que você está pela posição da Nota Tônica, e através dela poder fazer um Bicorde com Quinta modelo 1, um Bicorde com Quinta 2, e mover um QUADRANTE Pentatônico.
TOM: C (Tônico)
-------------------------------------------
----------------------------------------
-----------------------------------------
---------------5------------------------------
--3-------3-------------/3/--5-------------------
--3----------------------3---5----------------------
Você precisa ter cordas em cima da Tônica para fazer isso, sendo assim você deve selecionar a Tônica na QUINTA CORDA, ou na QUARTA CORDA.
Eis um exemplo:
TOM: C
-------------------------------------------------
----------------------------------------------
---------------------------------------------------
-------------------------5-----------------------
----------------3-------3----------------------
-----3-3-)-5-----5----------------------------------
Mesmo que você não consiga fazer igual, pegue a técnica.
Preste a atenção em quando a Tablatura é móvel simbolizando movimentos musicais ou estável simbolizando esquemas de harmonias, Notas ou Acordes.
ESQUEMA PARA O USO DE BICORDES COM QUINTA 2 GRAVES
Vamos visualizar duas progressões básicas em Tom: C, pra você entender como funciona o esquema.
Você vai palhetar simbolicamente:
Tom: C
1 5 6 4
C G Am F
TUM TUM/ TUM/ TUM TUM/ TUM. Tente fazer.
C G Am F
--------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
------------------------------------------------
----5-5-----------------------------------
----3-3-----5-----7-7------3---------------------
-------------3-----5-5------1-------------------------
1 Decore esse esquema repetindo várias vezes e depois faça em outras posições o mesmo esquema.
2 Faça então o mini solo que vimos acima antes de repetir a sequência. Repita várias vezes e transponha para outros Tons.
Vamos a segunda progressão exatamente como descreve a Tablatura.
Tom: C
6 5 4
Am G F
-------------------------------------
---------------------------------------
------------------------------------
--------------------------------------
---7-------5-5-------3-3------------------
---5-------3-3-------1-1-------------------
1 Repita várias vezes até decorar o esquema e depois transponha.
2 Aplique o mini solo antes da sequência. Repita pra decorar e transponha.
Vamos identificar o esquema completo para um trabalho harmônico com Bicordes Graves modelo 2:
----------------------------------------
----------------------------------------
-----------------------------------------
-------------------------1--------------
--------1-----------4-- 5---6----------
----4---5---6---------------------------
Decore esse esquema no braço da Guitarra, com a Tônica na QUINTA CORDA ou QUARTA CORDA.
Em Tom: A Quarta Corda
A
D E F#m
Em Tom: C Quinta Corda
C
F G Am
Para localizar um Segundo Grau, Dm, é só posicionar à frente do C, isto é da TÔNICA.
C Dm
F G Am
O SÉTIMO GRAU TEMOS ANTES da Tônica.
G/B C Dm
F G Am
Temos um TERCEIRO GRAU à frente do SEGUNDO Grau e atrás do Quarto Grau.
(G/B) C Dm Em
(Em) F G Am
Então temos esta ordem para BICORDES COM QUINTA 2.
T na Quinta Corda/ T na Quarta Corda
------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------
-----------------------------------------------------
---------------------------------7-1---2---3-------
------7-1---2---3-----------4--- 5---6------------
----4---5---6---------------------------------------
Guarde basicamente essa ordem:
T (2)
4 5 6
Você pode montar um esquema baseado em outro modelo de escala,
Uma progressão A E F#m D com outro esquema sugerido.
A E F#m D Bm C#m
------------------------------------------------
------------------------------------------------
------------------------------------------------
---------9---11---7--------------6------------
---7----7----9----5--------9----4--------------
---5-------------------------7------------------
Nesse caso porém não dá pra fazer um MOVIMENTO DE NOTAS num QUADRANTE TÔNICO.
BATIDAS NA GUITARRA
A Primeira coisa é dividir a Guitarra num grupo de TRÊS CORDAS ADJACENTES.
TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA CORDAS
---X-------------------
---X------------------------
---X-----------------------------
--------------------------------
------------------------------
----------------------------
QUARTA, TERCEIRA e SEGUNDA CORDAS
-------------------------------
---X-----------------------------
---X-----------------------------
---X-----------------------------
-----------------------------------
-----------------------------------
TRICORDE MAIOR modelo 1
Tricorde é uma posição Fechada que reúne somente três cordas adjacentes através de uma Pestana para Palhetar ou fazer Batidas.
Vejamos a primeira posição para Acorde Maior que pode ser transposta para varias posições.
TOM: A TOM: E
---------------------------------------------
-------2---------------------7-------------
-------2---------------------7-------------
-------2---------------------7-------------
---------------------------------------------
--------------------------------------------
Faça essa posição com uma Pestana do dedo indicador, com o polegar sobre o braço do instrumento relaxado ou atrás do braço, sem deixar seu dedo indicador se “entortar” forçando-o, posicionando-o ereto. Lembre-se que para melhorar a posição basta inclinar um pouco diagonalmente a ponta do dedo indicador para a direita.
Essa posição funciona em:
A Segunda Casa
B Quarta Casa
C Quinta Casa
D Sétima Casa
E Nona Casa
Essa posição segue o esquema de um Acorde A.
TRICORDE MENOR modelo 1
TOM: F#m TOM: C#m
-----------------------------------------
------2--------(1)---------------7-----------
------2--------(1)---------------7----------
------4--------(1)(3)-----------9----------
--------------------------------------
---------------------------------------
Um Acorde Menor vai se posicionar no mesmo lugar onde podemos fazer um Acorde Maior relativo, a diferença do TRICORDE MENOR é o dedo anelar 3 que vai buscar uma Nota diferente.
A = F#m Segunda Casa
B = G#m Quarta Casa
C = Am Quinta Casa
D = Bm Sétima Casa
E = C#m Nona Casa
Essa posição segue o esquema de um Acorde F#m
Associe o Acorde Maior modelo 1 com o Relativo Menor modelo 2.
TRICORDE MAIOR modelo 2
Você vai fazer uma Pestana com o dedo 1, e com o dedo 2 e 3 da mão esquerda vai pressionar as outras Notas.
TOM: D TOM: G
-----------------------------------------------
----5-------------(1)(2)-----------8---------
----4-------------(1)---------------7---------
----6-------------(1)(3)-----------9----------
-----------------------------------------------
-----------------------------------------------
Essa posição segue o esquema de um Acorde Bm7, porque o Acorde Bm7 possui uma Tríade de D Maior completa nessas três Notas.
Deixe o polegar livre sobre o braço da Guitarra abraçando-o com mão com cuidado para não tencionar ou forçar o dedo indicador, ou mantenha o polegar atrás do braço sem forçar o tendão do polegar. Essas pegadas proporcionam uma facilidade ao tocar que no início pode parecer dificuldade, mas depois trará simplicidade no tocar.
Arrastando temos:
E Quarta Casa
F Quinta Casa
G Sétima Casa
TRICORDE MENOR modelo 2
TOM: Bm TOM: Em
-------------------------------------------------
----5-------------(1)(2)-----------8-----------
----6-------------(1)(4)-----------9----------
----6-------------(1)(3)-----------9---------
------------------------------------------------
---------------------------------------------
À partir da mesma pestana de um TRICORDE MAIOR podemos fazer um Acorde MENOR RELATIVO com o dedo 4 da mão esquerda.
Fique atento porque você deve fazer essa posição através de uma Pestana para que possamos nos movimentar estrategicamente depois.
Associe um modelo de Tricorde Maior 2 com seu relativo Menor 2.
Arrastando temos:
E = C#m Quarta Casa
F = Dm Quinta Casa
G = Em Sétima casa
PALHETADAS
Vamos propor primeiro que você treine usando Acordes Abertos ou Fechados de Violão usando a TERCEIRA, SEGUNDA e PRIMEIRA CORDAS, para que depois use a mesma técnica para a posição correta para Tricordes.
B = Palhetada para Baixo
C = Palhetada para Cima
Palhetada 1
B C B C C C
---------------X---------------
----X----X------X--------------
-------X------------X--------------
--------------------------------
------------------------------
------------------------------
Palhetada 2
B C ( ) C C C
--------------X----------------
---X----( )-----X------------------
------X------------X-------------------
----------------------------------
---------------------------------
----------------------------------
O parêntese é um vazio ou a diminuição do tempo com uma Nota a menos.
Toda vez que você tocar Notas adjacente de baixo pra cima, uma após a outra ao invés de você alternar a palhetada, faça ela subindo sem alternar pra baixo, mas somente pra cima nas três cordas, um de cada vez porque é mais natural e mais simples.
C C C
-----X--------------------------
--------X-----------------------
-----------X---------------------
---------------------------------
---------------------------------
--------------------------------
Outro elemento é o palhetar pra baixo todas as Notas.
B
------X-----------------------
------X---------------------
------X--------------------
-----------------------------
----------------------------
--------------------------
Uma outra situação que deve ser treinada, é um movimento de cima pra baixo.
Nesse caso você alterna o movimento da palheta.
B C B (ou C B C)
------------X--------------------
--------X----------------------
----X------------------------
----------------------------
-----------------------------
----------------------------
Palhetada 3
Você tange as três cordas uma vez pra baixo e depois vai subindo uma de cada vez sem alternar a palhetada.
B C C C
--X--X------------------
--X-----X-------------------
--X---------X----------------------
--------------------------------
------------------------------
----------------------------
Vamos propor que você pratique esses exercícios na progressão: 1 5 6 4, mas primeiro decore em um Acorde só.
Treine assim bastante de maneira decorada.
Depois você pode treinar de forma natural fazendo a sua música intuitiva, estabelecendo uma progressão, fazendo música naturalmente palhetando as Notas intuitivamente.
Tocando espontaneamente você mistura todos os elementos como você quiser para tirar o som que está na sua mente de improviso. Esse é o momento mais legal de se tocar: quando você modela a música com ritmo conforme o instinto individualmente ou em contraste com alguma música.
A DINÂMICA DOS TRICORDES
Vamos usar um conjunto de Tricordes dinamicamente num esquema harmônico.
O movimento que vamos assimilar para Tricordes vai se dar na progressão 1 5 6 4 que vamos fazer em A, mas você vai transpor para todos os Tons.
Você deve decorar o esquema de posições, e depois transpor em vários TONS POSSÍVEIS.
MOVIMENTO DE TRICORDES ESQUEMA 1
Primeiro faça um: A com a posição de Tricorde Maior MODELO 1
A
-------------------------------------------------
-------2------------------------------------------
-------2-------------------------------------------
-------2-----------------------------------------
------------------------------------------------
--------------------------------------------------
Agora pra fazer um E você vai avançar UM TOM arrastando a Pestana fazendo um: E com o TRICORDE Maior MODELO 2
A E
-------------------------------------------------
-------2-------5-----------------------------------
-------2-------4------------------------------------
-------2-------6----------------------------------
------------------------------------------------
--------------------------------------------------
Agora você vai voltar novamente UM TOM atrás, e na posição de: A você vai fazer um: F#m, com o auxilio do dedo 3.
A E F#m
-------------------------------------------------
-------2-------5--------2---------------------------
-------2-------4--------2----------------------------
-------2-------6--------4--------------------------
------------------------------------------------
--------------------------------------------------
Agora para fazer o D, na mesma posição, use a ajuda do dedo 2, e assim temos um Tricorde Maior Modelo 2.
A E F#m D
-------------------------------------------------
-------2-------5--------2----------3-----------------
-------2-------4--------2----------2------------------
-------2-------6--------4----------4----------------
------------------------------------------------
--------------------------------------------------
DECORE ESSE MOVIMENTO e faça a progressão 1 5 6 4.
Podemos fazer esse esquema nos Tons:
A, B, C, D, E, localizando esses Tons Matrizes à partir dos Acordes Tônicos.
Faça Batidas livres, ou Palhetando livremente as cordas.
Toque muitas vezes essa sequência, pois ela por si só já é um exercício para desenvolver o ouvido e a habilidade de usar os principais Graus.
Se você quiser localizar um Bm (Segundo Grau) Basta posicionar sobre: D (Quarto Grau) um Bicorde Menor Modelo 2 que é o Relativo Menor deste.
Se você quiser fazer um: C#m (Terceiro Grau) pode fazer um Tricorde Menor Modelo 2 sobre: E (Quinto Grau), pois são Relativos.
Por causa da Equivalência e da Inversão que existe entre o Sétimo Grau e o Quinto (E/G#), você pode tocar o Quinto Grau no lugar do Sétimo uma vez que você estará usando as mesmas Notas do Arpejo de E/G# ou G#m5+.
Quando a música pedir um Terceiro Grau invertido podemos tocar o Primeiro Grau por causa da equivalência de ambos (A/C#).
MOVIMENTO DE TRICORDES MODELO 2
Aqui vamos assimilar a progressão: 1 5 6 4, como E B C#m A para decorarmos a posição.
