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VIDA SENTIMENTAL COM DEUS
O manual do solteiro (Volume 1)
Dedicatória:
Agradeço ao Senhor Jesus que me deu a oportunidade de escrever esse livro me ensinando pessoalmente essas coisas, me dando o conhecimento e as experiências de maneira incrível.
INTRODUÇÃO:
Esse livro é um manual para os solteiros que estão sós ou procurando alguém. Tornando o momento de solidão um tempo de sabedoria, buscando tornar divertida e dinâmica a vivência desse tempo que para muitos é um tempo ruim, e trazendo conselhos sobre como evitar erros na vida sentimental.
Deus me concedeu as experiências necessárias para falar desse assunto e o dom do conhecimento. Todo o conteúdo desse livro decorre exclusivamente de uma experiência minha com Deus por cerca de 10 anos.
O objetivo desse livro não é estabelecer regras, mas dar um caminho ou estratégias para que você se conduza prudentemente e da melhor maneira possível conforme os princípios valorizados no livro, e através da tua própria reflexão, decisão, situação, e expectativa, como você achar melhor.
CAPITULO 1
As três etapas do relacionamento sentimental:
Paquera (ou namoro convencional)/ Namoro (ou noivado convencional)/ Casamento
O que as pessoas chamam de namoro, que é o primeiro passo de um relacionamento sentimental vamos chamar de “Paquera”, porque é o início de uma relação sentimental sem muito contato, um “Antes de namorar".
O que as pessoas chamam de noivado vamos chamar de “namoro”, que é uma relação mais afetiva, porém com uma idéia de noivado, porque é um namoro que busca um propósito: O casamento. Sendo assim o noivado pra nós seria só uma formalização cerimonial de casamento, enquanto que o namoro seria um relacionamento que por objetivar o casamento entra nos moldes de um noivado.
Na verdade você só precisa entender que há três tempos nesse relacionamento que será interessante serem observados, e que vamos chamar respectivamente de:
1 paquera
2 Namoro
3 Casamento
A PAQUERA
No primeiro estágio, após conhecer alguém, você conversa, fala, passeia, se demonstra, compartilha, está junto...Tudo que diz respeito a um acordo entre duas pessoas ou pelo menos um das partes (Porque uma das partes pode não estar firme em sua decisão de se unir pra sempre) para se conhecer alguém querendo ficar junto, isto é, casar. O namoro seria só uma ponte para o casamento.
As vezes a Paquera terá o descompromisso daquele que é cativado, mas não pode ter o descompromisso daquele que cativa, o qual deve almejar um compromisso sério e só deve iniciar uma conquista e uma paquera na intenção de um compromisso de ficar junto por toda a vida, ou seja, um casamento.
Aqui está a chave da paquera: Você só vai iniciar uma paquera com alguém que você quer de verdade pra casar, até o limite em que você entende que conhece essa pessoa e gostou dela de verdade. Ou seja, você não conhece ainda completamente a pessoa, nem a você mesmo em relação à ela, mas até onde você inicia e coloca-se na posição de atrair e paquerar alguém, você deve estar decidido pela intenção de estar com a pessoa pra sempre.
Outro ponto, é que a paquera não vai ter beijo nem abraço, nem nenhum contato físico, porque o objetivo da paquera é você conhecer a pessoa antes de namorar, porque você só vai namorar se na paquera você estiver certo de que é essa pessoa mesmo que você quer pra casar, e para entrar no namoro é preciso haver a postura recíplica da outra pessoa de também querer você pra casar, aí então acontece o namoro.
Nesse momento do relacionamento você não deve buscar "um beijo ou abraço" da pessoa. Na verdade isso não é uma regra, mas para um “namoro verdadeiro” a paquera se caracteriza justamente por isso: É um “Antes do namoro", um “Mini-namoro” sem nenhum beijo nem abraço, porque é só uma preliminar que vai provar se você quer mesmo essa pessoa pra casar, ou te dar a oportunidade de conquistar uma pessoa que está indecisa por você.
Você que gosta da pessoa de verdade vai chamar a pessoa para a paquera, e a pessoa indecisa vai te dar essa chance e poderá sair da paquera se não deseja casar com você sem iniciar o namoro, assim como qualquer desventura ou incompatibilidade vai ser decidida e conhecida ali antes de entrar no namoro.
O que é a Paquera?
A paquera então é o primeiro estágio antes de um namoro sério, por isso o toque e o beijo nunca deve ser um instrumento nele presente. No máximo, se for necessário você demonstrar que ama uma pessoa com alguma carícia para conquistá-la (um carinho mais ousado), pois às vezes é preciso um “jogo sincero de conquista” que carinhos. Então não se pode proibir, mas você deve se conscientizar que está experimentando o início de um relacionamento e deve aprender o autodomínio para o crescimento espiritual através dessa relação, tendo em vista também que: Ainda não foi decidido a firmeza desse relacionamento para que haja uma postura que só será adotada no namoro, ou seja, pra duas pessoas que querem casar.
A paquera preliminar como pensamento de um grupo
A liderança de um grupo deve estimular que não seja feito contatos físicos com liberalidade na paquera, mas sem impor. Um relacionamento de beijos, abraços, e carícias públicas ou ocultas numa relação que não é firme e convicta de um propósito, isto é, quando as duas pessoas não estão decididas uma pela outra objetivando o casamento não deve ter toques. Deve haver até esse ponto somente um relacionamento infantil de expressão de amor, o que chamamos de: Paquera. Seria um amor platônico.
O amor "Eros"
A palavra "Eros" é a palavra: Amor, que nesse contexto significa: “Amor sentimental". O amor sentimental não é um amor incondicional. O amor incondicional é traduzido pela palavra: "Ágape", que podemos definir por um amor espiritual, um amor que não se apoia em nenhum critério que beneficie à você mesmo, mas a outra pessoa por puro amor. Então, dentro de um amor "Eros", pode existir alguma coisa de "Ágape", que é quando você se identifica tanto com uma pessoa, com a aparência dela, com o jeito, com ela, que sua missão é agradá-la, mas isso é uma coisa que só você mesmo pode saber o quanto ama a alguém. Nem toda pessoa que agrada à alguém, ama, e nem todo que ama, ama a ponto de querer ou saber agradar. Um amor pode ser pequeno, ou grande, medido às vezes pelas obras, às vezes não. O que é importante entender é que o “Amor Eros” é criterioso, não é integral, se apoia na imagem e no “Eu” exterior de alguém, o que o faz uma coisa que, sem hipocrisia ao falar, é um pouco egoísta.
Importante é entender que um amor Eros verdadeiro tem dois pontos: "Até que ponto meu coração está ligado a outra pessoa?" (Isso envolve sentimento) e "Até que ponto eu estou disposto a agradar essa pessoa por estar ligado à ela?" (Isso envolve atitudes)
O “Amor Eros” então é gostar de verdade de alguém pelo que ela é, tendo em vista que o Amor Eros se baseia na aparência e no jeito exterior de alguém, e induz você a querer gerar felicidade à esse alguém por causa do efeito que tem a aparência, ou imagem, ou o jeito, ou a soma de tudo isso pra você. E cada pessoa vai ocupar o seu grau no termômetro do “amor sentimental” em relação a cada pessoa com quem de alguma forma se afeiçoar.
