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ESGRIMA JAPONESA SIMFUJE
Dedicatória
Dedico esse trabalho ao Senhor Jesus.
Mais um trabalho gerado em meio a lutas, mas com tua ajuda. Mais um presente do Senhor pra mim.
Vejo por uma demonstração de carinho do Senhor a oportunidade e a capacidade de fazê-lo muito mais do que motivo de glória pra mim o fazer, porque a tua mão é que tem me afeiçoado com essas coisas, e à ti sou muito grato.
Protege tudo o que é meu, porque tudo isso é o Senhor que tem me dado.
É a minha riqueza. São teus presentes. O Senhor é tudo isso pra mim.
Obrigado. (Outubro 2010)
Introdução
Será um pouco complexo estudar os movimentos através deste livro mesmo com as ilustrações, e é importante que você entre em contato comigo para tirar qualquer dúvida à semelhança de um ensino à distancia. Fique à vontade para entrar em contato comigo e tirar dúvidas sobre os ensinos e movimentos deste livro.
Esse é um estudo exclusivo, criado e elaborado sem livros, sem mestres, e sem vídeo-aulas através do dom que Deus me deu. Todos os conceitos deste livro são de exclusiva autoria de Jorge Rodrigues e se baseiam numa criação, reflexão, e elaboração individual.
A espada japonesa
Na esgrima japonesa usaremos uma espada longa de um fio segurada com as duas mãos.
Na espada japonesa seguramos com a mão destra a parte de cima do cabo logo abaixo da empunhadura com firmeza e por baixo desta vem a mão menos destra que auxilia a mão destra sem a mesma firmeza. (FOTO 1)
Vamos apontar a mão direita como a mão destra e a mão esquerda como a mão menos destra. Se você é canhoto basta mudar os lados.
É importante entender que a mão esquerda não vai atuar em todos os movimentos, e vai atuar somente para dar firmeza ou auxiliar o equilíbrio do movimento. A mão esquerda precisa compreender essa dinâmica de acompanhar a direita somente para auxiliar os movimentos.
A aplicação do ataque tem sempre dois tempos: A preparação e o disparo, num único movimento. É assim que funciona o uso do ataque. A espada sempre arma primeiro e libera a ação em seguida, sendo dois tempos em um, rapidamente.
As bases
1 Base Curta: Pés paralelos na largura dos ombros, flexionados, um à frente outro atrás em posição curta. (FOTO 2)
2 Base Recuada: Pés paralelos na largura dos ombros, peso dividido entre as pernas com aproximadamente 50% na perna de trás e 50% na perna da frente numa posição larga. (FOTO 3)
3 Base Frontal plantada: Pés paralelos na largura dos ombros, os pés plantados no chão, perna de trás esticada com 40% do peso, e perna da frente alongada com a canela ereta e 60% do peso. (FOTO 4)
4 Base Frontal livre: Essa posição permite um giro maior do quadril levantando o calcanhar do pé de trás. Os pés ficam paralelos na largura dos ombros, a perna da frente fica com 60% do peso e a perna de trás com 40% administrando o equilíbrio numa posição que é instável. Isto é, se modifica, relaxa, ou retorna após a liberação do movimento. (FOTO 5)
O mistério das duas mãos
A mão direita precisa sempre estar firme e agarrada a espada sem nunca perder a firmeza. A mão direita opera todos movimentos e ela não pode nunca depender da esquerda.
A mão esquerda, porém, é auxiliadora da mão direita, auxiliando no direcionamento e no equilíbrio do movimento para que ele seja preciso.
Existem 2 situações na mão esquerda:
1 - Mão Esquerda Leve: A mão esquerda segura a espada com os dedos relaxados e frouxos tocando a espada, sem exercer firmeza, ou envolvendo o cabo com os dedos de maneira delicada, sem atrapalhar a desenvoltura do movimento, controlando somente a direção e o equilíbrio da espada com a mão direita.
2 - Mão Esquerda Solta: Haverá momentos que a mão esquerda terá de se soltar totalmente da espada para que o movimento alcance sua amplitude com a mão direita somente, e o corpo tenha equilíbrio.