Nesse caso então você precisa decorar a Fórmula harmônica de: E que seria:
E B C#m A
G#m F#m (B/D#)
Vamos usar como modelo o Tom: E, mas vamos colocar ao lado entre parenteses o respectivo Tom Matriz Modelo A pra te ajudar a identificar como modelo os Graus.
Faça um: E, TRICORDE Modelo 2
E(A)
------------------------------------------------
----5-----------------------------------
----4-----------------------------------------
----6---------------------------------
---------------------------------------
----------------------------------------
Lembre-se de que isso é feito com uma Pestana com o dedo 1 e o dedo 2 e 3 junto com a Pestana. Use Pestana para facilitar a movimentação da mão.
Agora faça um B, e para isso é só você soltar o dedo 2 e 3 da Pestana deixando só o indicador.
E(A) B(E)
------------------------------------------------
----5-----4------------------------------
----4-----4------------------------------------
----6-----4----------------------------
---------------------------------------
----------------------------------------
Agora para fazer um: C#m, continue na posição onde está o B e feche os dedos na posição de C#m TRICORDE Menor modelo 2 que é RELATIVO DE E com a ajuda do dedo 2, 3 e 4.
E(A) B(E) C#m(F#m)
------------------------------------------------
----5-----4------5------------------------
----4-----4------6------------------------------
----6-----4------6----------------------
---------------------------------------
----------------------------------------
Agora você vai andar UM TOM PRA TRÁS numa Pestana com o indicador e terá um A.
E(A) B(E) C#m(F#m) A(E)
------------------------------------------------
----5-----4------5--------2----------------
----4-----4------6--------2----------------------
----6-----4------6--------2--------------
---------------------------------------
----------------------------------------
Decore esse movimento tendo em mente que GRAU você está executando, para que quando for tocar de verdade movimente outras progressões parecidas sabendo o que está fazendo.
No ESQUEMA 2 para MOVIMENTOS DE TRICORDES você pode executar bem no TOM Matriz: E, F, G na sua respectiva posição.
Para fazer um Terceiro Grau G#m que é Relativo Menor de: B, é só fazer o Tricorde Relativo Menor modelo 1.
Para fazer um Segundo Grau: F#m Relativo Menor de A, é só fazer o Tricorde Menor modelo 1.
Faça o Quinto Grau substituindo o Sétimo Grau, no caso: B.
Para fazer o Terceiro Grau Invertido: E/G#, faça somente E, que é o Primeiro Grau equivalente ao Terceiro.
TRICORDES NA POSIÇÃO BAIXA
Você pode usar somente as três cordas inferiores da Guitarra.
Tricordes na posição baixa modelo 1 MAIOR.
F
---1----(2)--------------
---1----(1)--------------
---2----(3)--------------
--------------------------
--------------------------
--------------------------
Os numeros entre parenteses são os dedos que seguram as cordas.
Essa posição pode ser transposta para também para:
G Terceira Casa, A Quinta Casa, B Sétima Casa, C Oitava Casa.
Essa posição segue o esquema de um F para Violão somente com a metade de baixo do Acorde.
Tricordes na posição baixa modelo 2 MAIOR.
D
---2----(2)---------------------
---3----(3)--------------------
---2----(1)-------------------
----------------------------
-----------------------------
-----------------------------
Essa posição nada mais é que um D Aberto de Violão sem o Baixo fundamental.
Podemos arrastar a posição e teremos:
E Quarta Casa, F Quinta Casa, G Sétima Casa.
Tricordes em posição baixa modelo 3 MAIOR.
B
---2----(1)---------------
---4----(4)----------------
---4----(3)-----------------
---------------------------
---------------------------
---------------------------
Essa posição segue o esquema de um B fechado de Violão somente com a metade de baixo do Acorde. Arrastando podemos fazer:
C Terceira Casa, E assim por diante.
Tricordes em posição baixa modelo 1 MENOR.
Dm
---1----(1)--------------
---3----(2)--------------
---2----(3)--------------
--------------------------
--------------------------
--------------------------
Essa posição é um Dm Aberto de Violão usado fechado que pode ser transposto tornando-se:
Em Terceira Casa, F#m Quinta Casa.
Note que podemos combinar os Acordes Maiores com os Relativos menores.
Tricordes em posição baixa modelo 2 MENOR.
Bm
---2----(1)--------------
---3----(2)--------------
---4----(3)--------------
-------------------------
-------------------------
------------------------
Note que essa posição é Bm Fechado de Violão pela metade. Note que a posição do Acorde Menor incide com seu Maior Relativo que no caso é D com a mudança de uma única Nota.
Essa posição pode ser arrastada para
C#m Quarta Casa, Dm Quinta Casa, Em Sétima Casa
Tricordes em posição baixa modelo 3 MENOR.
F#m
-----2---(1)(1)----------
-----2---(1)(2)----------
-----2---(1)(3)-----------
---------------------------
---------------------------
----------------------------
É um F#m de Violão pela metade que podemos fazer com um pestana ou com os três dedos.
Arrastando para frente podemos ter:
Gm Terceira Casa, G#m Quarta Casa, Am Quinta Casa, Bm Sétima Casa
Uma coisa interessante é poder usar esses Acordes em posições onde as mãos estarão próximas da pestana da Guitarra juntamente com Acordes Abertos de Violão próximos da pestana palhetando somente as três cordas inferiores permitindo movimentos fáceis de mão.
Você deve organizar um conjunto de Acordes TRICORDES EM POSIÇÃO BAIXA para todos os Tons estudando quais alternativas você tem para os movimentar em posições mais próximas umas das outras. Monte um conjunto para cada Tom como quiser.
Decore as posições e em que lugar você faz cada Tom.
Como nos Acordes de Violão os Tons: D, E, G, A, C, Dm, Em, Am, são quase todas essas posições Abertas e fáceis de pegar e sem Pestanas, você pode estruturar como usar Tricordes em B, F, F#m, Bm, e etc...Porque são Acordes Fechados mais simples na pegada.
Você pode montar Tricordes Dissonantes Abertos ou Fechados partindo dos modelos naturais, mas aqui elaboramos somente sequências naturais porque estamos observando um esquema para trabalhar com improvisos e com situações básicas mais comuns.
BATIDAS EM ACORDES INTEIROS OU TRICORDES
Quando você for movimentar Batidas, em Tricordes, você deve criar diferenças de som.
-------------------------------------------
----X-------------X----------------------
----X------X-----X----------------------
----X------X----------------------------
----------------------------------
---------------------------------
Temos três posições nas Três cordas do Tricorde:
1 Inteira, 2 Grave, 3 Aguda
Sentindo essas diferenças você aplica um efeito de naturalidade e versatilidade ao palhetar.
Quando você estiver movendo Batidas em Acordes Inteiros também deve fazer separações nas cordas, onde temos três camadas pra você bater nas cordas.
---X---------------------------------
---X------X------------------------
---X------X-----------------------
-----------X-----X----X------------
------------------X----X------------
------------------X----------------
Temos três posições nas Seis Cordas da Guitarra:
1 Agudo, 2 Meio Agudo, 3 Grave (Meio Grave)
POWER CHORDS
Power Chords são Acordes Graves. Eles soam através de uma Batida ou palhetada com um som puxado para o estilo Rock.
Exemplo:
Tom: D ou Tom: Dm
-------------------------------
-------------------------------
---------------------------------
---------11-----------------------
---------11---------------------
---9------------------------------
Essa posição é um Tricorde T e 5.
Faça essa posição na Guitarra na Sexta ou Quinta Corda.
Faça uma progressão 1 5 6 4 usando uma única corda como referência.
D A Bm G
TUM TUM/ TUM TUM/ TUM...TUM/ TUM
O GUITARRISTA IMPROVISADOR
No violão um músico não precisa ter como habilidade principal a improvisação, embora a capacidade de improvisar exista em todo tipo de instrumento que faz acompanhamento. No Violão é necessário ter previamente estabelecido todos os detalhes harmônicos antes de tocar, embora o Violão possa realizar algum elemento de improvisação associado com a aplicação do que foi pré-estabelecido, ou usá-lo mais livremente prevendo sons na hora como na Guitarra.
Na Guitarra embora sempre é bom examinar a harmonia, ensaiar as possibilidades antes de tocar, e preparar arranjos, é muito importante aprender a improvisar sem saber nada teoricamente sobre a música antes de tocar.
Improvisar quase sempre aponta para o uso das Notas, pois são mais maleáveis, mas quando você consegue a capacidade de jogar Acordes de improviso (Acordes, Bicordes ou Tricordes) isso é muito bom, até porque a pegada dos Tricordes, Bicordes e dos Acordes Abertos trazem uma facilidade maior para manusear rapidamente situações intuitivas.
Não é fácil usar Acordes para improvisar por isso buscamos a estratégia dos Tricordes. Para improvisar é preciso tempo e treino, e o que te fará ser um bom improvisador é estar sempre tocando as sequências harmônicas mais comuns na músicas.
Esteja sempre tocando sequências harmônicas, palhetando, batendo, adicionando ritmo, cantando com o instrumento, usando variadas técnicas acompanhando músicas ou seguindo sua mente sozinho.
Um exercício legal é tocar junto com um CD ou rádio. Depois de estudar e treinar muitas técnicas você vai tentar sentir qual técnica usar em cada momento de improviso. É um dos exercícios mais legais. Com um bom senso você vai saber até errar e sair bem de uma errada.
A experiência e o treino dá ao teu ouvido e as tuas mãos a capacidade de saber identificar de improviso o que pode cair melhor em cada momento, por exemplo: Se fica melhor jogar um POWER CHORD, ou um movimento de BICORDE COM QUINTA 2, atuar com umas Escala ou com Arpejos, etc.
O fato de um Solo ou um Acorde cair bem na prática, teoricamente é um efeito da probabilidade, e embora temos estratégias teóricas para isso a intuição também é um elemento que atuará no acaso do improviso.
Vejamos alguns pontos:
1 Quando um Acorde aparece numa música as únicas NOTAS que vão soar bem nesse momento são as Notas desse Acorde. Exemplo A as Notas serão: A, C# e E, então o fraseado de Notas tem de se mover e finalizar em torno dessas três NOTAS.
2 É mais difícil você saber quais NOTAS você deve jogar de improviso, mas aí vai operar a intuição, tua habilidade teórica e a experiência anterior com Harmonias e Notas na prática.
3 Antes de tocar uma música você deve Cifrar a música examinando a Harmonia e escrever as Notas que aparecem em cada Acorde com suas Dissonâncias e assim você pode elaborar arranjos prontos, e trabalhar com as Notas sabendo melhor quais Notas pode usar bem em cada momento ou em toda a música. Por Exemplo: Numa progressão F#m E D (6 5 4) temos (F# A C#) (E G# B) (D F# A). Em cada momento desses Acordes sabemos quais Notas vão soar bem e basta você saber identificá-las em posições definidas de Escala (como já vimos) e transpondo a Cifra para o Tom Matriz Modelo se for o caso de trabalhar com Notas e você tiver pouca habilidade conhecer todos os Tons (como vimos). Podemos também elaborar a estratégia de observar quais Notas se repetem nessa progressão inteira e enfatizá-las no caso podemos elaborar assim (F# A) ou (F# A/ E B/ F# A) ou (F# A E B) pois é no caso B é Sexta de D e Quarta de F#m, assim como E é Sétima de F#m e Nona de D que são Notas suaves para esses Acordes (como já vimos melhor).
4 Depois de decorar as Harmonias e as Notas (ou não), ensaie a música tentando tirar o melhor em cada situação intuitivamente, buscando perceber por que Notas pode caminhar e que movimentos Melódicos ou rítmicos pode fazer que Acordes a música tem como vimos acima, mas aqui a idéia é que você vai perceber isso intuitivamente, ouvindo e tocando.
5 Movimentando Notas de improviso o primeiro passo é você estabelecer que a Nota Tônica é o centro da Escala ou do Arpejo, você vai até ela e volta para ela: Essa é a primeira idéia.
Quando trabalhamos com uma única Escala sobre toda a música a Nota Tônica, por ser a Nota que designa o Tom, mesmo quando ela soa em outro Acorde que não a possui em sua Tríade, ela deixa a essência de que você está no Tom Matriz, então à principio é isso que você deve entender.
Por exemplo: O Segundo Grau, ou NONA soa muito bem movimentando-se como ponte para a Tônica voltando (2 T), ou indo e voltando (T 2 T).
Veja alguns exemplos da minha experiência com Notas as para te iniciar movendo Melodias:
TOM: A (Tome como esboço a Escala Vertical ou Horizontal com Tônica na Terceira Corda)
-------------------------------------------------------2-------------------------------------------
----------------------------------------------------------5-2----------2-----------4--------------
----------------2-------------------2-)-(4)-2----------------4-----------4-2-------4/-----6-4-
--------2-)-4--------2-2-)-4-----------------4------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
Você pode criar mini-solos sem ritmos definidos de duas ou três Notas para jogar em cada Acorde como se fosse um Arpejo Melódico decorado para cada momento. Se você tocar naturalmente um Mini-Solo e registrar as Notas que usou poderá descobrir em que Acordes eles vão soar bem na música. Você então pode estabelecer esquemas escritos com Notas de uma Tríade e depois criar solos baseado nelas pode, inclusive solos baseados em progressões.