O domínio próprio e a má escolha
Algumas pessoas tem uma visão de relacionamento sentimental mais carnal do que outras, sendo relações muito mais puxadas para interesses físicos do que relação de admiração e apreciação da outra pessoa, e devemos respeitar, até porque vida sentimental na sua essência é algo que está apenas apoiado na admiração da aparência e do jeito de uma pessoa. Ou seja, no seu critério mais infrutífero a vida sentimental é uma “vaidade sadia” para alegrar o coração humano, mas é muito importante ter limites, desenvolver domínio próprio, senso de responsabilidade, sinceridade nas decisões, e a obrigação de ser fiel no casamento, pois quem não se dominar na paquera indo direto para o namoro ou casamento pode incorrer num relacionamento sem amor e compreensão, ou um relacionamento puramente carnal: Um relacionamento que é bom por um lado, mas que está ameaçado a fracassar até ver outra pessoa melhor. Tudo isso por uma falta de domínio na escolha que poderia ser verificada no início evitando uma escolha errada e uma visão da vida sentimental carnal e sem domínio próprio, ou a situação de magoar outra pessoa deixando-a.
O desejo sexual e a lascívia
Eu acredito que existe uma diferença entre desejo sexual e lascívia. Todo tipo de liberação de desejo sexual fora de regras estabelecidas por Deus caracterizaria uma transgressão. O desejo sexual está ligado ao ser humano pelo fato da vida sentimental. O homem se atrai por uma mulher e vice-versa, e isso é um estimulo que vai até o desejo sexual. Mas a lascívia podemos entender por um desejo sexual incontido, e até sórdido. Então vamos estabelecer uma diferença entre: Desejo sexual natural, e lascívia.
Desejo sexual é quando eu desejo demais uma pessoa que primeiro eu amo de verdade ao ponto de isso me levar ao desejo, seja parceiro de relacionamento ou alvo da minha paixão. Eu desejo tocar e sentir a pessoa, o pode me levar a transgredir por uma questão de limite moral, ou seja, eu não posso liberar esse desejo da maneira apropriada em todos os casos, então se eu o libero mesmo assim eu estou transgredindo um limite de Deus, mas motivado por uma intenção legítima.
A lascívia, porém, é um desejo incontido de fornicação, ou adultério, associado ao olhar ou a carne, que se sacia ilicitamente na imagem de qualquer pessoa do sexo oposto ou em uma pessoa que eu considero alvo de desejos físicos, mas sem nenhum afeto pessoal: “Amor verdadeiro”.
Eu posso sentir lascívia pela pessoa que eu estou paquerando, e isso pode ser um sinal pra eu saber que não amo muito essa pessoa e não vou me dar bem com ela, pois eu não tenho nenhum tipo de afeto que retribua a outra pessoa o que eu sinto, mas um desejo de satisfazer esse desejo imediatamente, que é outra caraterística da lasciva: A pressa de satisfazer o desejo, independente de afeição, seja pelo olhar, ou pelo desejo físico, numa atitude apressada. Mas isso aí é uma coisa que você mesmo vai julgar: A maneira como você enxerga seu companheiro sentimental.
Da mesma maneira eu posso sentir um desejo sexual por uma pessoa que não está comigo, pelo desejo de tocá-la e de olhá-la, de tê-la, o qual é mais paciente, e envolve afeto: “Amor Eros”, mas pode te levar à uma “transgressão moral”.
É importante entender que uma pessoa solteira tende à lascívia dependendo da pessoa e da vida que ela leva, que é o desejo sexual quando a pessoa em algum momento se deixa enredar por ele e quando o desejo torna-se um olhar impuro ou masturbação. O importante é você saber como dominar seus desejos sexuais, buscando a despeito da fraqueza e até da masturbação, um coração puro, desejando principalmente fugir de qualquer vinculo mental com o adultério (violação de uma pessoa comprometida com outra). E no caso de desejar quem se está paquerando ou namorando, aqui não transgride a consciência, mas a carne quando você pode se meter em problemas com a fornicação. O conselho é sempre ser uma pessoa com planos profissionais ou pessoais, e com ocupações, pois tudo isso serve de escape quando sua mente está ligada a outras coisas que te fazem escapar de coisas sexuais e passar por elas sem se deixar dominar. No aspecto físico quando você libera tuas energias em trabalho e dorme tranquilo para acordar no dia seguinte isso também ajuda a se livrar de questões sexuais que possam culminar em “transgressões morais” ou te colocar em problemas sexuais. Invista sempre em planos e trabalhos que te tragam satisfação pessoal.
Uma ultima observação é que você até pode desejar alguém por lascívia se for lícito você ficar com esse alguém. Você só não pode é olhar ou tocar aquilo não é seu. Lembre-se como o rei Davi cometeu adultério: A principio ele desejou uma mulher de uma maneira errada, quando a viu despida, mas até ali ainda era lícito que ele pudesse ficar com ela, quando porém ele soube que ela era casada, ali ele transgrediu moralmente e se meteu em um problema gravíssimo, que no caso foi um adultério.
Você pode ser feliz e “dar certo” com uma pessoa mesmo tendo começado a desejar a pessoa de uma maneira “errada”. O importante é você entender que isso pode ser um sinal de que você pode não amar essa pessoa e pode ter a mesma atitude outra vez deixando a pessoa que você escolheu anteriormente . Ou seja, o seu amor no caso é menor que o seu desejo, ou talvez não haja amor verdadeiro.
Paquera: o ponto de espera para o namoro sério
A paquera é um exercício de domínio próprio onde você “descobre” se você ama a pessoa de verdade ou não, se gosta pra vida toda ou não, se precisa de outros “apetrechos físicos ou pessoais” além dos que a pessoa já tem, ou se precisa de “Amassos” pra se satisfazer com a pessoa, ou se tudo isso é só um complemento para expressar o que você já sente por alguém independente disso. Então resumindo: A ausência do toque vai mostrar a qualidade desse amor.
A paquera não precisa durar muito tempo se privando de liberdade maior com uma pessoa que você já reconheceu com firmeza que te ama e que você a ama, mas o importante é que dure todo o tempo que for necessário para você saber se gosta de verdade de uma pessoa e se ela gosta de você de verdade também, então não importa se vai durar anos, ou se poucos meses, é melhor ficar anos indeciso numa paquera do que indeciso num namoro, o que já estamos aconselhando que não deva acontecer, pois o objetivo não é impor o limite para atrapalhar, mas estabelecer que a escolha foi feita com sabedoria e firmeza, pedindo conselhos à Deus.
Resumindo: a paquera vai durar todo o tempo que for necessário até eu descobrir que amo de verdade uma pessoa para futuramente me casar, aí eu poderei entrar no outro passo que é o namoro. Fora isso, não há namoro nenhum: Não procurarei toques, nem beijos.
O NAMORO
O namoro é o inicio de um compromisso que vai objetivar o casamento certamente. É o que chamaríamos de: “Noivado”, com tempo indeterminado, porém que deve durar o mínimo possível, porque a missão é o casamento.
Um noivado é um compromisso de casamento antes de ele acontecer. Já estão casados no aspecto pessoal, só falta o laço final (a ligação física) quando há condições financeiras e pessoais de o concluir, porque ligando-se duas pessoas fisicamente pra sempre entra o preceito em que devem deixar a dependência dos pais e viverem suas próprias vidas começando uma nova família.
No noivado não se descobre se gostamos de alguém, mas já decidimos, isto é, estamos casados, só falta a oportunidade. Por isso que o rompimento de um noivado é uma falta de respeito à outra pessoa, e é assim que devemos enxergar o namoro.
Claro que não vamos ser radicais de dizer que uma vez namorando, já estamos casados, ou que não pode separar mais. Na verdade o namoro é um tempo em que ainda se pode separar se não der certo, mas a idéia é que: Quem entra no namoro já passou pela paquera, onde conheceu, conversou e se afinizou. Então você só vai namorar se for pra casar, caso contrário, não entre no namoro.
O interessante é que o namoro é, antes de uma decisão de namorar, uma decisão de querer casar, e é isso que é legal: Você não quer namorar, porque se teu propósito é namorar, você não pode namorar pelo que analisamos até aqui. Mas se você quer casar, aí sim você namora.