É preciso ter atenção ao ato de soltar e segurar a espada corretamente com a mão esquerda para auxiliar o movimento e sem atrapalhá-lo. É preciso usar a mão esquerda para fortalecer ou guiar a mão direita, do mesmo jeito como saber o momento de soltar a mão esquerda deixando a mão direita completar o movimento sozinha. (FOTO 6 e 7)
As duas defesas
1 Subida pela Esquerda com Contra golpe: A espada sobe inclinada pelo lado esquerdo, e desce com um contra golpe diagonal para a direita. (FOTO 8)
2 Subida pela Direita com contra golpe: A espada sobe inclinada para o lado direito e desce com Contra golpe diagonal para esquerda. (FOTO 9)
Ataques frontais
1 A espada fica ao lado esquerdo apontando para frente e desfere um Ataque frontal. (FOTO 10)
2 A espada fica reta ao lado direito apontando para frente e desfere um Ataque frontal. (FOTO 11)
3 A espada fica no meio e desfere um Ataque frontal. (FOTO 12)
Evite golpear e deixar a espada parada, ou ficar parado na posição do golpe, mas após golpear, retorne à guarda ou posição inicial.
Ataques diagonais pra baixo
1 A espada fica erguida na altura do ombro à esquerda e desfere um Ataque pra baixo diagonal para a direita. (FOTO 13)
2 A espada fica erguida na altura do ombro à direita e desfere um Ataque pra baixo diagonal para esquerda. (FOTO 14)
A espada faz um movimento de corte para baixo lançado para frente. Não deixe o movimento fazer o corte para baixo retraindo a espada para trás no fim do movimento, nem gerando desequilíbrios para os lados, nem trazendo o cabo da espada contra o teu próprio corpo causando dano em você, mas deixe a espada seguir o corte para frente.
Ataques diagonais para cima
1 Pelo lado baixo da esquerda para à direita acima: A espada fica baixa apontando para trás e para baixo do lado esquerdo, e desfere um movimento de subida diagonal para a direita. (FOTO 15)
2 Pelo lado baixo da direita para esquerda acima: A espada fica baixa apontando para trás e para baixo do lado direito, e desfere o ataque num movimento de subida diagonal para esquerda. (FOTO 16)
Considerações
Essas posições simbolizam a idéia de preparar a espada antes de golpear, ou uma situação onde a espada ficou em uma dessas posições após ter sido lançada num golpe anterior para disparar o próximo golpe.
Em cada movimento de ataque teremos um desempenho diferente da mão esquerda, como vimos, e essas variações naturais você deve ir descobrindo conforme pratica.
O uso da base correta em cada movimento deve ser descoberto através da prática, sem forçar situações, mas descobrindo qual base vai fluir melhor em cada momento através da naturalidade, e sabendo que uma mesma base pode adotar pequenas variações em cada movimento, pois todos os movimentos são diferentes, bem como o nosso corpo tem pequenas diferenças de um lado pra outro.
As posições de guarda
1 Espada à frente no meio: A espada fica no centro do corpo apontando para cima diagonalmente e para frente. (FOTO 17)
2 Espada à frente baixa: A espada fica no centro do corpo apontando para baixo diagonalmente com braço esticado e relaxado. (FOTO 18)
As posições de guarda propõem que a espada esteja à frente, porque assim você pode recorrer à defesa usando a própria espada, deixando fluir a defesa com naturalidade.
Decidindo uma luta
Quando um esgrimista quer “decidir uma luta” ele se coloca numa posição inicial de ataque posicionando sua espada indicando um determinado ataque como uma guarda, como vimos acima a respeito das posições prévias de cada ataque. Ele obviamente está mais vulnerável para se defender usando a espada por causa da posição da espada, mas isso acontece quando o esgrimista quer decidir o combate imediatamente numa única situação indicando um único ataque seco e preciso. Assim a defesa fica limitada, o corpo poderá reagir defensivamente se esquivando se for possível. A situação torna-se decisiva, inesperada, e arriscada, mas o objetivo é incitar o adversário à um “tudo ou nada”. Será um único momento, fulminante e decisivo. Aquele que posiciona sua espada para “decidir a luta” acredita ter a reação correta no momento em que tomar a iniciativa. (FOTO 19)
Esse exemplo vale dos dois lados.
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