É aconselhável que você faça isso baseando-se somente em uma Escala Matriz Tônica tendo movimentos decorados para cada Acorde numa única Escala, e podendo criar vários. O importante é que seja algo estrategicamente teórico e não possua ritmo definido, mas sirva pra qualquer tipo de música, pois não adianta decorarmos um fraseado pronto e não sabermos a hora de aplicá-lo, ou só podermos usar em algumas músicas.
Por exemplo: Você deve perceber que tipos de movimentos costuma fazer, escrevê-los e então descobrir em que momentos se encaixam melhor na música teoricamente, ou elaborar esses movimentos escrevendo as Notas que pode usar em cada Grau Harmônico e criando passagens como sentir que ficará melhor e testar se ficou bom nas músicas.
Vamos examinar os fraseados que vimos aqui e em que Acordes podemos aplicá-los analisando de Acordo com o Tom Modelo: A
Tom: A
-------------------------------------------------------2----------------------------------------------------
---------------------------------------------------------5-2----------2-----------------4-----------------
----------------2-------------------2-)-(4)-2--------------4-----------4-2--------4U---6-4-----------
--------2-)-4--------2-2-)-4-----------------4-----------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Notas: (E F#) A E (F#) A (B) F# (F# E C#) B C# (B) A C# E B
Acordes: A D9 E9 F#m Bm E A A9 E
Basta ter a boa vontade de ver quais possibilidade de Acorde podemos formas com cada uma dessas Notas agora compreendendo as Tríades e as Dissonâncias. Observe também que Notas são fortes e quais são fracas, isto é quais Notas são enfáticas para designar uma harmonia de maneira clara e quais Notas fazem passagens sendo pouco evidentes, colocamos as Notas fracas entre Parênteses. Por exemplo, uma Nota fraca pode ser ponte pra uma Notas forte mesmo não estando na Tríade deste e ainda assim designar esse Acorde, mas quando a Nota fraca é da Tríade e a Nota forte não é, aí devemos evitar qualificá-la para este Acorde. Também as vezes somente a ultima Nota do fraseado que vai valer, as outras não terão nada haver Harmonicamente.
No fim tudo isso é o que você precisa para ser um bom improvisador, mas sabendo que na realidade, nem sempre isso pode acontecer.
ARRANJANDO UMA MUSICA
Um arranjo pode ser uma criação sua ou a repetição daquilo que outro compôs. É um trabalho preparando antes de tocar que vai requerer paciência e ensaio para decorar a música e tocá-la sem erros.
Há três tipos de arranjos que você pode criar: O ARRANJO VOCALIZADO, o ARRANJO BASE, e o ARRANJO COMPLETO SINUOSO.
O arranjo vocalizado é quando você propõe Notas ou pequenos efeitos decorados para soar junto com a música em dados momentos ou em toda a música, precisando do apoio de outros instrumentos.
O arranjo Base é quando a Guitarra preenche toda a música com algum tipo de Acorde, semelhante à presença do Violão quando completa toda a música, onde a Guitarra pode soar individualmente como Base ou junto com os outros instrumentos.
O arranjo Sinuoso é o arranjo que move Notas e Acordes onde a Guitarra cobre toda a música, mas precisa da ajuda dos outros instrumentos.
CRIANDO UM ARRANJO PARA A GUITARRA
Para criar um arranjo para a Guitarra você precisa perceber se a música pode ser levada totalmente na Guitarra ou somente em algumas partes da música.
Se possível podemos examinar quantas Guitarras podemos aplicar na músicas, onde cada uma pode aplicar um tipo de efeito, por exemplo: uma como base, uma com vocalizações usando Notas ou efeitos em dados momentos, e outra com arranjos Sinuosos constantes. Quantas dessas coisas podemos numa mesma música.
Cada instrumento pode tirar um elemento criativo e novo para arranjar uma música, e você tem que sentir o que a Guitarra pode tirar dentro de uma música quando ela está sendo interpretada ou é criada por você.
Há músicas que a Guitarra vai incrementar apenas com um solo ou uma introdução, outras vezes pode seguir toda a música com NOTAS solando, ou pode apenas acrescentar alguns efeitos sonoros, pode ter uma Base constante, etc. Quando você ensaia deve sentir o que a Guitarra tem a acrescentar numa certa música, se não há arranjo que possa ser reproduzido. Aqui vai entrar o seu lado compositor.
No processo de criação ou acompanhamento de uma música, tente sentir o que você pode criar durante os ensaios, cantarolando, imaginando ou acompanhando. Guarde as idéias, escreva ou grave, e vá acumulando possibilidades. O ideal é tentar preencher toda a música com sons claros, isto é, sons que são percebidos audivelmente, mas as vezes a Guitarra vai atuar pouco na música com algumas vocalizações ou a Guitarra só poderá atuar como de fundo usando o som abafado de um captadores onde a Guitarra atua somente como complemento junto com os outros instrumentos quase imperceptivelmente. Sendo você deve aproveitar a tua criatividade ao máximo, mas sabendo que outros instrumentos podem fazer melhor certas idéias, assim como as vezes a música precisa ter menos da Guitarra ou arranjos mais simples ainda que constantes.
Para conhecer bem a harmonia da música é bom que você Cifre a música tocando-a no Violão, quando tudo já estiver claro em sua mente você vai preencher os espaços com arranjos. Se for possível grave uma base de Violão completa, e a ouça varias vezes tentando cantarolar, imaginar, ou tocar o que você pode aplicar.
Quando uma música original já tem bons arranjos é bom você tentar tocar o mesmo arranjo, ao invés de tocá-la do seu jeito, pois uma música tem sua alma no conjunto da obra da melodia, da letra e no som instrumental que marcou aos ouvintes, e sendo assim preservar isso é importante para agradar a quem ouve você tocar. Nesse caso você pode acrescentar seus elementos onde a música estiver vazia.
TOCANDO ARRANJOS PRONTOS
Para descobrir como fazer um arranjo é importante você ter atenção ao ouvir, e habilidade teórica para identificar que técnicas são usadas e como são usadas essas técnicas através dos sons.
Na Guitarra sempre é um desafio interessante tentar descobrir como fazer arranjos prontos, pois você amplia habilidades como músico e instrumentista, usando as técnicas que você conhece e através dessas descobertas ter mais repertório e mais coisas novas. Na Guitarra é ilimitada as possibilidade de criar e descobrir coisas novas através de arranjos novos.
Geralmente nem todas as músicas que temos de tocar em bandas são músicas que gostamos, ou não são músicas fáceis pra nós descobrirmos no momento, por isso que nesse caso você deve recorrer à Transcrições de Tablaturas prontas em revistas e na internet, pois obviamente aquilo que ainda você não pode fazer deve buscar através de quem saiba, e assim você evolui também se analisar esse material tecnicamente.
Para treinar os arranjos prontos talvez você precisará da ajuda de um CD, rádio, uma base gravada ou pessoas pra tocar junto com você.
Alguns dos arranjos que ouvimos podem ter duas Guitarras cada uma fazendo um efeito, sendo assim o que parece tão difícil pra você as vezes não é pra você.
O FINAL DO BÁSICO
A coisa mais intrigante é sabermos tudo o que precisamos pra tocar e sentirmos que não sabemos nada, mas é assim mesmo, existe um conteúdo básico e você vai fazendo o seu repertório aos poucos e aprendendo coisas novas. Sem um repertório os grandes mestres também teriam tudo e não teriam nada.
Todo nosso conhecimento só tem vida na prática com um repertório. Um repertório é um conjunto de arranjos que outros mestres ou nós mesmos criamos e que temos perícia para executar e desenvolver coisas maiores através deles.
Na realidade os mestres que criam arranjos tem o mesmo conhecimento que você, mas possuem o dom criativo que os fez criar caminhos musicais, arranjos ou estilos, que serviram para que eles mesmos e os que vieram depois deles pudessem seguir rumo ao aperfeiçoamento.
Leia revistas com experiências de outros músicos, mesmo os que não são evangélicos, porque são mestres que aperfeiçoaram a música até que a música evangélica seja o que é hoje. Esses músicos tem se dedicado e passado por experiências que você vai passar ou está passando. Você vai descobrir que não é ruim como pensa, e que eles não são bons não tendo as mesmas dificuldades que você.
Essas leituras as vezes marcam nossa vida, nos esclarecem dúvidas, nos identificam em meio nossas dificuldades ou talentos, ou nos ensinam mais que o aprendizado de pequenos arranjos prontos ou lições teóricas que as vezes nunca vamos usar pra nada.
Busque CDs que tenham longos momentos instrumentais ou vocalizados pelo cantor pra que você possa treinar Solos, Arpejos e uso de Acordes, errando, arriscando. Mesmo repetindo as mesmas Notas e a mesma sequência Harmônica varias vezes, as Notas e as Harmonias ficam gravadas na sua mente gerando instintos para que você possa conhecer e perceber os sons, a função intuitiva dos Acordes e das Notas e assim possa a cada momento aplicar o melhor por instinto e percepção.
Não se preocupe em ser um bom guitarrista, mas seja um tocador do instrumento acima e tudo, e conhecendo suas habilidades teóricas e práticas, elaborando estratégias definidas (como vimos) para situações de improviso e adquirindo um repertório musical que seja o que identifica suas afinidades na música, e contenha elementos para você se aprimorar. Sabendo que nem sempre o que escolhemos tocar é o que conseguimos tocar, algumas vezes conseguimos criar aquilo que nós mesmos gostamos, mas quando não é assim, devemos ter a ousadia de tocar o que gostamos, buscando na identidade de outros mestres um repertório que expresse nossa alma e não o que nossas mãos conseguem fazer, para que nossas criações advenham do que gostamos, e nossa criatividade pessoal se funda com o caminho musical que nos identificamos e não façamos somente o que podemos fazer que muitas vezes não é o que gostamos, pois na verdade os estilos e os repertórios de outros mestres existem por causa disso, é um legado de nossa própria alma deixado por outra pessoa que aperfeiçoou o que chega a nossas mãos nos dando a missão de usar isso e até mesmo criar coisas novas à partir disso.
Talvez você não tenha o dom de criar músicas, ou não tem muita habilidade para descobrir arranjos, ou sua pegada no instrumento é falha, ou você não tem muita habilidade para improvisar, ou você tem dificuldade com algum elemento teórico, e assim é com cada pessoa, cada pessoa tem de descobrir suas perícias e suas debilidades.
Você tem muito mais a aprender do que esse estudo, aqui é só o básico, para iniciantes, espero que esse trabalho tenha trazido alegria, incentivo e marcado uma diferença na sua visão sobre Guitarra.
Revisão do trabalho iniciado em Dezembro de 2008 (Registrado em 2010) finalizado em 19 julho 2010.
CONTRABAIXO
(MOVIMENTOS BÁSICOS)
Dedicatória
O Senhor me deu todas essas estratégias para tocar e me ensinou como desvendar e administrar as teorias de maneira prática já há um tempo atrás.
Durante o tempo em que escrevia esse livro o Senhor me ensinou mais coisas que eu aprendi caído do céu, coisas que eu não usava ainda.
Escrevendo esse livro comecei a usar Arpejos como que em cima da hora, e descobri duas novas técnicas: A técnica do Arpejo no quadrante da Pentatônica do Primeiro Grau junto com Escala 1, e a técnica do uso dos quadrantes da na Terceira Corda.
Agradeço ao Senhor. Não tenho livro, nem revista, ele me ensinou essas coisas, nem nunca tive nenhum professor. Por isso agradeço ao Senhor por fazer deste livro um presente à mim e o registro de um fato milagroso, uma demonstração do amor maravilhoso de Deus por mim, me dando pessoalmente essas coisas, me fazendo rico em presentes sem antes ter nada.
Por ver minhas muitas lágrimas, ouvir minhas muitas súplicas constantes, todos os dias, à toda hora. Por lembra-se da minha pobreza, do que eu tinha e perdi, do que eu podia ter e não tinha, e o que eu por mim mesmo não podia ter. Te agradeço meu Deus. Pelas boas notícias, pelos muitos livramentos de leões, por me consolar muito, por levantar a minha estima. Meu Deus quantas angustias passei. Quantas provações além do normal passei. Tu és o meu tudo!
Tu és o meu tudo, Senhor, obrigado.
2 de Setembro de 2009
INTRODUÇÃO
Este estudo de Contrabaixo é um convite aos iniciantes, não possui coisas profundas, mas te fará um iniciante perito para coisas maiores.
O CONTRABAIXO
Neste modesto estudo vamos trabalhar o Contrabaixo com 4 Cordas, pois o que você entender aqui você poderá transpor para o contrabaixo de 5 cordas.
O Contrabaixo neste estudo atuará como instrumento de reforço das Harmonias, com uma noção rítmica básica.