O namoro é como uma aliança com benefícios, mas obrigações. A obrigação é amar de verdade e querer casar, e aí você entra nos benefícios, “Beijar e abraçar". Se você não se decidiu seriamente por isso ainda está na paquera.
O rompimento de um namoro
Embora todo relacionamento pode ser rompido, quando se rompe um relacionamento de “Namoro firme", o namoro que estamos dispostos exercer, ou noivado (como estamos falando do segundo passo de quem já decidiu-se por uma pessoa), de certa forma houve uma infidelidade, porque pra eu romper um relacionamento onde eu entrei nele consciente do objetivo final, que é casar, e decidi que quero essa pessoa conversando e convivendo na paquera, e já cheguei a beijar e abraçar uma pessoa (no caso do rapaz), ou cheguei a usufruir do dinheiro, do tempo e do investimento dessa pessoa em mim (no caso de uma moça), se depois de tudo isso eu olho pra outra pessoa e largo um compromisso anterior, isso é infidelidade! Porque no momento que eu olhei pra uma pessoa e convivi um tempo com ela, e decidi que é essa a pessoa que eu quero namorando, se eu rompo com isso, porque olhei pra outra pessoa, eu fiz o que eu nunca deveria ter feito. Eu não posso fazer isso, mas se isso é o que eu quero, é melhor que eu faça mesmo, do que viver enganando uma pessoa, mas eu traí a confiança da outra pessoa. Isso é uma traição! Um adultério! Porque a idéia da paquera é que antes que isso aconteça, eu já devo ter previsto tudo isso.
A vida é assim, eu sempre vou ver alguém que terá algo melhor que aquela pessoa que está comigo, mas eu não posso viver largando uma pessoa e trocando por outra melhor sempre, então a idéia da paquera também é a seguinte: Eu só vou paquerar com alguém que eu esteja querendo pra casar. Por isso que eu vou paquerar, pra conhecer com quem eu pretendo me casar, e eu só vou namorar com que eu vou casar.
A decisão segura e firme
Eu tenho que decidir o que é o melhor pra mim, ou seja, eu não posso entrar em nenhum relacionamento com alguém que não me empolgou, que não me satisfez, que eu não sei se gosto muito, que eu ainda vou aprender a amar, ou que é bom, mas tem coisa melhor, etc... Não! Quando você gosta de alguém de verdade, isso já acontece logo no início, antes de paquerar, e embora o que cativa uma mulher é um pouco diferente do que cativa um homem, é logo no começo, quando alguém vem até você, ou quando você se admira por alguém, ou quando você está procurando alguém, que você tem uma noção do que sente por uma pessoa, e sabe que tipo de afetos levará à uma paquera, que podem aumentar ou diminuir.
No início do interesse por uma pessoa é que você vai avaliar o quanto gosta dela. É nesse momento, antes de entrar numa paquera, que você deve perceber se essa pessoa te encantou de verdade ou se o que você está sentindo é uma atração física e passageira, ou apenas uma atração que acontece entre qualquer pessoa de sexo oposto. Devemos pensar dessa maneira radical: "Se eu não gostei de verdade de uma pessoa pra querer um casamento com ela, então não devo nem posso paquerar".
O ponto chave da escolha certa e a idéia principal para um início de relacionamento é isso: Eu não posso ficar com a pessoa mais bonita do grupo, nem com a pessoa mais legal dessa cidade, nem com a pessoa melhorzinha que deu pra encontrar, nem ficar com a fulana porque não deu pra ficar com a ciclana, nem tentar ver se o fulano muda ou se eu venho a gostar mais dele... Não! Eu tenho que ficar com aquela pessoa que é a melhor do mundo pra mim. Caso contrário eu devo ficar sozinho.
É muito radical essa colocação, e é assim que temos de entender a coisa a princípio. A pessoa que eu vou ficar pode não ser a mais linda candidata a ficar comigo, mas tem de ser tudo aquilo que, se eu tiver, eu vou considerar que encontrei tudo que eu precisava. Isso é estar apaixonado de verdade.
As três situações que levam a paquera
Há três situações para se querer paquerar alguém:
1 Uma pessoa vem a mim e me atrai a paquerar: Eu posso gostar dela ou não.
2 Eu me afeiçoo naturalmente, me apaixono, ou me interesso por alguém casualmente sem ter procurado: Eu posso gostar dessa pessoa de verdade ou só um pouco, por atração passageira.
3 Eu estou escolhendo ou procurando alguém, e essa pessoa pode ser o que eu tenho procurado ou não, mas eu preciso gostar dela de verdade pra querer atraí-la a paquera.
O lado decidido e o lado preventivo da paquera
Quando alguém vem até mim e me atrai à paquerar se eu gosto dessa pessoa de verdade uma responsabilidade passou para mim: Eu aceitei um relacionamento com alguém, sendo assim eu tenho que ter feito isso (de aceita-la), porque gostei de verdade da pessoa. Outra situação é quando alguém escolhe você ou se apaixona por você e quer que você lhe dê uma chance, alguém que insistiu ou te atraiu à paquera, nesse caso você pode deixar claro que pode não dar certo, porque tudo está na paquera ainda.
No caso em que você toma a iniciativa por ter se interessado, ou por ter escolhido uma pessoa, você deve estar disposto a querer um casamento, se não, não deve nem se declarar nem atrair uma pessoa para paquerar para não magoar a outra pessoa depois.
Outra idéia da paquera é que: Se eu tenho que me decepcionar ou decepcionar uma pessoa isso deve acontecer intencionalmente no momento da paquera, onde existe essa consciência de ambas as partes que pode não dar certo. Você deve saber que pode entrar na paquera e se desencantar pela pessoa pela convivência, onde você ficou com alguém que você se atraiu ou que você escolheu, ou que escolheu você e você gostou para algo sério, mas não deu certo por algum motivo, ou a pessoa te desencantou não sendo o que você imaginava no início, mas tudo é uma questão de sinceridade e de propósito.
A liberdade de cada um fazer o que quer
Quando eu vou cativar alguém, vimos à principio que eu tenho de ser radical: "Só devo cativar quem eu gostei de verdade num proposito de selecionar pra mim uma pessoa pra casar", mas é interessante entendermos que nossa vida é administrada por nós, então todo conselho radical, pode ser quebrado, ou não ser seguido totalmente. Mas o conselho aqui é de maneira radical para evitar a perda de tempo e o risco de magoar a outra pessoa, porque haverá momentos em que alguém vai te encantar e você vai querer paquerar com um percentual de indecisão no teu coração, ou a pessoa vai querer você e você vai se deixar levar a dar à ela uma chance, ou você quer ver no que vai dar se relacionando com uma moça mesmo vendo que teu sentimento é pequeno ou não tão completo por ela. Tudo isso pode acontecer, o que é importante é você entender a diferença entre um conselho seguro e uma atitude que oferece riscos de magoar alguém, ou você se atrasar, ou até se meter numa inimizade com a outra pessoa. O objetivo é evitar se deixar levar por alguém que você sabia que ia dar errado, gerando prejuízos pra você, ou para ela, ou te contrapondo contra ela. E Deus é juiz dessas coisas, principalmente se você sabia que ia decepcionar uma pessoa. É isso que devemos vigiar antes mesmo da paquera.
Você pode paquerar uma pessoa gostando pouco dela, mas o importante é você ser sempre sincero e transparente com a pessoa sobre as tuas motivações e sobre a intensidade do que você sente por ela para que ela também escolha se quer você na mesma medida em que você se oferece.