QUATRO FACETAS DO CONTRABAIXO
Há quatro maneiras de se tocar Contrabaixo no que diz respeito ao BÁSICO:
FAZENDO PASSAGENS IMPROVISANDO
TOCANDO COM ARPEJOS
FAZENDO RITMOS COM ACORDES
A primeira coisa que você deve saber distinguir é que a SEXTA CORDA (E) e a QUINTA CORDA (A) do Violão, viraram agora QUARTA CORDA (E) e TERCEIRA CORDA (A) NO CONTRABAIXO.
Vamos estudar primeiro como fazer passagens pela Escala para tocar com Cifra, que é o elemento fundamental (e inicial) pra quem gosta de tocar por improviso, pois aos poucos, você decorando onde está cada Nota e o som de cada uma delas intuitivamente, você vai descobrir um dos elementos mais legais de tocar Contrabaixo que é acompanhar de improviso.
USANDO A MÃO DIREITA
Existem três maneiras de usar a mão direita para tocar Contrabaixo, a correta é chamada de Pizzicato, onde você alterna o dedo INDICADOR e MÉDIO como duas pernas andando sobre as Cordas. Você posiciona a mão direita com os dedo Indicador e Médio virados para baixo sobre a corda que será tocada, apoiando levemente o polegar sobre o instrumento. Movimente os dedos INDICADOR e MÉDIO alternadamente como duas pernas. Depois que o dedo Indicador ou Médio tange a cordas alternadamente, a após tanger uma corda o dedo descansa sobre a corda que está acima, de leve, e se não tiver Corda acima da que você tangeu, você não podendo apoiar os dedos, deve recostar ou descansar o dedo sobre o corpo do instrumento após tanger uma corda sem outra em cima.
Se você vai adotar a técnica do Pizzicato, depois que você aprender a fazer as Escalas, treine-as alternando os dedos sobre as cordas.
As outras maneiras de se tocar é:
1 usando somente o dedo médio com a mesma idéia do Pizzicato.
2 Usando somente o polegar lateralmente.
ESCALAS ABERTAS E FECHADAS
A Escala aberta usa-se de algumas Notas por Corda Solta, sendo assim haveria muitas estruturas para se tocar nos 7 Tons Maiores naturais, então primeiro vamos aprender a tocar em duas Escalas Fechadas, para que possamos tocar em todos os Tons com apenas dois modelos de Escala, mas depois iremos aprender Escalas abertas.
À principio você deve digitar a Escala usando os quatro dedos da mão esquerda numa ordem em que se você tem que digitar 4 casas, uma cada para cada dedo numa mesma corda, você vai pressionar a corda com o dedo que estiver alinhado na direção da casa.
USANDO A MÃO ESQUERDA NO INÍCIO
Há dois tipos de digitação de quatro dedos, são duas situações de três Notas em quatro casas que aparecem varias vezes.
1 Uma passagem da casa 2 até a 5, são três Notas num espaço de quatro casas, você vai usar o dedo 1, 3 e 4.
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----------------------------
--2--4-5-------------------
----------------------
Outra situação é essa:
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--------------------
---2-3---5------------
--------------------------
São três Notas no espaço de quatro casas, você vai mover os dedos 1,2 e 4.
Duas coisas interessantes são que:
Numa passagem de três ou duas Notas você pode abafar o som da primeira na segunda com um Hammer On de um SEMITOM e tocar a Terceira Nota após, ou outra manobra que você sentir que pode fazer, por exemplo: tocar a Primeira Nota e abafar o som com um Hammer On na Segunda e Terceira Notas juntas, com uma Nota fazendo três sons abafados.
-----------------------------------------
-----------------------------------------
----2-)-3--4-------2-)-(4)-5----------
------------------------------------------
À princípio, você deve mover os dedos nessa ordem, de quatro casas, e cada casa para cada dedo, mas depois com o tempo, você com a prática pode mover usando essa regra: Usando os dedos 1, 2 e 3.
Essa é a regra mais bacana onde o dedo 1 é como um dedo móvel que desliza na corda para frente ou para trás e se coloca sempre antes do dedo 2 ou do dedo 3, se há um espaço de UM TOM o dedo 1 se posiciona 1 TOM para tocar com o dedo 3, se há o espaço de um SEMITOM, o dedo 1 se coloca atrás no espaço de um SEMITOM para tocar com o dedo 2.
DEDO 1 3 DEDO 1 2
--------------------------------------
------------------------------------------
--------------------------4-5-----------
---------3--5-----------------------------
ESCALAS FECHADAS
Uma Escala Fechada pode ser transposta a qualquer posição, mudando o Tom mudando a posição. Temos dois Modelos de Escalas Fechadas que chamaremos de modelo 1 e 2.
A Escala 1 tem sua TÔNICA NA TERCEIRA CORDA, e a Escala 2 tem sua TÔNICA NA QUARTA CORDA.
Escala 1
A Escala 1 se utiliza como início a TERCEIRA CORDA caminhando teoricamente decrescentemente da Terceira para a QUARTA CORDA.
Vejamos essa Escala no Tom: D, podendo ser transposta em outros Tons. Sabemos que a Nota: D está na TERCEIRA CORDA (Quinta do Violão), então toda vez que vamos tocar usando uma Nota que está na TERCEIRA CORDA, você vai usar a Escala 1.
Tom: D Ordem dos Graus
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-------------------------------------------------------
-----2----4-5-------------------------6---7-1--------
0---2-3-----5--------------------2---3-4---5--(6)-----
Primeiro a Escala com a posição dos dedos em Tom: D, pois a posição dos Graus de cada Nota na harmonia. O Grau em parêntese é uma possibilidade de fazer a mesma Nota em cordas diferentes.
Essa Escala deve ser enxergada de baixo para cima, ou seja, decrescente, subindo da TÔNICA para terminar no SEGUNDO GRAU, e deve ser decorada com esse movimento ascendente de baixo para cima.
Note que analisando essa Escala no movimento decrescente a ultima Nota é um E corda solta no Tom: D, essa corda que no caso de D vai ser feita Solta, transposta para os outros Tons você vai andar para trás e fazê-la presa.
Exemplo Escala 1 Tom: E
-------------------------
--------------------------
--------4----6-7------
---2---4-5----7------
EXERCÍCIO 1
Faça essa Escala várias vezes e em várias posições até você fixar.
Faça à partir da QUINTA CASA (D), na SÉTIMA CASA (E), na OITAVA CASA (F) DÉCIMA CASA (G) SEMPRE EM MOVIMENTOS DECRESCENTES.
A Nota Tônica estará sempre na TERCEIRA CORDA nessa Escala 1, e ela deve ser assimilada e enxergada de maneira decrescente, de baixo para cima.
Obs: Quando você toca de improviso pode usar a estratégia do TOM MODELO, porque improvisando você pode tocar com Escalas Fechadas em todos os Tons transpondo a posição como se estivesse tocando sempre no mesmo Tom, decorando somente uma Fórmula de Tons, mas quando você tem de tocar Cifras prontas é preciso saber todas as harmonias, por isso se empenhe em aos poucos conhecer cada Tom direitinho e seus Graus.
Escala 2
A Escala 2 tem como fundamento a QUARTA Corda, mas não tem nenhuma corda de reforço pra ela em cima por não haver Quinta Corda. Vamos usar o exemplo de Escala 2 em Tom: A, tendo em mente que a Nota que você usará na Escala 2 tem de estar na QUARTA CORDA (Sexta do Violão) transpondo B na Sétima Casa, C na Oitava Casa, e pode também fazer em D na Décima Casa.
Tom: A Ordem dos Graus
-------------------------------------------------
------------------------------------------------
---2---4-5---7--------------2----3-4---5-------
---2---4-5-------------------6----7-1--(2)----------
A Escala 2 já deve ser enxergada de cima para baixo, começando do SEXTO GRAU passando pela Tônica e terminando no QUINTO GRAU. Como essa Escala está com todas as Notas presas pode ser transposta no mesmo desenho para todos as Notas sem variação.
Guarde na sua mente que a Escala 2 começa no SEXTO GRAU caminhando depois para a Tônica, e movimente ela varias vezes nesse curso crescente até assimilar.
EXERCÍCIO 2
Faça essa Escala varias vezes até decorar nas seguintes posições: na QUINTA CASA (A), SÉTIMA CASA (B), OITAVA CASA (C).
PASSAGENS COM TRÊS NOTAS.
PASSAGEM é a ideia de movimentar-se até uma Nota usando várias Notas, ou somente uma que estejam antes ou após a Nota final que será a Nota desejada, as Notas anteriores a ela são as Notas (ou a Nota) de Passagem.
Vamos movimentar aquela progressão 1 5 6 4 com passagens de Três Notas, para Escala 1 e Escala 2, esse exercício além de fazer você assimilar o som das quatro Harmonias principais (1 5 6 4) e te ajudar a localiza-las imediatamente no braço, vai te dar também uma visão de passagem, onde você terá duas Notas antes da Nota desejada e poderá jogar somente a Nota desejada, duas, sendo que entre ter três Notas, posso quebrar o movimento jogando a primeira com a Terceira no final, ou jogando a segunda com a Terceira, ou três Notas.
3 Notas de passagem/ 2 Notas próxima/ 2 Notas alternadas
-------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------
---------------2--4-5-------------4-5-------------2-----5----
---2-3--5------------------3--5---------2----5----------------
PASSAGENS COM ESCALA 1
Progressão 1 5 6 4 em Tom: D (D A Bm G)
1(D)
-----------------------
----------------------
---2---4-5---------
----------------------
5 (A)
------------------------
------------------------
---------------------
-----2-3---5------------
6 (Bm)
------------------------
------------------------
-------------2--------
------3--5-------------
4 (G)
---------------------
------------------
----------------
-0---2-3----------
Nessa Corda Solta você movimenta o dedo 1 e 2 depois, mas ao transpor numa posição em que essa Nota estiver Fechada você usará o dedo 1, 3 e 4. Visualize onde estão os GRAUS 1 5 6 4 na Escala 1 toda vez que você a posicionar. É como tocar em D em outros Tons o desenho da Escala não se altera.
PASSAGENS COM Escala 2
1 5 6 4 em TOM: A (A E F#m D)
1 (A)
-----------------------
---------------------
--------------------
---2---4-5------------
5 (E)
--------------------
--------------------
-----4-5---7----------
-------------------
6 (F#m)
------------------
-----------------
----------------
-0--2---------------
Aqui por indisponibilidade de espaço você vai mover só duas Notas, nesse caso está aberto, quando você transpor para SÉTIMA CASA e daí por diante é só você pegar a Nota que está UM TOM antes.
Também há outro SEXTO GRAU mais agudo nesta posição, que você pode escolher acrescentando mais uma Nota na Escala 2.
6 (F#m)
-------------
------------
--5--7--9--
------------
4 (D)
---------------------
--------------------
--2--4-5-----------
------------------
Para fazer passagens em outros Graus como o SEGUNDO, TERCEIRO, e SÉTIMO, que são pouco usados você vai usar a sua experiencia para chegar até eles com passagens. Mais à frente teremos estratégias para usá-los quando estudarmos ARPEJOS que é um elemento que você vai buscar depois que já estiver bem hábil fazendo Passagens.
Treinar Passagens é um recurso que vai habilitar o teu ouvido a conhecer os sons das Notas Harmonicamente e aplicá-los de improviso de maneira mais rápida e intuitiva em situações inusitadas.
SEQUÊNCIA 2 NA Escala 1
Vamos exercitar o movimento da SEQUÊNCIA 2 no Contrabaixo de maneira bem simples na Escala 1.
Vamos movimentar a ESCALA 1 na posição de D e você assim transpõe para outras posições.
1 (7) 6 (5) 4 (T/3, 2) 5
--------------------------------------------
---------------------------------------------
--------------------------------------------
---5-(4)--6--------------------------------
--------------(5)--3-(2--0)---2-)-3--5---
SEQUÊNCIA 2 NA ESCALA 2
1 (7) 6 (5) 4 (T/3, 2) 5
-------------------------------------------------
-------------------------------------------------
-------------------------------------------------
------------(7)-5--(4---2)-----4-)-5--7----
--5-(4)-2--------------------------------------
Use sua inteligencia em alguns passes de Notas onde você tendo um espaço de UM SEMITOM (duas casas) usará os dedos 1 e 2, em espaços de UM TOM (três casas) usará os dedos 1 e 3 como vimos acima.
RITMOS SIMPLES
O Contrabaixo não é só um instrumento de reforço da harmonia, mas um instrumento de Ritmo. Em algumas músicas mais lentas o Contrabaixo vai produzir um efeito diferente de Ritmo, o Contrabaixo vai funcionar como um incrementador da música no efeito grave, as Notas serão jogadas no momento certo da harmonia certa, as vezes com certa moderação na quantidade de Notas e com um prolongamento do som de cada Nota como um efeito, é algo que você vai entender ouvindo, sentindo a música e observando outros baixistas, o que eles fazem dentro da música para tirar idéias, as vezes a pausa e o silêncio, uma passagem numa Nota, ou um Arpejo em outra, e as vezes somente uma Nota, em cada momento da música tem um significado que você deve ir descobrindo, ouvindo músicas com som de Baixo identificando que coisas você pretende fazer.
No que diz respeito a ritmos simples vamos dar algumas noções.
Posicione o seu dedo 2 sobre uma Nota TÔNICA (Primeira) na Escala 1 ou Escala 2.
1 Agora Toque TUMMM Tum Tum.
Quebre o som afrouxando o dedo da mão esquerda da Corda. Eis um elemento importante, saber quebrar o som da Nota afrouxando o dedo sem soltar a corda, mas não fazendo isso como vício, sabendo quando a Nota deve soar com um som longo
2 Também toque TUM - TUM TUM (rápido e junto)
Você deve saber quebrar a vibração da corda sobre o traste com a mão esquerda, afrouxando a mão esquerda, mas mantendo a mão sobre a corda para cortar o som da Corda para o próximo TUM.
Tudo isso é só uma noção, sinta a música.
Agora vamos a alguns movimentos rítmicos movendo as Notas.
No Contrabaixo você pode somente jogar a Nota no tempo certo, mas sentir que a música pede um “ritmosinho”, e um “movimentozinho” de Notas, você vai perceber isso melhor ouvindo o que os Baixistas costumam fazer.
Treine esses efeitos rítmicos simples.
Escala 1
------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------
5--(5-5)-4-(0)-2-(2-2)-------------------(5)-7----------------
------------------------5--(2)-3--(3-3)-2-------3-/-5-5-(7)-5-
Toda vez que aparecer uma Corda Solta, quando você transpor é só notar que essa Nota Solta é uma Nota que você vai tocar um pouco atrás (as vezes Um Tom).
Esse exercício nada mais é que uma progressão da SEQUÊNCIA 2, feita com o Ritmo TUUMM Tum Tum, e puxando uma Nota antes, e após a SEXTA antes de entrar nela, movendo passagem com uma idéia de ritmo através das Notas.
Tocamos uma Nota antes e após a QUARTA antes de entrar nela, depois a TERCEIRA que serve de Transição para a SEGUNDA na SEQUÊNCIA 2, mas puxamos a SEGUNDA mais aguda que está na frente da Tônica, e para finalizar, jogamos do Quarto Grau para o QUINTO GRAU uma Nota arrastando o som com um SLIDE e tocando de novo, e fazemos também um “toquezinho” na Nota à frente que é o SEGUNDO GRAU (representando uma NONA do QUINTO GRAU) e voltamos ao QUINTO.
Decore esse movimento para Escala 1.
Escala 2
--------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------
---------------------------7--(4)-5-(5-5)-4-(0)-2---5-)-7-7-(9)-7--------
--5-(5-5)-4-(0)-2-(2-2)-------------------------------------------------
Aqui a gente vê a mesma coisa, a SEQUÊNCIA 2 numa posição diferente, pela Escala 2. Sinta o momento forte de cada Nota, quais as Notas são Notas DE PASSAGEM e quais Notas são Notas HARMÔNICAS.
Usamos somente passagens, e usamos ritmos através do movimento das Notas.
REGRAS DE VISUALIZAÇÃO DAS NOTAS
Algumas regras sobre a posição das Notas você deve decorar para facilitar a visualização de situações e movimentos de Notas, assimile elas.
Do lado direito de toda Tônica, UM Tom está o Segundo Grau (ou NONA) mais agudo.
Atrás de toda Tônica, Quatro Semitons (UM Tom e meio), está um Sexto Grau, mais grave.
Embaixo de toda Tônica está uma Quarta.
Em cima de toda Quarta está uma Tônica.
Atrás do Quarto Grau, quatro Semitons (Um Tom e meio), está um Segundo Grau.
À direita de toda Quarta, Um Tom está uma Quinta.
À direita de todo Quinto Grau Um Tom depois do Quarto Grau, está um Sexto Grau mais agudo.
Em cima de uma Tônica, atrás um Tom está um Quarto Grau mais grave.
Toda Sétima está um Semitom atrás da Tônica.
Todo Terceiro Grau está atrás do Quarto Grau.
À partir dessas regras de visualização você facilita suas opções e movimentos, tire outras conclusões, essas são conclusões básicas.
ESCALAS ABERTAS
Escala Aberta seria a Escala que usa Notas com Corda Solta ou Notas numa posição longa com o objetivo de podermos usar as Notas mais graves possíveis.
Decore-as.
G
---------------------
----------------------
-------2-3--5--7---
--0---2-3--5--------
C
------------------
--------------------
-----2-3--5-------
-0-1--3--5-------
F
------------------
------------------
-0-1--3--5------
-0-1--3----------
Primeiro saiba tocar com as Escalas Fechadas, pois com duas posições você toca em todos os Tons, depois aprenda a tocar usando Escalas Abertas, sabendo que em alguns casos você terá limites na quantidade de Notas.
APRENDENDO SOBRE ARPEJOS
( ) = Uma Nota dentro do parentese, ou várias, são Notas sugeridas por exemplo ou que servem de ponte para demonstrar situações que não são obrigatórias, mas são apenas modelos.
( = significa que você faz um Hammer On ou Pull Off de uma Nota para outra abafando a primeira pegando o som da segunda.
OS ARPEJOS
Arpejo é um movimento de Notas que soará bem, unidas uma após a outra, para definirem um Tom na função de Acorde dentro da música, e essa sequência de três ou duas Notas terminarão sobre a Nota que designa a função Tônica ou Fundamental desse Acorde.
No Contrabaixo também existe a idéia das Tríades, e as três soam bem num determinado Tom, mas elas não soam iguais no Contrabaixo, porque o Contrabaixo não preenche um função de melódia dentro de uma fatia harmônica como na Guitarra, onde o som se movimenta entre várias Notas, mas no Contrabaixo as Notas tem uma função de reforçar a harmonia como na posição de um Acorde. A Nota principal de um Arpejo no Contrabaixo é principalmente a Tônica, as outras duas Notas servirão de apoio, reforço ou transição para a Tônica, à principio você deve enxergar a coisa assim como regra.
No Contrabaixo buscamos Notas graves, sendo assim, como estamos trabalhando com o Contrabaixo de quatro Cordas encontraremos limites para movermos esses Arpejos, por isso vamos demonstrar como você deve decorar esses Arpejos buscando Notas que estão na QUARTA CORDA ou TERCEIRA CORDA.
Antes de compreender melhor o objetivo dos Arpejos decore-os até estarem bem fixados em sua mente.
O Arpejo é uma técnica que na prática precisa ser bem usada, por isso vamos aprender de maneira teórica e só no fim vamos tentar dar alguns conselhos de como usar, pois a movimentação dos Arpejos depende de um bom ouvido.
Os Arpejos que vamos mostrar são os Arpejos de:
TRÍADES MAIORES.
TRÍADES MENORES.
INVERSÃO de SÉTIMO GRAU.
E INVERSÃO de TERCEIRO GRAU.
Todo esse estudo foi uma experiência ouvindo os arranjos das músicas: Em tua presença (Fernanda Brum), Um milagre (Kelly Lopes) e Alegria da Salvação (Kelly Lopes) o qual Deus me inspirou muito nessas descobertas.
ARPEJO MAIOR COM FUNDAMENTAL NA QUARTA CORDA
Vou demonstrar o desenho estático do Arpejo em todos os exemplos como fizemos no estudo de Guitarra, pois você pode mover o Arpejo como quiser, na prática, como fundamento, o importante é saber que: a ultima Nota será sempre a FUNDAMENTAL (ou TÔNICA) do ACORDE ou Harmonia a ser tocado.
(TOM: A)
-----------------------------------
--------------------------------
----4----7------------------------
-----/5/--------------------------
A Nota Fundamental do Acorde aqui é: A, que está na QUINTA CASA da QUARTA CORDA. Só temos Notas disponíveis para A na QUARTA CORDA de baixo pra cima, onde eu movimento com o dedo 1 e 4 duas Notas até chegar a Fundamental. Decore esse movimento.
Transponha o desenho para outros Tons.
ARPEJO MAIOR COM FUNDAMENTAL NA TERCEIRA CORDA
(TOM: D)
----------------------------------
------4----7----------------------
-------/5/-------------------------
---2---5-------------------------
Note aqui a Fundamental: D, está na Quinta Corda na Quinta casa, e eu disponho de duas Notas abaixo dela, e acima duas Notas, então eu posso descer para a Fundamental ou subir para ela.
Note que nesse caso você pode se movimentar de baixo pra cima ou de cima pra baixo dependendo da situação e dos limites do instrumento.
EXERCÍCIO: DECORE ESSE DOIS MODELOS DE ARPEJO MAIOR PARA QUARTA CORDA E TERCEIRA CORDA.
Fugindo um pouco a regra das Escalas eu posso em posições fora de regra explorar as possibilidades de usar as Notas que eu quero para arpejar sem limites.
Vejamos exemplos de posições fora de regra para Arpejar sem limites em alguns Tons que não poderíamos.
A
---------------------------------
--------------------------------
----4---7-------------------------
-0--/5/---------------------------
B
------------------------------
------1----4--------------------
-------/2/------------------------
-------2-----------------------
C
----------------------------
----2----5--------------
------3--------------
-0---3--------------------
G
------------------------
-----------------------
-------/10/----------------
----7--10----------------
E
------------------------
-----------------------
------2---------------
-/0/----4-----------------
Bb aberto
------------------------------------
-0-----3----------------------------
---/1/--------------------------------
-----------------------------------
F aberto
------------------------------------
----------------------------------
-0-----3----------------------------
---/1/-------------------------------
Lembre-se que num Tom Matriz, os Graus Maiores são sempre: 1, 4 e 5.
ARPEJO MENOR COM FUNDAMENTAL NA QUARTA CORDA
TOM: F#m
-------------------------------------
---------------------------------------
---------4----------------------------
----/2/----5--------------------------------
ARPEJO MENOR COM FUNDAMENTAL NA TERCEIRA CORDA
TOM: Bm
------------------------------
--------4----------------------
---/2/----5-------------------------
---2----------------------------
EXERCÍCIO: DECORE OS DOIS DESENHOS DE ARPEJO MENOR.
Fugindo um pouco a regra, mas olhando para as possibilidades, temos:
Em aberto
-----------------------------------
----------------------------------
------2---------------------------
-/0/----3-----------------------------
Lembre-se que os Graus Menores são: 2, 3 (as vezes) e 6.
ARPEJO INVERTIDO PARA SÉTIMO GRAU OU TERCEIRO GRAU
FUNDAMENTAL NA QUARTA CORDA
D/F# ou F#m5+ ou F#o
------------------------------------
----------------------------------
----------5----------------------
---/2/----5--------------------------
FUNDAMENTAL NA TERCEIRA CORDA
A/C# ou C#m5+ ou C#o
--------------------------------
--------------7--------------------
-------/4/----7-----------------------
----------5-----------------------
EXERCÍCIO: DECORE OS DOIS DESENHOS DE QUARTA E TERCEIRA CORDA.
C/E ou Em5+ ou Eo (ABERTO NA TERCEIRA CORDA)
---------------------------------------
-----------------------------------------
-------3--------------------------------
--/0/--3----------------------------------
CONCLUSÕES TEÓRICAS SOBRE OS ARPEJOS
Note que para decorar a idéia gráfica ou teórica dos Arpejos você tem de se acostumar a visualizar os desenhos. A primeira coisa é saber onde está a Tônica e saber encontrar as Terças e as Quintas antes e depois da Tônica, ou acima e abaixo nas cordas.
Você precisa saber que existem três tipos de Arpejos Maior (que você usará para os Graus 1 4 e 5), Menor (que você usará para os Graus 2 e 6) e Invertido (que você usará para os Graus 3 e 7)
Desenho 1 do Arpejo Maior completo (Ex: Tom: D)
---------------/7/-------------
---------4-----7--------------
----------/5/-----------------
----2-----5-----------------
Decore que sempre em cima de uma Tônica tem uma Quinta num Bicorde que você pode fazer com uma Pestana quando quiser reforçar uma Nota Tônica com uma Quinta antes.
Lembre que o efeito dos Arpejos é um efeito de reforço e de passagem, sendo assim não é a quantidade de Notas que você joga antes de uma Nota forte, mas como você as movimenta para fazer essa passagem indo para Tônica, ou movimentando essas Notas no momento do Acorde.
Desenho 2 do Arpejo Maior completo (Tom: D)
----2------------------------
-------4---------------------
---------/5/-------------------
----2-----5------------------
Note que a única diferença nesse desenho é que ao invés de pegarmos a Quinta na frente pegamos atrás.
Muitas vezes você não precisa usar esse movimento, mas deve conhecê-lo para saber onde estão as Notas que você pode usar em cada situação até aos poucos decorar todos os Tons e suas possibilidades.
Desenho 3 do Arpejo Maior completo (Tom: G)
---------4------7-------------
-----------/5/-----------------
------------5-----------------
----------------7------------
Aqui a gente tem uma Terça antes da Quinta numa posição fácil para usar um ritmo de passagem, podendo fazer um Acorde como uma Pestana.