Quando as coisas vão acontecendo naturalmente
Quando as coisas vão acontecendo entre duas pessoas naturalmente, elas podem se deixar levar à uma paquera indecisos sobre o que sentem um pelo outro e sem saber o fim das coisas. Isso acontece quase sempre quando nós somos cativados por alguém a entrar numa paquera sem que nós tenhamos planejado aquela pessoa, ou quando pela amizade achamos interessante “tentar” uma “Amizade sentimental". Duas pessoas vão se dando espaço pela amizade (não pelo desejo onde se um aproveita do outro), mas um interesse sincero onde os opostos se atraíram, num nível de amizade. Nesse caso os dois não estão bem decididos um pelo outro, ou só um só está decidido, ou as vezes os dois não se gostam tanto assim, ou um dos dois não gosta tanto do outros, mas ambos querem tentar alguma coisa. Ou seja, ter uma experiência perto de uma paquera.
Nesse caso não é ruim deixar acontecer, mas é preciso que haja consciência naquele que gosta menos de que o outro gosta mais para que quem gosta menos não dê muito espaço a outra pessoa nem a deixe se iludir. E aquele que gosta mais precisa entender que o outro gosta menos respeitando o rompimento desse acordo. Ou então os dois gostam pouco, mas é preciso que haja humildade, respeito, e compreensão de um para com o outro, pra que não haja briga depois. Seria um acordo, ficando na paquera até que um desejo real de casamento aconteça nos dois, para que só depois disso bem decidido se vá para namoro, e se não fluir, volta-se ao inicio. Tudo feito de maneira limpa pra não haver espaço para tentações, nem para magoar ninguém, nem ninguém usar ninguém, porque se não der certo já se sabia dessa possibilidade no início, e essa paquera também não foi pretexto pra deixar emoções meramente físicas avançarem, algo que é comum em pessoas que não se amam.
Então é por isso que a paquera vem sempre antes do namoro, sempre sem beijo nem abraço nenhum, porque quem ama de verdade nem precisa disso tão rápido, porque o pouco de quem se ama já basta, mas quando não se ama, aí sim precisa-se de outra coisa.
Não se deixar levar por alguém a uma paquera ou namoro sem interesse
É preciso estar atento ao fato de que as vezes alguém aparece nos conduzindo à uma paquera com a aparência de que nos ama, mas com a falsidade de tentar nos conquistar e nos levar até um relacionamento sentimental, sabendo que amamos outra pessoa ou que não a amamos de verdade, promovendo nossa infelicidade ardilosamente, fingindo a amizade, e as vezes com um espírito oculto de uma pessoa que se voltará contra nós até com ódio, ressentimento, ou amargura, porque não teve o que queria. Por isso sempre mantenha firme a tua escolha pessoal e não se deixe levar por ninguém, porque a tua vida sentimental é tua e pertence a você controlar tua felicidade. Respeite sempre os sentimentos dos outros, mas nunca abra mão do que é teu, porque se você tentar agradar à alguém que você não ama nessa área, você se fará automaticamente infeliz.
O melhor pra mim
Eu posso até entrar na paquera sabendo que essa pessoa não é a mais bonita ou legal que eu escolheria se pudesse escolher, e que eu talvez escolheria outra, mas amar de verdade pra paquerar como a gente está estudando aqui é você pensar e saber que existem outras melhores, mas se você ficar com essa você vai estar completamente satisfeito. Ou seja, se eu encontro alguém que é o melhor pra mim, independente da oportunidade, se vai aparecer outro melhor depois, não pode me interessar mais, porque só vai me interessar se essa pessoa não foi o melhor que eu escolhi pra mim. Se alguém é o melhor pra mim, acabou as outras pessoas. Porque ainda que apareça outra pessoa melhor ou com algo melhor, eu renuncio (não pelo esforço, mas pela boa vontade), porque avalio que já tenho um alguém que é “Melhor" pra mim ainda que a outra pessoa tenha algo mais, ou seja, mais que a pessoa que está comigo. Somente assim conseguiremos ser fiéis: Estando com quem a gente ama de verdade.
É importante sempre escolher uma pessoa pelo elemento de gostar ou amar de verdade, porque nunca terá fim as qualidades que veremos em outras pessoas. Mas se eu deduzo que outro alguém é melhor ao ponto de eu querer largar essa que ficou comigo, é porque eu ainda não tinha encontrado alguém que era o melhor pra mim, mas eu fiquei com alguém que não era o melhor pra mim (ainda que seja uma pessoa belíssima), e esse “desencanto" na verdade não foi desencanto por quem estava comigo, porque o que estava comigo ainda não era "tão melhor assim" pra mim.
Isso costuma acontecer quando eu escolho a melhor pessoa que tem disponível ao invés de esperar aquela pessoa que eu vou “Olhar” e dizer: “Com essa pessoa eu não preciso de outra ainda que seja melhor que essa”. Caso contrário, eu sempre vou encontrar alguém melhor depois de quem eu fiquei, porque fiquei com alguém pela ansiedade, pela pressa, ou pelo medo de não encontrar alguém especial, e assim vou estar sempre com a idéia de trocar de pessoa.
A idéia é você saber esperar aquilo que você realmente quer e não tocar em nada que seja metade do que você entende por algo completo pra você.
O amor fraco ou namoro de encosto
Você jamais deve atrair ou conquistar uma pessoa para a paquera com pouco interesse (exceto no caso que já vimos acima). Primeiro porque no caso de uma moça que quer um compromisso sério, se você relatar essa proposta de que gosta dela pouco, ela dificilmente vai aceitar entrar numa relação com você, ela pode até ficar até chateada com você por você ter ido até ela com essa proposta. No caso do homem, ele pode aceitar que uma mulher o atraia para a paquera com pouco interesse se ele gostar da moça, porque ali ele te uma chance, mas o que o homem nunca aceita é esse procedimento num namoro, porque o homem é “ciumento” e não aceita ser traído, a menos que ele esteja disposto a tirar uma vantagem com você.
Estamos contrapondo em todo esse estudo relacionamentos sem propósito. Pra entrar numa paquera com essa parcialidade, no caso do rapaz, ele teria que estar com a intenção de enganar a moça, e depois poderá largá-la por outra, por isso que estamos reprovando isso desde o início. A mesma coisa a mulher que namora com a intenção oculta de estar indecisa por outro rapaz ou pensando em largá-lo depois ...Nem entre no namoro com um rapaz com essa intenção, porque homem não aceita esse tipo de coisa.
Então se você está indeciso, sendo levado por um sentimento que não é completo, ou prevendo magoar alguém depois, é errado você atrair, seduzir, ou conquistar essa pessoa. A atitude correta nesse caso é você nunca se declarar (no caso do homem), nem se insinuar atraindo (no caso da mulher) a pessoa que você sabe que não te empolgou de verdade. Mas se você deseja “tentar” se aproximar da pessoa, deixe as coisas acontecerem naturalmente. Se há uma proximidade, um diálogo... Deixe acontecer, mas não provoque a situação. Assim a pessoa vai notar ou perceber qual a sua motivação em relação à ela. Se ela vier a gostar de você ela vai notar que o seu sentimento está mais em função dela gostar de você do que de você ter a iniciativa de gostar, e não vai se sentir magoada caso as coisas aconteçam e vocês fiquem juntos. Mas se você atrai a pessoa, você cria altas expectativas ou engana a pessoa. E se por ventura não há oportunidade de diálogo com a pessoa nem proximidade, então você deve se dominar e compreender que se você não ama alguém de verdade, não deve cativá-la para se sentir aliviado, se encostando ou usando alguém.
Não é aceitável que uma moça esteja com um rapaz usando do seu dinheiro dos seus planos, do seu tempo, uma vez que ele quer um casamento sério com uma mulher fiel, e é mais reprovável ainda ele ser largado por uma garota que se aproveitou dele esperando alguém melhor enquanto ainda estava com ele. Também não é aceitável que um rapaz beije, abrace, iluda, ou use uma moça, e depois descubra outra melhor que ela e a largue depois de ela ter confiado sua vida e seus sentimentos.