Arpejo Menor completo 1 (Tom: Bm)
--------/4/--------------------
--------4--------------------
---/2/----5---------------------
----2-------------------------
Arpejo Menor 2 (Tom: Em)
----------------------------
---/2/------------------------
----2------------------------
-------3---------------------
Aqui temos como que uma posição onde temos mais uma Terça Menor sobre a Quinta.
Arpejo de Inversão para Terceiro ou Sétimo Grau (Tom: A/C#)
----------------------------
----------------------------
--/4/----7--------------------
------5----------------------
Note que toda vez que você fizer um Bicorde de uma Nota mais grave para a Tônica num Acorde com Inversão (Sétimo ou Terceiro Grau) você deve jogar a Nota correta, ao invés de um Quinto Grau do Acorde Invertido, você vai jogar a 5+ que vai soar melhor. Porque a 5+ Maior vai soar melhor com o aspecto de Inversão.
Como nesses casos o tempo desses Acordes é quase sempre curto você deve saber tocar a passagem bem rápido.
A idéia do desenho de Arpejos com Inversão é que você segue o desenho de uma Tônica Maior sabendo que a Terça Maior é a Nota que vai ser a Tônica Menor da Inversão, isto é, a Nota depois da barra da Cifra, porque é um Acorde com Inversão de Terça no aspecto teórico.
DINAMIZANDO USO DOS ARPEJOS
Conhecemos os Arpejos de maneira básica e estrutural. Decore a estrutura de todos eles, agora vamos dar funcionalidade, usando essas Notas de maneira que vão soar bem na música e no momento certo.
REFORÇO DE NOTA
Vamos fazer uma preparação ou reforçar uma Nota através de uma passagem com duas Notas.
Esse é um elemento que consiste em você usar de uma Nota próxima, da tríade ou de uma Tétrade (Acorde com Dissonância) que vai soar num efeito de preparação para a Nota desejada, como numa única Nota, mas com duas batidas Tum TUMMM, ou as vezes abafando o som de uma na outra TU...UUUM, mas devido ao limite das cordas, se você estiver tocando com um Contrabaixo de quatro cordas vamos entender algumas estratégias mudar a posição do efeito.
Vamos usar uma Nota TÔNICA: A Escala 2, ou TÔNICA: D, da Escala 1.
Você pode usar esse recurso para o PRIMEIRO GRAU e para o QUARTO GRAU que vai soar bem. Por exemplo: No Tom: A você faz em A (1) e D (4). Em D, você faz em D (1) e G (4).
Então o que você fizer para TÔNICA treine também para SUBDOMINANTE (QUARTO GRAU) de ACORDO COM A POSSIBILIDADE, pois sem Quinta Corda, vai haver limites para alguns Tons e terá de procurar outras posições.
A7+ A6 A5 D5
------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------7---------------------5------------------
---------4-5-----------2---5---------------5----------------5---------------------
1 Primeiro vemos um movimento de SÉTIMO GRAU para TÔNICA feito com dedo 1 e 2, um movimento de UM SEMITOM onde eu toco a SÉTIMA como preparação e reforço na TÔNICA.
2 Depois vemos um movimento de SEXTA com o dedo 1 e eu reforço a TÔNICA com o dedo 4. Observe que sempre ATRÁS de um TÔNICA, à distancia de QUATRO CASAS eu tenho uma SEXTA sempre.
3 Depois vemos um movimento de QUINTA de baixo pra cima reforçando a TÔNICA num Arpejo. Lembrando e decorando que ABAIXO de toda TÔNICA e À DIREITA UM TOM eu tenho uma QUINTA mais aguda.
4 Depois vemos que ACIMA de toda TÔNICA temos uma QUINTA MAIS GRAVE, e ela serve de preparação para a TÔNICA, é um Arpejo também, isso sendo feito com uma Pestana.
ARPEJOS EM G (TÔNICA)
G G G5 G6 G3\5
-------------------------------------------------------------------------------
-----------5-------------------------------------------------------------------
----------------------5------------------7-------------------2--5-------------
---3--------------------3------------------3-----------------------3---------
Tudo que você fez aqui pode transpor para todos os Tons, pois são movimentos fechados, mas você precisa analizar bem nesse caso. Você pode usar esse efeito para PRIMEIRO GRAU e para QUARTO GRAU em cada TOM.
1 Primeiro Vemos apenas a Nota Tônica sendo toca isoladamente.
2 E depois a Tônica mais Aguda sendo tocada isoladamente.
Decore onde está uma Tônica mais aguda analizando a idéia do desenho de uma Escala Diatônica.
3 Depois vemos de novo um Arpejo de Quinta aguda para Tônica grave.
4 Vemos um movimento de SEXTA para TÔNICA só que agora usando a SEXTA mais AGUDA que está ABAIXO da TÔNICA DOIS TONS À DIREITA, ou seja, do lado da Quinta mais aguda, um Tom depois, num movimento bem horizontal está uma Sexta.
5 Depois um dos mais importantes movimentos de Arpejos de Tríade com três Notas, onde eu jogo a TERCEIRA, depois a QUINTA, e após, a TÔNICA.
G6\5 G6\5 G6\5 G6\3\5
-------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------12----------------2----------------2------------
---------------5-----------------------10---------------5---------------5-2-------
------------0----3-----------12---------------------------3------------------3----
1 Primeiro vemos um Arpejo com SEXTA, QUINTA e TÔNICA que só vai funcionar bem em G, pois está Aberto.
2 Depois vemos o mesmo Arpejo com SEXTA GRAVE, QUINTA AGUDA, e TÔNICA, agora fechado, podendo ser transposto para outras posições.
3 Depois vemos um Arpejo de SEXTA aguda, QUINTA aguda e TÔNICA com um movimento vertical que segue o modelo da Escala Diatônica.
4 E por ultimo um Arpejo com quatro Notas SEXTA, QUINTA, TERCEIRA e TÔNICA como num movimento decrescente seguindo do desenho da Escala Diatônica.
ARPEJOS PARA D\F# (SÉTIMO GRAU)
D6\F# D\F# D\F#
------------------------------------------------------------
--------------------------4----------------4--------------
-----5--2-------------5---------------------5-----------
------------2-----------------------------------5--2-----
ARPEJOS PARA QUINTO GRAU
D (Quinto Grau Dominante)
D5 D5 D3/5 D (finalizando) D (idem)
--------------7----------------------------------------------------------------
----------------7--------------------------------------------------------------
-------5----------5------------5--------------------2-3-5-------3-5------
----5--------------------2-5------------------------------------------------
Aqui vemos movimentos que funcionam bem para o QUINTO GRAU.
1 Primeiro um movimento de QUINTA para TÔNICA (do Quinto Grau) coisa que já vimos com duas Notas, use uma Pestana com o dedo indicador segurando as duas Notas.
2 Depois com três Notas, usando Tônica aguda e Quinta em cima desta numa Pestana, e encerrando com Tônica forte, num movimento de baixo para cima. Isso pode ser feito por exemplo: em em dois tempos 8...5 T ou em um tempo 8 5 T.
3 Depois Usando um TERCEIRO GRAU e QUINTO GRAU mais graves antes da Tônica.
4 Depois o QUINTO GRAU usado para finalizar com passagens de três Notas e duas Notas.
TOM: G (Quinto Grau D)
Transição de C Am D finalizando/ Transição de Am C D finalizando
---------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------
--------(5)-/3/-----2-3-/5/-----------------------------------/3/---2-3-/5/---
----------------/5/-----------------------------------------/5/--------------------
C Am D Am C D
Primeiro temos uma passagem de duas Notas para (C) QUARTO GRAU, um (Am) SEGUNDO GRAU com uma Nota, e uma finalização de três Notas para QUINTO GRAU numa passagem.
Depois vemos o SEGUNDO GRAU, QUARTO GRAU, finalizando com QUINTO GRAU numa passagem.
É só uma ilustração pra você entender como deve se proceder mais ou menos nessas progressões.
ARPEJOS EM C (QUARTO GRAU SUBDOMINANTE)
C
-------------------
---------------------
---------3--------
------3-----------
Arpejos em Am (SEGUNDO GRAU) G ESCALA 2 Aberta
Am
------------------
-----------------
-------3-----------
----------5-------
Aqui você na posição da ESCALA 2 Aberta em G, você vai usar uma Nota à frente da TÔNICA que é a SEGUNDA, e vai usar UM TOM ATRÁS EMBAIXO uma TERÇA MENOR para fazer um reforço.
Poderíamos fazer esse movimento na outra Nota do SEGUNDO GRAU na Terceira Corda, de acordo com o mesmo modelo de Escala 2, mas nesse caso é impossível por se tratar de uma Corda Solta, e sem espaço para pegarmos a outra Notas, então se por exemplo estivéssemos tocando em B teríamos as duas opções que soam com o mesmo som.
MOVIMENTOS DE SOLO NO CONTRABAIXO EM B (ESCALA 2 FECHADA)
Movimentos de solo em F# (Quinto Grau Dominante)
F#7\9 Modelo estático E F# G#m, e de F#5
------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------4---------
-------9--(7)-9--9-U-11--9--4--------------------7--9--11------------4--(9)-
---------------------------------2-------------------------------------2-----------
1 Movimento de F# com leve preparação da Nota anterior para F#, que é a Sétima Menor: E, passando pela NONA deslizando,que é G#, e parando em F# de novo, preparando para finalizar subindo de uma Quinta para a Tônica. Fazendo uma ponte entre os Graus ou Notas E F# G#m, e no fim um Bicorde com Quinta modelo 2 da Dominante num Arpejo.
Esse solo aparece na música: Em tua presença (Fernanda Brum).
Note que a Tônica da DOMINANTE é F# e após ela temos a NONA e antes a SÉTIMA Menor, a SÉTIMA é uma Nota que terá um sentido apenas de preparação não estável para a F# a Tônica DOMINANTE, e com a NONA desenhamos a melodia, também menos estável que a tônica da DOMINANTE.
Estamos analisando o movimento melódico pela Escala da DOMINANTE.
Esse Movimento dá pra em A Aberto, e C na QUARTA CORDA com o mesmo desenho, em outros desenhos você terá de estudar possibilidades, usando cordas embaixo.
Finalizações em Quinto Grau
As vezes após uma finalização no Quinto Grau entra o Sexto Grau de ponte para um reinicio para Tônica.
F#5\9 Finalização Modelo estático
---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------
--------9----9-)-11--9-------------------9--11-----
------9---9-------------------------------9-----------
Aqui temos um movimento de QUINTA, TÔNICA E NONA.
G#m F# E F# (F#3)
---------------------------------------------------
--------------------------------------------------
-------x--9-7-9-9-)-11-9-----4--------------
--------------------------------------2--------
CONSIDERAÇÕES
Como baixista você deve estabelecer critérios definidos para tocar, para que você saiba improvisar usando a liberdade, mas para isso acontecer com eficiência na prática é preciso obedecer alguns padrões. Note que estabelecer regras para improvisar é o que faz você não ficar perdido sem saber o que usar e não jogar Notas erradas tentando fazer bonito sem um fundamento, mas você não pode tocar com coisas ensaiadas e decoradas sempre, então o equilíbrio disso é o fato de você estabelecer uma espécie de material de esboço para improvisar dentro de estratégias, você tem de ter uma espécie de arsenal já montado para jogar nas horas certas de improviso, e também quando for montar um arranjo, que não seja uma coisa decorada, mas que já faz parte do que você costuma fazer, e que te leva a uma naturalidade também.
Saiba sentir a música, se ela pede muitas Notas ou não, e em quais momentos você deve acrescentar muitas Notas ou poucas, quando uma Nota deve soar longa ou curta, você poderá se movimentar com Arpejo ou Passagem, você não poderá tocar todas as Notas do Arpejo ou da passagem, ou as vezes só duas, ou só uma, o som não pode soar vazio nem cheio demais para o ritmo ou momento da música, você precisa entender isso quando ouve outros baixistas tocando, e quando imagina como deve tocar a música.
As vezes o que você deduz que pode fazer numa música, ou o que você sente que a música precisa não é o que você tem capacidade para fazer, para isso é preciso ter experiência com as técnicas que você pode usar, experiência ouvindo baixistas, ter algum materiais que você reproduz de outros músicos, ouvir a música que você vai tocar, ouvir a tua mente, e as vezes tentar tirar o que você pode criar com calma para elaborar uma espécie de esboço.
Em alguns momentos com a experiência é intuitivo agir improvisadamente usando Arpejos e Passagens, as vezes pode não ser, depende de cada pessoa e da experiência que tem.
Você deve ter um bom ouvido para sentir o que a música pede na hora em que está sendo tocada, mas o seu improviso não pode ser montado com a calma de estar escrevendo uma partitura, então você precisa ter um material de esboço definido, com elementos que você vai saber aplicar bem com improviso e que te esboçarão como agir em cada situação, como ferramentas bem treinadas para momentos oportunos, ou esquema definidos para estratégias de improviso.
Eu extraí esses Arpejos acima e movimentos de solos de duas músicas diferentes e de dois baixistas diferentes, Note que quase sempre o Arpejo é usado no grau TÔNICO e toda vez que se usa um mini-solo é uma finalização em DOMINANTE, assim já organizamos um esquema. Você pode organizar algo diferente, basta analisar aspectos e critérios.
Então vamos a alguns desse truques.
A- Treine Arpejos completos (T 3 5) quase sempre na TÔNICA (Primeiro Grau e Quarto Grau) estabeleça isso como repertório de esboço.
Raciocine de maneira básica os Arpejos Maiores e Menores com Quinta. De Quinta para Tônica subindo para Tônica, ou descendo para Tônica.
D A
-----------------------------------------
--------------------------------------------
------5--------7----------------------------
---5-------------5-------------------------
Isso funciona bem à principio em Tons Maiores e Menores, porque o Quinto Grau para um Acorde Maior ou Menor tem a mesma posição.
B- Habitue-se a fazer mini-solos, ou passagens de três Notas, ou Arpejos de enfeite sonoro (de acordo com o momento correto) no Quinto Grau DOMINANTE, porque o Acorde DOMINANTE quase sempre serve de ponte para outro Acorde ou encerra um trecho da música, fazendo uma participação de completar espaço para outro Acorde, ou encerrar um trecho, e é o momento mais bacana para um contraponto bem elaborado, um Arpejo bem colocado, ou um mini-solo que ocupa o trecho da música.
D (Dominante: A) G (Dominante: D)
---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
------------------------------------3--/5/--7------------------
--------3--/5/--7----------------------5-----------------------
Dominante Quarta Corda/ Dominante na Terceira Corda
Obs: Com muita experiência uma coisa interessante é que em alguns momentos para Arpejar, você pode fugir um pouco da consciência de que Nota você está tocando, sem nem saber em todos os Tons quais as Notas esta movimentando, e isso também sair um pouco do seu esquema preestabelecido de como você costuma usar e enxergar as Notas, mas o trabalho com Arpejos e com a própria Escala fazendo Passagens te dará a segurança de você cair exatamente na Nota desejada por intuição do ouvido obedecendo as regras de transição.
A FUNÇÃO DA QUINTA CORDA
A Quinta Corda serve para que você possa administrar movimentos mais graves na Quarta Corda de cima para baixo, pela perspectiva da Escala 1.
---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
-------------/5/------------------------------------------------
--------3----5--------------------------------------------------
A Quinta Corda também serve para você fazer movimentos de baixo para cima se você quiser uma Corda mais grave pela perspectiva da Escala 2.
---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
------4-----7--------------------------------------------------
-------/5/-----------------------------------------------------
Você deve então analisar a Quinta Corda como uma corda auxiliar.
Na Quinta Corda você pega Notas mais graves evitando situações onde terá cordas mais agudas, ou apanha oportunidade de fazer movimentos mais graves de cima pra baixo.
Na Quinta Corda você tem o som de:
B Corda Solta, C Primeira Casa, D Terceira Casa, E Quinta Casa.
A idéia estratégica básica seria que essa Corda facilita movimentos com mais possibilidades de baixo pra cima para E, F, G.
E permite mais Notas para Arpejar de cima para baixo em A, B, C.
---------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------
--------------A---B-C-------------------------------------------
B-C----D----E-F---G--------------------------------------------
0 1 3 5 6 7 8
Transição por Arpejos do SEGUNDO GRAU para o QUINTO GRAU em G (Am D)
G com ESCALA ABERTA modelo 2 (G com auxilio de QUINTA CORDA em ESCALA ABERTA modelo 2)
Am D ou Am D
------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------/5/------------------------------------------------------
--------/5/----------2---5-----------------------/5/---------2---5---------------
------------------------/3/----------
Você pode fazer isso com Quatro Cordas arrastando uma Pestana se movimentando num movimento arrastado. OU com Quinta Corda
ACORDES
Os Acordes servem para trabalhar ritmos com uma levada semelhante a uma BATERIA, onde serão movimentadas duas ou três Notas ritmicamente com a mão direita, numa posição estável da mão esquerda, ou para definir um Arpejo de duas ou três Notas.
ACORDE MENOR RELATIVO ou MAIOR com SEXTA
Am ou C6
--------------------
----------------------
----3-------------------
-------5--------------
Am está em cima, C está em baixo.
ACORDE MAIOR COM QUINTA modelo 1
G5
------------------
-------/5/---------
--------5--------
---/3/--------------
Aqui você já pode enxergar também dois Bicordes com Quinto Grau, os quais você também pode usar para fazer ritmos isoladamente.
ACORDE MAIOR COM QUINTA modelo 2
C5 modelo 2
--------------------
---------5----------
----/3/---------------
-----3---------------
Note aqui também que há dois Bicordes com Quinta unidos num Acorde com Quinta de três Notas. Use-os conforme a necessidade.
Um Acorde pode servir para fazer Arpejos num Tom, ritmos constantes como a levada de uma Bateria, ou uma jogada estratégica de Notas. Por exemplo:
Arpejo G modelo 1/ Ritmo constante G modelo 1/ movimento D modelo 2
-------------------------------------------------------------------------------------
---5-------------------------------5---------------------------------------7--------
-----5------------------------5-5---5---------------------------5---5-5----5-----
-------3-----------------3-------------3----------------------5--------------------
É preciso perceber se a música trabalha melhor com ritmo, e estudar manuseando os Acordes, as suas possibilidades.
ACORDE COM TERÇA e SEXTA
G3/6
---------------------
-----2---------------
-----2---------------
------/3/-------------
Acordes servem para ritmar, se você tiver criatividade e sensibilidade, e para criar movimentos sonoros entre as Notas. É preciso somente saber o limite das posições.
MOVIMENTOS RÍTMICOS DE MELODIA OU CONTRAPONTO COM O QUADRANTE PENTATÔNICO
Fazer movimentos Pentatônicos de Contraponto ou melodia, seria jogar em momentos oportunos, ou em cada Grau, um movimento com a função do Tom Matriz um solo prolongado que ocupa vários Graus, um mini-solo que ocupa alguns Graus da música, ou um Contraponto de Violão que ocupa algum Grau da música, seguindo o esquema da Escala 1 que exerce a função de harmônica.
Decore essa escala: TOM D
----------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
-------5-----7-----(9)---------(T)------(2°)------(3°)---
-------5-----7------------------(5°)------(6°)------------
Essa escala nada mais é do que um quadrante de uma Escala Pentatônica, que fizemos na guitarra onde temos na Corda de cima temos duas Notas antes da Tônica (Quinto grau e Sexto Grau) e depois da Tônica uma Nota (o Segundo grau), e ainda podemos arrastar um Terceiro Grau.
É importante você saber que quando você movimenta essas Notas, está fazendo uma melodia Grave, ou Contraponto na música, sendo assim as Notas não são movimentadas com uma idéia de ocuparem Harmonia, sendo assim as Notas terão uma função como na Guitarra, nesse momento em que você mover essa Escala Pentatônica de Quadrante, as Notas vão trabalhar dentro da fatia harmônica melodicamente.
Essas Notas serão movimentadas produzindo ritmo, principalmente no momento em que a música estiver soando no Acorde Tônico, mas o movimento melódico soa natural em toda a música, de acordo com a tua sensibilidade, tendo em vista que a Escala Pentatônica pode soar bem em toda a música desde que seja feita no Grau Tônico.
FAZENDO SOLOS
Se posicionarmos a Escala do Quadrante Pentatônico, no Tom Matriz da música, numa posição mais aguda podemos fazer solos, é só você localizar onde está uma Nota neste Tom com um timbre mais agudo no braço do instrumento (no caso de D, temos um D mais agudo na primeira corda na sétima casa.)
--------7----9--------------
--------7----9-------------
-------------------------
--------------------------
Vamos ilustrar alguns movimentos rítmicos como base pra você decorar.
Tom: D
---------------------------
---------------------------
-----------5---5-5-------------
---5-)-6----------------------
As duas Notas nas cordas de cima fazem como que uma passagem para a Tônica em baixo.
Tom: D
---------------------------
---------------------------
--5---5-5--7--5------------
-------------------------
A Nota depois da Tônica tem uma função de ser tocada e retornar para a Tônica. Ela simboliza um movimento de NONA.
Tom: D
---------------------------
---------------------------
--------------------5-----
--5--5-)-7--5---5----------
Tom: D
-------------------------------
-------------------------------
---5--5-5--5-)-7--5----------
-------------------------------
MOVIMENTO DE ARPEJOS NO QUADRANTE PENTATÔNICO
Você pode fazer Arpejos usando como esquema as Notas do Quadrante para movimentos harmônicos. Essa estratégia permite o uso de Arpejos com facilidade se você decorar o Arpejo de cada Grau dentro desse Quadrante ou à partir dele jogando as Notas no tempo certo de cada Grau da música, com a possibilidade intuitiva de unir ritmo nesse movimento de Arpejo, sendo pressentido o som de ouvido também.
Pra você fazer movimentos rítmicos com o Quadrante Pentatônico precisa estar à principio localizado no esquema da Escala 1, uma vez que a Escala 2 não tem uma corda em cima pra fazer um movimento rítmico, nem tem as Notas necessárias para organizarmos Arpejos para vários Tons.
Vamos usar como exemplo o Tom D, colocaremos a posição das Notas na tablatura e do lado o grau das Notas para que você tenha um entendimento em todos os Tons e não só em D.
Vamos fazer a progressão 1 5 6 4, em D.
Para um movimento no primeiro grau as Notas que soam bem para cada Acorde são:
D
-------------------------
-----------------------
---5----7-------T----(2°)-------
---5----7-------5°----(6°)-------
A Nota em parêntese é uma Nota que você pode fazer soar em Hammer On, ou como passagem voltando para a Tônica. A outra além da Tônica seria Nota do arpejo, no caso aqui a Quinta de D.
A
---------------------------
---------------------------
--5----7-------(4°)---5°------
--5----7--------T---(2°)-----
Note que conforme muda o acorde muda o grau das Notas, mas elas são as mesmas Notas e nas mesmas posições. Nesse caso a Tônica e a Quinta são as Notas que soam bem no Quinto grau de D, sendo que a Quarta e a segunda, servem para ritmar, porque permanecem no Tom D, é como se você estivesse num acorde A (Quinto Grau) movimentando uma escala no primeiro grau Tônico.
Bm
---------------------------------
-----------------------------------
---5----7--------3°m---(4°)-------
---5----7-------(7°m)---Tm--------
Aqui vemos que a 3m soa bem com a Tônica menor, e que a sétima menor e a Quarta soam bem como preparação ou volta em Hammer On, use sua criatividade, mas tenhas as Notas do arpejo como Notas base, e a Tônica como Nota de repouso do acorde.
G
-----------------------------
-----------------------------
--------5---7----------5°---(6°)---
---3---5---7------T--(2°)---3°-----
Pra você chegar no Quarto Grau tem de dar um passo para trás, as Notas do quadrante que vão soar bem são a Quinta, e a terça do Quarto grau de D, é o unico momento em que você tem de sair do Quadrante pra alcançar o Quarto Grau, tendo a Terça e a Quinta deste Acorde numa posição diferente.
Tente se mover naturalmente com sensibilidade auditiva desenhando o som, mas conseguindo visualizar onde estão as Notas: Tônica, Terça e Quinta de cada Arpejo.
Podemos Saber fazer o Segundo Grau, que no caso de D seria Em.
Em
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-----------------------------
---5---7--------(7°m)--Tm------
---5---7--------(4°)----5°----------
O sétimo menor soa bem em Tônica menor como passagem ou preparação, mas temos a quinta acima.
No caso de fazer o Terceiro Grau. F#m ou mais precisamente D/F#
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--5---7---9----(5°+)--(7°m)--T--
--5---7---------3°m---(4°)--------
Aqui fica mais embolado um pouco, use sua imaginação.
No caso de um Sétimo Grau quando você usá-lo como passagem para outro Acorde, pode fazer uma Nota somente, somente o Sétimo Grau mesmo, que está um semitom atrás da Tônica, mas vamos demonstrar com fazer o arpejo no quadrante.
A/C# = C#m5+ (C#dim)
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----4-5---7---------T-(2°m)—3°m---------
------5---7-------------5°+--(7°m)---------
Nos Acordes Maiores, as Notas dissonantes que soam bem para fazer movimentos rítmicos de acordo com o movimento do Quadrante são:
Primeiro: 9 (Segundo Grau) que está sempre ao lado do primeiro Grau à frente.
Quinto Grau: 4 que está sempre em baixo da Tônica do Quinto Grau.
Quarto: 9 que está sempre ao lado da Tônica um tom à frente do Quarto Grau. E 6 que está atrás da Tônica do Quarto Grau um Tom e meio, quatro casas.
No caso dos Acordes Menores, as Notas que soam bem para fazer movimentos rítmicos ou de passagem de acordo com o Quadrante são:
Sexto Grau: 7m que está sempre atrás da Tônica Menor e soa muito bem como reforço. E 4 que se movimenta bem com a Terça Menor que está embaixo da Tônica Menor.
Segundo Grau: 7m que está atrás da Tônica Menor e soa bem em movimento com a Quinta maior que está em cima da Tônica Menor. 9 que está à frente da Tônica do Segundo Grau
Terceiro Grau: 5+ que está em cima da Tônica Invertida, mas um Semitom atrás.