O desencanto no namoro pode acontecer, mas quando vem resultando de uma escolha com “intenção parcial” desde a paquera, é uma fraude com a outra pessoa que deveria ter sido observada no início. E Deus é juiz dessas coisas.
O medo de não encontrar a pessoa certa
Algumas pessoas realmente temem não encontrar a pessoa certa ou temem ficarem sozinhos pra sempre, por isso que se dão a relacionamentos não duradouros, ou agindo com deslealmente com a outra pessoa por essa razão.
Pessoas belas de aparência podem escolher com mais facilidade a quem querem, e pessoas não tão belas se sentem às vezes muito preteridas. A natureza humana sempre busca o que mais bonito, ou melhor, por tendência de objetivo, e a pessoa com pouca beleza muitas vezes não é aceita por alguém com beleza. Na verdade Deus fez a mulher com uma mentalidade diferente do homem justamente pra que não haja tanto essa desigualdade. Ou seja, é comum pessoas bonitas se agradarem ou buscarem pessoas bonitas, e pessoas não tão bonitas buscarem pessoas não tão bonitas pela própria natureza humana. Mas a diferença entre o que a mulher espera do homem e o que o homem espera da mulher faz com que tenhamos surpresas, onde moças bonitas conseguem enxergar algo num rapaz não tão bonito (quando a escolha é sincera), e um rapaz belo pode agradar-se de uma moça não tão bela (embora seja mais difícil).
O importante é confiar em Deus e buscar encontrar a pessoa certa. Às vezes temos que ser ousados pra esperar. Pessoas bonitas às vezes fingem ter ousadia pra ter quem querem quando na verdade atraem pela aparência (o que é mais fácil). Do mesmo jeito quem não tem beleza às vezes finge ter ousadia pra terem quem quer, quando na verdade não acreditam que podem ser felizes com quem realmente querem e ficam com quem apareceu. A pessoa que tem realmente fé espera o melhor de Deus só decide pelo que é verdadeiro pra ela, porque Deus tem a pessoa certa pra cada um, seja você uma pessoa bela ou não.
O interessante é que Deus jamais terá pra você o que pra você não é o melhor. Deus tem o melhor pra cada pessoa e você deve buscar esse melhor com bom senso (sem “olho grande”) sabendo quem você é, mas sabendo ser verdadeiro e exigente segundo a tua fé, e paciente, pois tudo é possível pra Deus.
Havia namoro na época da bíblia?
A bíblia vai mostrar que qualquer tipo de contato físico só é devido à casados, seja beijo, seja abraço. Um exemplo interessante disso é quando o rei dos filisteus, Abimeleque, avista Isaque acariciando Rebeca, e o texto faz questão de dizer claramente que Isaque era casado com Rebeca, e aí sim estava lhe fazendo carícias. O texto diz: “Olhou Abimeleque pela janela e via Isaque acariciando a Rebeca sua mulher". E essa é a grande verdade.
Essa exceção no namoro só deve existir, porque pra você não perder uma pessoa até um casamento, por causa do tempo e das situações da vida, e de outras pessoas, é preciso um certo contado, até porque no contexto da bíblia um homem só procurava uma mulher na hora exata de casar, então não havia namoro, havia um curto noivado, e a cultura judaica era toda baseada no temor à Deus, na submissão e no cuidado dos pais, sendo que todo homem comprometido era rapidamente reconhecido como tal, bem como uma moça prendada e submissa que seria fiel ao marido, era logo percebida, e por causa das leis rigorosas do povo e da educação contra o adultério. Era uma cultura onde todos tinham oportunidades iguais de fazerem tudo certo, diferente dos dias de hoje. Por isso que não havia namoro.
No entanto, precisamos colocar no namoro somente aquilo que vai ser útil e objetivo, mais pela questão funcional do que emocional, ou seja, beijar e abraçar como estratégia de conquista, preservação, e expressão do amor para outra pessoa, e não um elemento de escape de ansiedades, porque assim pode se tornar uma coisa com tendência a darmos brecha à fornicação, que dependendo do caso, pode trazer problemas.
O tempo de um namoro até casar
O tempo de um namoro pode ser meses ou até anos, mas a idéia principal é que eu não estou ali pra ver se vai dar certo, mas eu já estou decidido, então se eu não caso logo com alguém tendo a idade pra isso e os recursos, tem algo errado. É aí que entra o namoro não como um encosto, mas só pra quem tem compromisso.
É aprovado que alguém possa estar numa paquera demorada que tem a aparência de uma amizade sabendo que pode recuar dessa posição estando consciente ambas as partes de que esse compromisso não é firme, e por isso não há um envolvimento físico. O que não é bom são relacionamentos de encosto, onde vai haver uma traição camuflada de “Namoro que esfriou e partiu pra outra” magoando a outra pessoa. Isso é totalmente errado e deve ser considerado traição. Então namoro tem o beijo e o abraço pra quem deseja casar e vai casar.
Há pessoas que namoram muito tempo e nunca casam e dizem que não estão preparados. Um namoro que vai se empurrando com a barriga sendo que já deveria ter acontecido o casamento pode ter alguma coisa errada. Acontece que o rapaz vai se consumindo de ciúme e sendo criticando pelos outros como ciumento quando na verdade é a garota que tem de tomar uma posição e entender que o ciúme dele é uma atitude de objetividade para não perder uma mulher a quem ele se apegou. Ou seja, ou casa porque ama, ou separa porque não ama. A mesma coisa o rapaz que tem a seu lado uma garota infeliz, pois ele a trata com desprezo levando-a como uma carga, olhando ou cobiçando outra que ele não pôde ter, e não casa com ela. Isso é uma falta de posição associada com o desrespeito a outra pessoa. Porque em ambos os casos, depois que o infiel vai embora ser feliz, o traído fica infeliz e ainda tem de engolir sem poder reagir de forma nenhuma contra isso, e as vezes se levantam parentes defendendo o infiel e abafando a revolta justificada daquele que foi o traído.
Idade mínima pra namorar
Em casos que os jovens tem menos de 18 à 20 anos pra baixo eu digo que essa coisa de beijos e abraços não deve acontecer aconselhando num contexto de grupos de jovens, educadores, ou pais, porque não cola bem crianças e adolescentes beijando na boca na minha opinião, antes o jovem deve crescer em seus propósitos desenvolvendo domínio pra se aguentar o máximo que puder, assim será um adulto disciplinado, não egoísta, de temor à Deus, que evitará e não provará coisas ruins em sua vida, tanto sentimental, como social.
Se eu não tenho uma boa idade para tocar uma outra pessoa (como estabelecemos no mínimo como inviável um namoro com toques e beijos dos 18 à 20 anos pra baixo), então eu permaneço na paquera, pois não cola nada bem adolescentes terem relação de beijos e abraços, tendo em vista que quem namora ainda que sem toque por causa da idade, deve ser grato à Deus por ter namorada, pois quem não tem namorada enfrenta um conflito ainda maior.
O namoro puro
Todo namoro tem um espaço de tempo até um casamento. Algumas pessoas se sentem mais motivadas a se afastar dos desejos sexuais tendo por consolo a possibilidade de estar namorando, ao passo que com outras pessoas já acontece o contrário, quando namoram é que se sentem tentados aos desejos sexuais. Então se namorar (beijar e abraçar) faz eu me sentir tentado a transar, eu devo exercer um namoro nos moldes de uma paquera como vimos. Nesse caso eu posso estar decidido por quem eu quero, mas eu estou agindo de acordo com minhas fraquezas para não adiantar o momento de transar com a pessoa antes de casar.
Os casamentos da bíblia
O casamento pela bíblia funcionava de maneira rápida. Havia dois processos no casamento pela bíblia: O noivado, que é o casamento já anunciado antes de acontecer, onde havia uma festa de uma semana antes, e o casamento imediatamente depois (como vemos na bíblia o casamento de Sansão), ou uma aliança anunciada em curto período esperando o casamento (como vemos no caso de Maria que estava aliançada com José para casar-se depois).
Na bíblia não havia namoro, nem paquera, e também a mulher não escolhia nem tinha a iniciativa por um homem pra casar, embora a decisão final pudesse vir dela. Um homem escolhia uma moça, e ela juntamente com seus pais poderia aceitar ou não esse acordo (como vemos no casamento de Isaque e Rebeca quando ela é escolhida por Eliezer para Isaque, e também no caso de Sansão). Ou então a moça era oferecida pelos pais a um rapaz de confiança (como vemos Labão aceitando dar sua filha a Jacó evitando entregá-la a outro, e como o apóstolo Paulo aconselha aos pais sobre em que momento entregar suas filhas ao casamento). Então a idéia era também de que “a mulher iria ser dada à um homem”, então ela aceitava ou não. A mulher não era conquistada por um rapaz num namoro, mas havia um acordo, uma “paquera comportada”, mas só no casamento é que o relacionamento físico seria o único atrativo que traria gratificação à eles, bem como a vida financeira que o homem tinha a oferecer à essa mulher.
Isso acontecia assim porque a mulher foi criada por Deus originalmente com pouca sensibilidade visual acerca do homem, ou seja, a mulher tem a capacidade natural de se apegar a qualquer homem independente de uma atenção excessiva à aparência (embora a mulher tenha senso de escolha e critérios pessoais em relação à aparência também). No caso do homem, originalmente ele sempre escolhe a mulher e a mulher o aceita ou não. As situações relativas de iniciativa, seja do homem ou da mulher, não desfazem a origem. Tudo que uma mulher tem a oferecer à um homem é sua beleza e tudo que a faz feminina. Tudo que um homem tem a oferecer à uma mulher é o relacionamento do leito e cuidar dela materialmente. Essa é a natureza do homem e da mulher criada por Deus, por isso que antigamente as coisas decorriam dessa maneira.
O CASAMENTO
Falar sobre namoro e casamento é assunto para um outro livro, mas até aqui a gente entende que o casamento resultou de um processo de vivência e domínio próprio que fez com que você tomasse uma decisão consciente, e se essa decisão não é consciente, pelo que estudamos, não deve nem ter saído da paquera, nem entrado no namoro.
CAPITULO 2
As três partes de uma pessoa na vida sentimental
APARÊNCIA/ PERSONALIDADE/ CARÁTER
O que vamos conhecer primeiro numa pessoa?
A APARÊNCIA!
No que diz respeito a escolher uma pessoa seja homem ou mulher, por que a aparência tem de ser a primeira coisa a avaliar?
Porque é a primeira coisa que vemos na pessoa.
Então é o que vai ser aprovado ou desaprovado logo no inicio.
Se você vai escolher uma pessoa, imagine que você vai comprar um carro sem o ver antes, então o dono da loja fala de como é o potencial do carro (caráter), depois fala de seus recursos modernos (personalidade), mas quando você vai ver o modelo exterior, não gosta. Não é assim que acontece! Primeiro vemos o que está numa pessoa por fora, porque é uma impressão imediata e direta, e aos poucos vamos conhecendo por dentro. Isso é para o homem e para mulher que vai “escolher”, porque o olhar é a primeira coisa que vai entrar em contato com a pessoa em termos de análise, ainda que o homem seja mais visual e a mulher mais relacional.
A avaliação da aparência
No caso da mulher, há uma coisa interessante: Muitas vezes ela vai desprezar um homem por causa da aparência nas primeiras vezes, mas depois de conhecê-lo e se apaixonar, é que ela pode vir a julgar a aparência com uma outra visão, como algo secundário. Enquanto que o homem é mais decisivo com relação à aparência, porque a mulher é menos visual que o homem, ou seja, o homem quando vê uma mulher que gostaria de casar, ele no olhar já pensa: “É essa que eu quero”. Então para o homem a primeira impressão, que é a visão da aparência é o fator decisivo para ele escolher uma moça. Já a mulher pode não se impressionar muito com isso inicialmente, mas ela costuma pensar mais ou menos assim: “Eu gostei da aparência, não achei ruim”, isso porque ela vai ver se o rapaz é o que ela quer mesmo pela personalidade após uma identificação com a aparência.
É possível que você (seja homem ou mulher) tenha a aparência como algo secundário e outras coisas te chamem mais a atenção à princípio, onde alguém passando por você simplesmente não te chamará a atenção. Mas quando você é aquele que escolhe ou que toma a iniciativa (seja você homem ou mulher. Embora seja próprio do homem tomar a iniciativa), mesmo que a aparência não seja o mais atrativo pra você (seja você homem ou mulher, embora isso acontece mais com as mulheres), você tem que ter uma definição de avaliação da aparência que seja aceitável logo no início pra dizer: “Com essa pessoa, pela aparência, eu aceito ir até ela e me declarar, porque pela aparência eu me casaria com ela".
Pode acontecer que conhecendo uma pessoa, depois de avaliar a aparência ela não seja o que você queria (isso é mais comum acontecer com a mulher), mas você não foi até alguém que não te agradou totalmente na aparência para desprezá-la depois, você previu sua atitude até onde deveria e poderia prever.
A importância da aparência para o homem e para a mulher
A mulher tem uma atitude com relação a aparência masculina que é menos emotiva que a do homem, mas a aparência da mulher para o homem é o que mexe com as emoções dele: É o ponto chave em que um homem é fisgado por uma moça, e isso não depende dela fazer alguma coisa, mas de ela ser o que ele quer contra a própria vontade dela mesma. A visão para o homem é um elemento que atribui sempre ao homem a iniciativa de sempre escolher qual moça ele quer conquistar ou atrair. Já a mulher tende a se deixar emocionar mais com a atitude do rapaz do que por sua aparência.
O homem tem por natureza o fato de sentir-se atraído por uma mulher à quem ele quer demonstrar algo à ela. Já a mulher, como ela não foi feita para atrair, quando ela deseja atrair, ela por não ser hábil em conquistar (e ainda que seja ou tente não terá o mesmo efeito, porque o homem não possui o estimulo de ser conquistado) ela vai se insinuar justamente com a beleza, para provocar a atenção do rapaz.
A mulher observa a questão da aparência, mas de uma maneira geral: Se ela vê que o rapaz tem boa aparência, ela nota isso e pronto, é um ponto de vantagem, mas não é um fator determinante. Então é comum uma mulher ficar apaixonada pela simples beleza de um rapaz, mas isso poderá se tornará secundário depois no coração dela.
A aparência sendo elemento secundário para a mulher
A mulher quando decide procurar um rapaz obviamente ela quase sempre faz isso através da aparência, por causa da distancia, pois o pouco envolvimento relacional com uma mulher é o espaço que faz com que ela olhe para aparência mais do que para a personalidade e conteúdo relacional do homem. Quando a mulher está longe de rapazes ela tende a se apaixonar pela visão também, mas quase sempre pelo rapaz mais bonito do ambiente (porque eu poderia dizer que a mulher tem pouca sensibilidade visual para identificar critérios senão os mais notórios). Ou a mulher pode observar um determinado rapaz com critério e se encantar pelo rapaz que mais lhe agradou no contexto da aparência exterior, o que seria o rapaz que ela se identificou de verdade, mas nesse caso a aparência ainda é apenas um fator inicial e não decisivo.