Sétimo Grau: 5+ que está em cima da Tônica Invertida, um Semitom atrás.
Essas Notas dissonantes você pode usar quase sempre em movimentos de Hammer On e Pull Off à seu gosto como Notas não imóveis.
MAIS POSSIBILIDADES DE USAR ARPEJOS DINAMICAMENTE
Treine movimentos por esses desenhos também. Siga as regras das escalas e evite sair deles, mas saiba visualizar dentro da escala esses movimentos e as possibilidades em cada Tom.
Vamos usar alguns movimentos como exemplo o Tom: D por permitir usar Notas em cima e embaixo nas cordas, mas esse material é mais pra ilustrar opções ou possibilidades de movimento, você deve tentar descobrir isso naturalmente manuseando o instrumento.
Primeiro Grau
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---/5/--7---------------
----5---7--------------
----------------------------------
--------------------------------
----------5-5-5)7-5------------
---5)7---------------------------
Segundo Grau
----------------------
---------------------
---5---/7/---9-------
---------------------
Aqui vemos uma outra situação de passagem para o Segundo Grau diferente do Sexto Grau (pois tanto o Segundo Grau quanto o Sexto Grau são Acordes Menores).
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--9--5--7------------
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Terceiro Grau
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-------------------------
--------------------------
---/2/---5---------------
---------------------------
---------------------------
---------------------------
---2--5--2--------------
Aqui você usa mais um curto reforço
Quarto Grau
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----/5/--7----------------
-----5---7--------------
---------------------
--------------------
---------5-5---------
----5)7--------------
-------------------
Aqui você abre uma exceção para usar o Quaro Grau que está embaixo da Tônica do Primeiro Grau, onde todas essas Notas soam bem na escala Pentatônica do Primeiro Grau num movimento parecido com a Pentatônica do quadrante no Primeiro Grau.
Quinto Grau
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-----5---7-------------
----/5/-----------------
--------------------
-------------------
--5)7----------------
-------5------------
Sexto Grau
---------------------
----------------------
--5--7------------------
----/7/---------------
--------------------
-------------------
--5-5)7)5----------
------------7-------
Um movimento de Hammer On e Pull Off num só também soa bem.
Sétimo Grau
---------------------
----------------------
----/4/------------------
--------5---------------
--------------------
-------------------
---4---4------------
-----5--------------
A TÉCNICA DA TERCEIRA CORDA COM QUADRANTE PENTATÔNICO
A técnica da Terceira Corda com Quadrante Pentatônico faz com que se simplifique o movimento das mãos e permite movimentos rítmicos. Você toma como base a Terceira Corda que é a única corda onde você vai se basear para localizar as Notas.
Através dessa técnica você pode tocar decorando previamente a cifra e improvisando o ritmo, ou até improvisando com o dedo indicador movendo-se na Terceira Corda e sentindo por intuição se o som deve subir ou descer.
Vamos entender:
Por exemplo: Se você vai tocar em C deve decorar quais são os Acordes Maiores da escala de C com seus relativos menores, assim:
C Am
F Dm
G Em
G/B (Sétimo Grau)
Agora imagine somente os Acordes Maiores desse Tom na Terceira Corda e Localize-os.
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---3(C)----8(F)--10(G)-----
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Agora pra localizar os Acordes Menores relativos a regra é simples: Faça um quadrante em cada uma dessas Notas, como temos três Notas Maiores em cada Tom, teremos três quadrantes para cada Nota.
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---------------------------------------------------
--/3/--5--------/8/--10------/10/--12------------
---3--(5)--------8--(10)------10--(12)-----------------
A Tônica Maior está sempre na Terceira Corda é a primeira Nota nesta Corda, e o Relativo Menor estará sempre acima e à direita. Com esse quadrante você movimenta grandes ritmos.
Toda Maior tem acima dela uma Quinta que vocês pode fazer arpejar com a Tônica por uma pestana, o que soa muito bem, e ao lado da Tônica temos um Segundo Grau, ou Nona que também soa muito bem, e o Sexto Grau trás uma sonoridade.
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--------------------------------------------------
--/T/--2°----------------------------------------
---5°---6°-----------------------------------------
Observando só os Tons Menores Note que quando você toca uma Nota de Tom Menor no quadrante, abaixo você tem a terça Menor que soa muito bem, também ao lado desta Nota Menor temos a Sétima Menor desta.
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--3°m—4°----------------------------------------
--7°---/6°/-----------------------------------------
Então a idéia aqui é localizar os Relativos Menores associados com as Notas Maiores.
Com essa estratégia você pode tocar em qualquer Tom, basta saber localizar logo as Notas, que estarão numa mesma posição na Terceira Corda, ou seja, a maneira de tocar será diferente para cada Tom em termos de posição das Notas, mas a técnica é a mesma.
Para ritmar bem, tudo é uma questão de saber ouvir e sentir o que a música pede.
Treine a progressão 1 5 6 4 em cada Tom, para se acostumar a localizar as Notas em cada um desses Tons, buscando sempre o relativo Menor na Quarta Corda associado com o relativo Maior que está na Terceira Corda.
Você com base na idéia de Arpejos também pode usar uma Quinta abaixo nos Tons Maiores.
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--------5°-------------------------------------------
--/T/--2°----------------------------------------
---5°---6°-----------------------------------------
ESCALAS PENTATÔNICAS NOS ARPEJOS
Num Tom Matriz temos uma Escala Pentatônica que soará bem nesse Tom. Já vimos, quando estudamos Guitarra, que quando movimentamos um Escala Pentatônica sobre um Tom Matriz, ela vai soar bem em todos os Graus desse Tom, levando em conta que tendo cada Grau (ou Tom) três Notas soarão bem, e sabendo que no momento em que a música pede um determinado Acorde de um Tom Matriz, essas três Notas que estão dentro da Escala Pentatônica vão soar Consonantemente, isto é, vão cair como uma luva, e as outras Notas através da sua percepção soarão bem, mas você por intuição terá de fazer elas se movimentarem como Notas de passagem, ou seja, só vão cair bem se você sentir a música e souber naturalmente usá-las (o que não é difícil). Também vimos, no estudo de Guitarra, que a Escala Pentatônica possui 5 Notas que são as Notas que por probabilidade Harmônica (pelos Acordes que aparecem mais nas músicas), e por probabilidade de Tríades (as Notas que formam esses Acordes), vão conseguir aparecer e soar bem nos Graus de um Tom Matriz.
Por exemplo: Num Tom: A eu tenho a Escala Pentatônica de: A.
A B C# E F# (A)
A idéia é que todos os Arpejos que eu vou usar vão ter somente as Notas Pentatônicas do Primeiro Grau ou Tom Tônico.
Vamos Organizar um exemplo no Tom: A para que você mesmo construa seus Arpejos.
Você vai analisar que posição cada Nota da Pentatônica do Primeiro Grau ocupa nos outros Graus e descobrir que Notas Dissonantes soam bem em cada Grau-Tom para fazer arpejos ou movimentos rítmicos que soam bem. Como você já aprendeu no estudo de Violão, basta fazer a escala do respectivo Acorde na intenção de localizar cada Nota da Escala Pentatônica para este Acorde. Fique atento na hora de ver as Terças menores, as Sétimas menores, Quintas maiores e etc...Notas menores estão um Semitom para direita, Notas menores estão um Semitom à esquerda.
Primeiro Grau: A
(A) B (C#) (E) F#
Temos: A9 e A6
Segundo Grau: Bm
A (B) C# E (F#)
Temos: Bm7, Bm9 e Bm4
Terceiro Grau: C#m
A B (C#) (E) F#
Temos: C#m5+, C#m7 e C#m4
Quarto Grau: D
(A) B C# E (F#)
Temos: D6, D7+ e D9
Quinto Grau: E
A (B) C# (E) F#
Temos: E4, E6 e E9
Sexto Grau: F#m
(A) B (C#) E (F#)
Temos: F#m4 e F#m7
Sétimo Grau: G#m5+
A (B) C# (E) F#
Temos: G#m9-, G#m4, (G#m5+) e G#m7
Para transpor esse esquema para outros Tons é só você saber cada Grau de um Tom Matriz e aplicar as mesma dissonâncias. Essas dissonâncias servem para que você saiba que Acordes pode usar em cada Grau e para que você saiba montar esquemas de Arpejo dissonantes ou movimentos dissonantes.
Vamos ilustrar alguns movimentos Dissonantes:
Arpejo Menor com Sétima Menor de baixo para cima.
Bm7 Segundo Grau
-----2--------------------------------------
--------4-----------------------------------
----------/2/--------------------------------
---------------------------------------
Arpejo Menor com Sétima Menor de cima para baixo.
Bm7 Segundo Grau
-------------------------------------------
----------------------------------------
---------------------0-/2/------------------------
-------------0-)-2-----------------
Para fazer esse movimento Aberto em outros Tons é só fazê-lo fechado.
Arpejo Maior com Sétima Maior de baixo para cima.
G7+
-------------------------------------------
-----4--------------------------------------
-------5-------------5----------------------
---------/3/--------------2-/3/------------------
Note que aqui usamos duas situações.
Arpejo de Acorde Maior com Quinta de baixo para cima
D5
---7----------------------------------------
-----7--------------------------------------
-------/5/-----------------------------------
-----------------------------------------------
Note que essa situação funciona bem para Tônica, no Quinto Grau, e no Quarto Grau.
Arpejo Maior com Sexta de cima para baixo
D6
-------------------------------------------
-------------------------------------------
----------/5/---------------------------------
---5-)-7-------------------------------------
Acorde Maior com Quarta de baixo para cima.
A4
-------------------------------------------
--------7-----------------------------------
-----------5--------------------------------
--------------5--------------------------
Note que esse Acorde soa muito bem no Quinto Grau.
Nesses Arpejos você verá que soa bem jogar uma Nota após outra bem rápido, ou dependendo do caso, só duas dessas Notas, ou as Notas num tempo que soe rítmico dependendo da música.
Outras situações você pode montar. Monte varias Escalas Dissonantes e em cada Grau teste qual que costuma soar melhor em cada música que você costuma tocar. Note que eu costumo usar Arpejos Maiores e Menores sem as Terças, mas preferindo as Quintas, pois a escolha entre usar Terça ou Quinta é algo que depende da música que você toca e do tipo de som que você quer tirar.
No contrabaixo é muito importante que, com um caderno e uma caneta, você desenhe posições de Acordes e movimentos de Arpejos que você julga serem eficientes, e estude com calma cada possibilidade, pois esse é o segredo: da teoria tentar descobrir e criar tudo o que for bom na prática, decorar e deixar fluir.
Esteja sempre tocando músicas que você ouve em CD ou rádio tentando improvisar junto com a música, esteja sempre manuseando o instrumento tocando coisas que você vai improvisando individualmente, estando consciente sempre de que progressões harmônica que você faz, criando ritmo ou movimento melódico conforme tua inspiração te conduz, e esteja sempre com um caderno analisando possibilidades e registrando descobertas.
DA SIMPLICIDADE PARA EVOLUÇÃO
Com o tempo você vai aprender a compreender as possibilidades melhor. O interessante é que o Contrabaixo por ter uma simplicidade nas técnicas dá à você a oportunidade de, aos poucos, analisar teoricamente muitas possibilidades estratégicas, para que você possa, com um papel e uma caneta, e usando sua mente pra funcionar, explorar cada Nota, Acorde, ou Tom de uma sequência Harmônica de maneira natural como que brincando de tocar e explorar ritmos.
Um dos momentos mais marcantes é quando você consegue entender ou sentir o som de cada nota num arpejo, presumindo por instinto que notas soam bem em cada música. O momento em que você consegue unir o fato de que a teoria te propõe regras, mas você consegue discernir que a teoria não está sendo somente uma regra, mas você consegue saber que a coisa está funcionando aos teus ouvidos ou não está funcionando em todas as músicas ou precisa ser administrado com bom senso. Esse é o momento mais legal de se tocar, e isso acontece sem você determinar, pois você começa a entender cada nota de uma Escala dentro de cada Grau ou Tom.
No contrabaixo você deve absorver teoricamente as idéias de possibilidades desde como usar as Notas para que mesmo que você não tenha muito o costume de usá-las, elas devem ser naturalmente identificadas por você, pela sua visão dos desenhos e pelo ouvido pelo som desses movimentos sonoros, para que você desenvolva um instinto musical e um instinto manual, por isso nas horas vagas, analise possibilidades abertas e Fechadas, possibilidades em duas posições diferentes, analise como criar ritmos, como tentar reproduzir o que você ouve e descobrir como fazer, tente fazer musica natural conforme seu coração, isso aumentará sua intimidade com o contrabaixo, pois à principio tudo é simples, mas conhecendo bem essa simplicidade ela se torna mais dinâmica e a complexidade acaba crescendo conforme sua habilidade sem haver dificuldade, mas avanço na habilidade e no arsenal.
Revisado e finalizado em Outubro de 2009
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