Para a mulher, no caso de ser escolhida, vindo o rapaz até ela, é como se a mulher fizesse as coisas ao contrário do homem por causa da natureza dela: Ela vai acabar atentando primeiro pro que o rapaz está oferecendo (personalidade) antes mesmo de atentar para aparência, por isso que quando vemos hoje em dia uma mulher escolhendo um homem (uma vez que a mulher não tem a natureza de escolher, mas de esperar ser escolhida), ela vai ter que avaliar o rapaz primeiro pela aparência por uma questão de lógica, porque a visão é o primeiro ponto de contato. Mas nesse caso em que o rapaz está agindo, tendo a iniciativa, os outros atributos de personalidade vão se manifestar logo no inicio para com a moça. Por isso que a mulher muitas vezes vai excluir um rapaz à primeira vista por causa da aparência, mas isso não significa que se o rapaz mostrar algo pra moça em termos de personalidade ela não vá ficar com ele depois. Por isso que um rapaz nunca deve sentir-se derrotado por ter sido rejeitado pela visão da mulher.
Em alguns casos a mulher rejeita pela visão porque não se identifica mesmo com a pessoa. Pode ser que o que o rapaz tenha a oferecer em outros atributos excetuando a aparência seja tudo que a moça buscava, e isso mude a visão dela totalmente acerca da primeira impressão que ela tinha da aparência do rapaz. E às vezes a confiança do rapaz em seu potencial e no que tem a oferecer à moça, a despeito da aparência é a maior força que ele tem.
A aparência do homem só consegue impressionar a mulher emocionalmente, a principio, quando possui algum elemento exótico, por exemplo: Um rapaz alto e forte, um rapaz com beleza feminina, um rapaz com aparência de valente, um rapaz que se expressa bem visualmente...Note que a aparência está associada com um elemento de “personalidade”. O mesmo acontece com relação a personalidade, as vezes o rapaz pensa que tem de ser uma artista pra conquistar uma moça, mas não é assim, basta ele ser original, ser ele mesmo, ele vai alcançar a moça que se agrada dele do jeito que ele é. Às vezes a própria timidez ou introversão já é um atributo que causa admiração.
Decidindo por alguém na questão da aparência
Essa deve ser a primeira coisa que vamos avaliar como agradável pra nós e isso tem de estar bem decidido.
A questão não é a pessoa ser bonita, mas ela ser bonita pra mim de um jeito que eu aceite, e não só aceite, mas queira essa pessoa pra toda a vida sem necessitar de outro elemento da aparência de outra pessoa, mesmo vendo pessoas mais bonitas. Pois agindo assim, quando eu ver alguém que eu considere melhor que aquela pessoa, eu vou analisar que já tenho ao meu lado alguém que “na aparência” é o que eu preciso: Mesmo não tendo aquele elemento exótico, ou beleza de outra pessoa, eu já tenho o que eu preciso, e é por isso que vou renunciar outra pessoa.
Essa estória de ficar com uma pessoa sem gostar da aparência dela pode ser um engano. Se você fica com uma pessoa que não a acha “bonita pra você”, ou que você tem um desgosto com relação a aparência da pessoa, quando aparecer outra pessoa que seja do jeito que você quer na aparência gostando de você, somando isso com os outros elementos que você já apreciou ou buscou nessa pessoa que está com você, isso pode ser uma tentação pra você abandonar essa pessoa. É claro que no caso da mulher muitas vezes é estranho ela avaliar o rapaz que ela gosta como “bonito”, porque a maioria dos rapazes, por mais bem aparentados que sejam dificilmente podem ser qualificados como bonitos, porque a “Beleza masculina” tem outra intenção, por isso que essa palavra: “Bonito” não soa muito bem pra o homem, mesmo quando o rapaz é de boa aparência. Então a questão é você gostar ou aceitar completamente de todo o estereótipo da aparência da pessoa.
Seja sincero consigo mesmo, seja a pessoa bonita ou não, tem que ser bonita pra você.
O que vamos perceber ou conhecer numa pessoa logo depois de olhar a aparência?
A PERSONALIDADE!
Personalidade é como a pessoa faz as coisas, o que gosta, como ela é, o jeito de falar, etc... Vamos conhecer a personalidade de alguém observando visualmente esse alguém, convivendo, mas como aqui estamos falando de “escolher” uma pessoa, devemos observar visualmente a personalidade da pessoa no ambiente dela pra depois elegermos essa pessoa e assim conviver com ela conhecendo-a melhor.
Todo envolvimento sentimental envolve “ser escolhido por alguém”, ou “escolher alguém”. No ato de escolher alguém temos duas situações: Uma é quando estamos à procura de alguém e observamos várias pessoas até encontrar alguém, e a outra situação é quando você não está escolhendo, mas alguém que não te escolheu te chamou a atenção: Você se interessou ou se apaixonou por alguém. Então a aproximação precisa ser avaliada e decidida por você como viável ou inviável pelos princípios que já estamos falamos.
No caso da mulher de escolher um rapaz (na maioria dos casos, embora haja exceções com certeza), a personalidade é o elemento mais marcante pra ela, isso vai dar contexto à aparência dele.
No caso do homem, a personalidade tem menos ênfase do que a aparência, porque o homem ele detecta na aparência da mulher um atributo principal de personalidade. No “jeito da mulher” apenas se completará um contexto, ou seja, a voz, o jeito de se mover, os interesses, tudo isso vai se contextualizar fazendo essa mulher exclusiva e desejável pra ele tendo como ponto principal a aparência.
Não é bom você ficar com uma pessoa bonita que você não admira a personalidade (seja você homem ou mulher), ou não valoriza, ou não tem nenhum afeto, porque isso pode gerar um desequilíbrio no cotidiano do relacionamento, mas cada pessoa administra sua vida sentimental como quer.
Um homem (e também uma mulher) pode não conviver bem com uma mulher a quem não admira sua personalidade, ou que desvaloriza o seu jeito, ou que não gosta de conversar com ela, ou que a considera chata. É preciso que você saiba disso, observando a pessoa como ela é antes de optar por ela, e então equilibre tudo principalmente antes de escolher pra não magoar a pessoa aceitando a pessoa como ela é com sinceridade. Devemos sempre tomar cuidados pra não magoar as pessoas, porque Deus pesa o que fazemos quando agimos com inconsequência aos sentimentos dos outros, ou com maldade.
Observe a pessoa previamente e de acordo com as tuas expectativas em cada área dessas citadas tenha uma reflexão sobre qual atitude tomar. Avalie se essa pessoa é tudo que você precisa, e se você é capaz de suportar as “debilidades” ou diferenças dessa pessoa sem precisar fazer esforço, pra não se encantar por outra pessoa melhor depois desta, ou abandoná-la.
E o que vamos perceber por último?
O CARÁTER!
O interessante é que o caráter é o mais importante diante de Deus, e é o que vai sustentar todo relacionamento pessoal, mas para o interesse sentimental (físico ou afetivo, na questão homem e mulher), é de fato a coisa menos importante e você só vai poder avaliar por ultimo, depois de você observar o que te interessa no contexto sentimental. Pois não adianta você eleger uma pessoa com um caráter maravilhoso que te fará infeliz na vida sentimental, mas é o equilíbrio entre o teu ser espiritual e natural que nesse momento está, de certa forma, em contradição.
Para uma pessoa de caráter é importante casar com alguém de caráter, mas não deve ser por mera vaidade casar com alguém de caráter, pois não é a mesma coisa que casar com alguém religioso ou com boa reputação diante dos outros. Uma pessoa que faz coisas supostamente espirituais, ou que mantém um comportamento politicamente correto não tem nada haver com uma escolha espiritual. Analisar assim seria uma vaidade: Seria como pegar uma coisa inútil e transformar em algo importante. Escolher alguém de caráter é escolher uma pessoa que seja alinhada com virtudes como: A bondade, sinceridade, respeito, honestidade, e etc... Tanto para que o relacionamento sobreviva como para se ter propósitos sublimes ao longo da vida.
Há certos defeitos humanos que vão tornar insuportável ou impossível um relacionamento sentimental, como por exemplo: Uma pessoa infiel, mentirosa, falsa, briguenta, e etc... E como alguém de caráter não combinará bem casarmos com alguém (seja homem ou mulher) que seja malvado, falso, cínico, traiçoeiro, egoísta, injusto, e etc... Mesmo que os defeitos dessa pessoa não ofendam você diretamente.
Só conhecemos o caráter de alguém, as intenções, os defeitos e qualidades de alguém na convivência. Então é preciso inicialmente observar a pessoa no seu ambiente de convivência e tirar conclusões básicas que vão definir 50% da tua decisão de se aproximar de alguém, ou aceitar uma pessoa que veio até você, pra que depois mais de perto, numa paquera, e com mais segurança (porque você tateou antes de dar o primeiro passo) você saber se essa pessoa é confiável, humilde, sincera, e coisas assim, que são indispensáveis para uma vida de boa convivência, e para propósitos sublimes diante de Deus e ao longo da vida.
Ultimas conclusões
Você pode ter sido escolhido por alguém e deve analisar esses três quesitos na ordem. Ou você pode ter se admirado (se apaixonado) por alguém e deve analisar esses três quesitos na ordem. Ou então você pode estar escolhendo alguém e deve analisar esses três quesitos na ordem.
Ordem de valores para analise na vida sentimental:
1 Primeiro analisamos a aparência.
2 Depois analisamos a personalidade.
3 E por ultimo avaliamos o caráter.
Ordem de valores no aspecto do sucesso do casamento
1 O caráter é o mais importante e é como um alicerce pra tudo.
2 A personalidade é o que vai tornar dinâmica uma relação entre duas pessoas ao longo da vida.
3 A aparência é o que tem uma função de satisfação pessoal.
Ordem de importância sentimental para a mulher:
1 A personalidade ou jeito do rapaz.
2 A aparência ou imagem exterior do rapaz. As vezes a mulher pode por o caráter como aspecto mais importante que a aparência e a personalidade, mas o caráter não tem nada haver com personalidade, mas são os valores que guiam a pessoa. Caráter não tem forma de expressão. Então é preciso entender a diferença.
Ordem de importância para o homem:
1 A aparência, a beleza ou imagem feminina é o que alcança o interesse masculino.
2 A personalidade no aspecto mais feminino (voz, jeito de mover-se, atitudes). As vezes o homem impressiona-se com o caráter da moça, uma moça de bom caráter (fiel, educada, comportada) causa admiração num homem, mas caráter não expressa comportamento, que está no nível da personalidade dinâmica da pessoa.
OS TRÊS TIPOS SENTIMENAIS
É complicado designar perfis de pessoas, mas eu quero estabelecer pelo menos 3 perfis básicos (seja para homem ou mulher), são eles:
1 O decidido
2 O sem critério
3 O olho grande
O decidido: São pessoas que tem uma visão da vida sentimental mais decidida. São aquelas pessoas que só vão se dedicar e valorizar uma relação com uma pessoa quando essa pessoa é exatamente o que elas queriam. Estão quase sempre esperando encontrar alguém certo, e amam quando houve um encanto ou admiração especial, ou quando a pessoa é exatamente como sonhavam ou queriam. Isso pode envolver um ato de se apaixonar, em que “o decidido" ao ver alguém que lhe chamou a atenção, mesmo sem ser o que antes esperava, ao ter aquela pessoa, ele não procurará outra e será fiel à sua decisão. Mas também pode acontecer de “O decidido" sem ser movido por nenhuma “paixão muito emotiva”, ao encontrar com alguém que gostou, olha a pessoa e diz: “É essa a pessoa que eu quero”, e está decidido a ser fiel a essa pessoa.
Essas pessoas recusam quase sempre arriscar namorar com alguém que não lhes cause esse efeito de decisão, e não conseguem se afeiçoar com qualquer perfil de pessoa num relacionamento a não ser aquele que lhes agrade de verdade, seja por decisão pessoal ou por paixão espontânea, porque são determinadas com o que querem.
O ponto fraco nessas pessoas é que geralmente se emocionam demais quando encontram a pessoa que queriam, e isso as vezes não é correspondido, e também são pessoas difíceis de se deixarem conquistar ou mudar de idéia. A vantagem é que só se lançam numa relação pra ser duradoura e a levarão com inspiração e pretendendo serem fiéis.
O sem critério: É a pessoa que ao invés estar escolhendo alguém como sonha, ou ser muito criterioso em não se doar quando não admira totalmente, vão ficando com alguém antes mesmo de estarem decididos por ela. Vão ficando com quem aparecer e for agradando sem muito critério definido. Tem pouca sensibilidade para diferenciar uma pessoa de outra, aceitam diferenças que fogem de limites ou critérios definidos. Não estão procurando coisas grandes demais e se afeiçoam por uma pessoa com facilidade, mas sem se apegarem muito também, e sem ter necessidade de outra melhor naquele momento. Essas pessoas tem muita facilidade de romper uma relação e partir pra outra sem se sentirem lesadas, mas ao mesmo tempo quando escolhem uma pessoa, seja muito encantadora ou não se conformam. Dificilmente rompem uma relação por olho grande, mas se quiserem romper a relação e partem pra outra fazendo isso sem muita “Cerimônia”. Conformam-se com o que tem sem muito medo de perder e sem muita preocupação de encontrar.
O ponto fraco nessas pessoas é que algumas dessas pessoas se envolvem em relacionamentos que não vão chegar ao casamento, mas vão acabar por continuar ficando de pessoa em pessoa. Se aparece alguém que lhes cause encanto querem largar a primeira, porque não escolhem com critério, mas a pessoa que for aparecendo. A qualidade é que não se magoam tanto com uma perda e se dão muitas oportunidades de tentar tudo de novo e se doar a outra pessoa.
O olho grande: É aquela pessoa que quase sempre busca alguém que não tem nada haver com ela, e às vezes não identificam nada de bom com critério ou sutileza, nem na aparência, nem na personalidade, muito menos em termos de caráter.
É importante entender que não é nada impuro você desejar algo diferente, ou mais do que o seu nível, por exemplo: Uma moça gordinha querer um rapaz magro, ou uma moça não tão bonita se afeiçoar por um rapaz bonito, uma pessoa de uma raça querer uma pessoa de outra raça: Isso é totalmente válido, e ninguém tem o direito de julgar ninguém, mas a pessoa olho grande é aquela que tem um procedimento que está sempre olhando para o que é maior ou diferente dela e está sempre desprezando o que está no nível dela, em suma essa pessoa não tem critérios.
Um “Critério recíproco" seria, por exemplo: O rapaz negro que procura uma moça negra, ou o rapaz de aparência oriental que procura uma moça oriental. Um “Critério diferencial" seria, por exemplo: O rapaz de cabelo e olhos escuros que deseja moças de olhos azuis e cabelos claros. Ou seja, a pessoa olho grande não busca um critério seja igual ou diferente, mas cisma com alguma pessoa por olho grande, assim como se outra pessoa tiver mais do que aquilo ou for totalmente diferente, ela vai desejar outra pessoa do mesmo jeito. São pessoas que as vezes simulam amor, mas são egoístas e inconstantes.
A pessoa olho grande se deixa levar muito facilmente pelo que é diferente ou anormal, seja a pessoa mais bonita, seja a pessoa mais carismática, elas seguem as coisas por desejos e não tem nenhum bom senso, nem se apercebem ou se importam se a pessoa tem algum tipo de interesse nela, ou se a pessoa está em algum nível de semelhança com ela, ou se a pessoa está enquadrada em algum parâmetro ao seu gosto.
Essas pessoas podem cismar com alguém do mesmo jeito que podem estar ficando com alguém só por necessidade pra se encostar usando uma pessoa que consideram desprezível mesmo que ela esteja no mesmo nível estereótipo delas. Podem ficar ligadas à alguém, mas podem ir atrás de outra pessoa totalmente diferente. São pessoas guiadas por desejos.
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